Melhores queijeiros do Brasil: pesquisadores de projeto que leva técnicas de queijos finos a produtores de leite ganham prêmio no Mundial

Iniciativa do Biopark permite aumentar valor agregado do leite; projeto ganhou oito medalhas no terceiro mundial de queijos do Brasil

Kennidy de Bortoli e Henrique Herbert conquistam título de “Melhores Queijeiros do Brasil” em concurso Mundial do Queijo Brasil 2024

O projeto de Queijos Finos do Biopark – Parque Tecnológico no Oeste do Paraná – conquistou oito medalhas no Mundial do Queijo Brasil 2024, realizado em São Paulo no último fim de semana, dia 14 de abril. O projeto trouxe três medalhas de ouro e cinco de prata para Toledo (PR). Além disso, a dupla de queijeiros do Biopark, Kennidy de Bortoli e Henrique Herbert, conquistou o título de “Melhores Queijeiros do Brasil”.

“A conquista no Mundial não apenas enfatiza a qualidade dos nossos produtos, mas também posiciona a região Oeste do Paraná e o Brasil no mapa da produção de queijos finos. Esses resultados abrem caminho para inovações e estabelecem novos padrões de excelência na gastronomia queijeira”, destaca o supervisor e responsável técnico da queijaria Flor da Terra, Henrique Herbert. “Ganhar destaque no Mundial do Queijo foi um grande feito para nós. Mostramos que nossos produtos têm qualidade para competir e ganhar em um cenário global, o que é significativo para a indústria queijeira da região”, complementou o pesquisador do Biopark, Kennidy Bortoli.

O Mundial do Queijo Brasil é um dos principais eventos do calendário queijeiro mundial. O concurso atrai participantes internacionais e avalia os queijos com base em critérios de qualidade, sabor, textura e inovação.

Projeto muda realidade de produtores

Há seis anos, a filósofa Cirlei Rossi fazia experiências na cozinha, buscando resgatar o sabor do queijo que comia na infância, produzido pela mãe e pela nona. Dois anos depois, foi atraída por um projeto voltado para o ensino de pequenos e médios produtores de leite, orientando-os na produção de queijos finos, e assim passou a fabricar os queijos de inspiração francesas tipo Morbier café e tipo Saint Paulin. E, mais recentemente, recebeu do Biopark uma tecnologia de fabricação que foi inspirada na memória gustativa da produtora, o queijo maturado que recebeu o nome Nonna Lúcia, O sucesso nos negócios foi tanto que agora a filósofa se afastou das salas de aula e se prepara para abrir um restaurante em Toledo.

O projeto do qual Cirlei participa é realizado pelo Biopark, no Paraná, estado que é o segundo maior produtor de leite do país, com mais de 12 milhões de litros por dia. Com a intenção de melhoria no valor agregado para a matéria-prima abundante na região, pesquisadores começaram a captar pequenos e médios produtores para ensinar a produzir queijos finos.

“Participei da segunda reunião realizada e desde o início deu para sentir a seriedade do negócio. O queijo tipo Morbier café foi adaptado para o gosto local, quando os pesquisadores substituíram o carvão utilizado na França na composição para o café”, conta Cirlei. “Começamos vendendo para nossos clientes e, depois, expandimos para adegas e mercados, sempre com orientação dos técnicos do projeto de queijos finos. Também comercializamos na Flor da Terra, a queijaria fundada e em pleno funcionamento no território do BIopark. Hoje, meus filhos e marido trabalham no negócio, e empregamos três funcionários”, complementa.

Trajetória parecida teve a produtora de queijos Marcia Ludwig. Ela já produzia queijos frescos e maturados quando iniciou no projeto. Hoje, ela comercializa dois tipos de queijos finos, o tipo Gouda e tipo Morbier Café, e vende na queijaria que possui em Sede Alvorada, na cidade de Cascavel (PR) e, recentemente, recebeu mais outros dois tipos de queijos finos diferentes, que estão em processo de maturação para registro e, consequentemente, comercialização. “Desde o início, o suporte oferecido é completo e totalmente gratuito. O alto valor agregado mudou a realidade financeira da minha família”, afirma Marcia.

Rota dos queijos finos

Segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), mais de 41% da quantidade diária de leite produzida no estado, cerca de 5 milhões de litros, é destinada para a produção de queijo. O levantamento também indica que a maioria dos produtores da região Oeste do Paraná é formada por produtores que possuem entre 30 e 50 vacas leiteiras. Foi com base em dados como esses que surgiu o projeto de queijos finos do Biopark, que hoje conta com 19 produtores que fabricam 20 tipos de diferentes queijos. Até o final do primeiro semestre de 2024, três novas técnicas para produção de outros tipos de queijos devem estar disponíveis para serem transferidas aos produtores.

O pesquisador do Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Queijos Finos (PDI) do Biopark, Kennidy de Bortoli, conta que o projeto começou em 2019 e é gratuito para os produtores, que também ficam com todo lucro da comercialização. “O custo que o produtor pode ter é relacionado à necessidade de alteração ou construção do local onde o queijo será produzido”, explica. “Toda assessoria é por conta do Biopark e do Biopark Educação. Também firmamos importantes parcerias junto a organizações como o Sebrae e Sistema Faep/Senar, para ações de capacitação e desenvolvimento dos produtores. São orientações que vão desde o início, como a avaliação da qualidade do leite, seleção e transferência da tecnologia de queijo que melhor se adapta às características do leite da propriedade, elaboração da embalagem e auxílio na divulgação e comercialização do produto”, complementa.

A análise da qualidade do leite é realizada na propriedade e, de acordo com as características, são selecionadas tecnologias de fabricação de queijos. O produtor, então, escolhe qual se identifica mais para iniciar a produção. Outro cuidado é garantir que nenhum produtor do mesmo município produza o mesmo tipo de queijo, propiciando assim uma maior diversidade de produtos na região. Isso também reforça a construção da Rota de Queijos Finos na região Oeste paranaense.

“Para o futuro queremos aumentar ainda mais a diversidade de queijos disponíveis na região. A ideia principal do projeto é aumentar a renda dos pequenos e médios produtores de leite, através da disponibilização de tecnologias de produção de queijos de alta qualidade e alto valor agregado”, finaliza o pesquisador.

Compartilhar

Contraktor apresenta ferramenta de análise de contratos com IA no Web Summit

A Contraktor, startup especializada em digitalização de documentos, apresenta ao público durante o Web Summit,que acontece no Rio de Janeiro, seu novo produto: o CK Reader. A ferramenta é capaz de analisar centenas de documentos de uma vez por meio da aplicação de Inteligência Artificial, denominada como Inteligência Contratual. A solução gera economia de tempo e custo ao extrair informações para detectar de forma automática, se há, por exemplo, ausência de cláusulas ou falta de padrão nos contratos. 

Com a  expectativa de que o novo produto contribua para dobrar a receita da startup, chegando a R$10 milhões até o fechamento de 2024, a ferramenta obteve sucesso em seus testes iniciais. Em projeto-piloto, foi possível comprovar que uma revisão de contrato realizada por um profissional duraria em torno de 30 minutos, dependendo de sua complexidade, já com o CK Reader, esse tempo cai para apenas 3 minutos. Ou seja, o tempo de revisão de um documento é dez vezes menor quando feita pelo sistema, em comparação com o trabalho de um profissional. Além disso, o nível de acurácia é de 97%. 

“A probabilidade de falha humana é maior que a da inteligência artificial, especialmente no caso desse tipo de atividade, que é cansativa, estressante e toma muito tempo dos colaboradores”, afirma Henrique Flôres, cofundador e gerente de produto da Contraktor. 

Em uma prática comum no mercado, Flôres explica que empresas faziam mutirões para análise de contratos, alocando vários colaboradores em um período expressivo de tempo para dar conta das demandas. “Era preciso uma equipe inteira para conseguir analisar 300 documentos em uma semana, coisa que o CK Reader pode fazer em poucos minutos, deixando os profissionais disponíveis para outras tarefas que não podem ser automatizadas”, explica o executivo.

Além disso, ele também destaca que a organização da “papelada” também pode representar desperdício de dinheiro para as empresas. Uma estimativa do International Association for Contract and Commercial Management (IACCM) aponta que cerca de 10% da receita anual das organizações é perdida por conta da má gestão de fluxo documental. Um outro estudo da Bain & Company, Inc., chamado “Prescription for Cutting Costs”, estima que a margem de perda financeira varia de 6% a 25%. 

Em relação à concorrência, o produto chega para inovar em rapidez, acuracidade e economia para as instituições que precisam otimizar suas operações contratuais. Idealizada para atender todo tipo de empresa que precise lidar com grande volume de contratos no dia a dia, inclusive as de pequeno e médio porte, a solução propõe trazer mais eficiência especialmente às áreas de compliance e auditoria. “Inicialmente, esperamos atingir os segmentos de varejo, agronegócios, construção e incorporação, bancos e financeiras. Mas essa ‘inteligência contratual’ pode beneficiar empresas de todos os setores”, afirma Flôres. 

Compartilhar

Alocação de profissionais de TI é a solução para empresas que precisam contratar profissionais da área

Prática consiste em contratar profissionais de forma terceirizada para atuar nas empresas

A área de Tecnologia de Informação (TI) é muito diversa e ao mesmo tempo complexa. Com isso, empresas que ainda não estão em um estágio avançado de digitalização sentem dificuldade na hora de contratar profissionais qualificados. Por conta da importância estratégica da tecnologia para as companhias em geral, a Gateware, empresa de tecnologia e inovação localizada em Curitiba (PR), oferece o serviço de alocação de profissionais de tecnologia e projetos, prática que consiste em contratar profissionais de forma terceirizada para atuar em grandes empresas.

A coordenadora de recrutamento e seleção da Gateware, Thatyane Costa, explica que, ao invés de contratar um profissional ou uma equipe diretamente, as corporações terceirizam esse serviço e contratam outras empresas, que serão responsáveis por recrutar o melhor profissional de acordo com as especificações solicitadas e valores que o cliente dispõe para tal.

Thatyane ressalta que a empresa que contrata esse tipo de serviço tem inúmeras vantagens. “A alocação profissional, trabalha com técnicas avançadas de recrutamento e seleção, com isso é possível ser assertivo na escolha do profissional. Todo esse processo é ágil e com alto nível de qualidade, uma vez que esse modelo de trabalho proporciona mais flexibilidade. Por fim, como os contratos são feitos por serviços ou projetos, o investimento total é bastante reduzido”, relata.

Além disso, a empresa contratante do serviço de alocação consegue focar no corebusiness, seu ramo de atividade principal, que agrega valor ao seu negócio. A Gateware fica com a missão de encontrar um candidato que se enquadre na vaga e FIT cultural do cliente, fechar contrato e acompanhar o desenvolvimento profissional. É uma entrega rápida, escalável e vantajosa para as empresas contratantes, uma vez que é ofertado um servido personalizado e com SLA competitivo com o mercado.

“O cliente nos aborda e explica o tipo do profissional que precisa. A partir disso, vamos fazer um levantamento para entender a vaga, e depois disparamos para o time de recrutamento, que primeiro faz uma busca em nosso banco de talentos e depois analisa em outros meios, se necessário. Fazemos todo o processo seletivo humanizado e enviamos um parecer de todos os candidatos. Assim que o cliente aprova o candidato, fazemos todo o processo de admissão profissional e explicamos qual será o papel dele dentro do projeto. Depois seguimos com o acompanhamento do desenvolvimento do profissional e fazemos a ponte entre profissional – empresa”, explica Thatyane.

A prática da alocação também promove um ambiente de trabalho mais motivador e produtivo, pois os profissionais são colocados em posições que melhor se alinham às suas competências, promovendo o desenvolvimento individual e coletivo.

“O profissional tem uma gama de projetos que ele pode atuar em diversos segmentos de clientes, o que acaba ampliando seu conhecimento. Além disso, também é possível alinhar os projetos que estão em sua métrica de carreira. Sem contar que os profissionais acabam tendo uma remuneração bem competitiva”, ressalta a coordenadora de recrutamento e seleção.

Para saber mais sobre a alocação de profissionais de TI, acesse: https://gateware.com.br/

Compartilhar

Descubra sete formas pelas quais a IA pode facilitar a vida das pessoas em qualquer lugar

A inteligência artificial é muito mais do que uma ferramenta de escritório para trabalhadores ou um software de produtividade para empresas. Afinal, as pessoas também podem recorrer à IA para obter respostas rápidas quando estiverem fora de casa, tendo ajuda para obter ideias, informações e inspirações onde quer que estejam. 

Uma maneira simples para usar a IA é baixar o Microsoft Copilot gratuitamente em seu telefone iOS ou Android. A ferramenta é capaz de resumir as informações de toda a web e gerar texto e imagens com base em suas solicitações, ou “prompts”, facilitando a pesquisa, o planejamento e a criatividade em tempo real. Abaixo, estão sete maneiras pelas quais a IA pode ajudar a economizar tempo e fazer no seu dia. 

Aprenda sobre as coisas legais que você vê em tempo real 

Digamos que você esteja fotografando flores desconhecidas em uma caminhada ou olhando para a Golden Gate Bridge de São Francisco e queira aprender mais. Normalmente, a pessoa usaria um mecanismo de busca tradicional, descreveria as flores e, em seguida, clicaria em um monte de links até encontrar o que está procurando. 

Com a IA Generativa, é possível economizar tempo e esforço ao tirarem uma foto e fazer perguntas como “quantos anos tem essa ponte?” ou “que tipo de flores são essas?”. O Copilot consolidará as fontes da internet em uma única resposta rápida e fornecerá links de onde obteve as informações, caso você queira se aprofundar mais.Além disso, como o aplicativo é baseado em bate-papo, é fácil fazer novas perguntas com base no que foi apresentado, sem ter que iniciar uma nova pesquisa. 

Obtenha inspiração culinária durante as compras de supermercado 

Ao fazerem compras no mercado, as pessoas podem se deparar com promoções inesperadas de peixe específicos e vegetais frescos. O problema, diante da surpresa, é que a pessoa pode não saber as melhores maneiras de preparar aquele ingrediente desconhecido e não ter tempo para pesquisar blogs e vídeos de comida durante as compras no mercado para se inspirar. 

Com o assistente de cozinha do Copilot, é possível obter receitas e planejamento de cardápio através do upload de uma imagem dos ingredientes em seu carrinho ou na prateleira. Basta escrever ou dizer: “Sou um cozinheiro iniciante. O que posso fazer para o jantar com esses ingredientes?” e o Copilot pode criar uma refeição personalizada de acordo com seu nível de habilidade e preferências alimentares. 

O Copilot também pode te ajudar com informações nutricionais e ideias para substituições de ingredientes. Além disso, em casa, é possível usar a ferramenta para obter uma receita com base em uma foto do que está na sua geladeira. 

Transforme seu telefone em uma agência de viagens 

Você e seus amigos se reúnem para planejar uma viagem internacional muito esperada para fazer compras, comer e beber com qualidade sem estourar o orçamento. O planejamento em grupo pode ser cansativo, mas o Copilot facilita a criação de ideias de itinerário enquanto você curte o momento com seus amigos. Basta dizer ao Copilot os seus critérios: “Vamos a Itália durante seis dias e adoramos arte e carros desportivos. Planeje nossa viagem”, por exemplo, e ele criará rapidamente um itinerário personalizado. A ferramenta também pode dar instruções sobre como reservar bilhetes, fazer reservas e fornecer uma lista de bagagem personalizada. É possível também obter instruções sobre os locais onde deseja ir mesmo quando já estiverem na estrada. 

Faça compras sem estresse! 

Imagine que você esteja testando carros em uma concessionária e se pergunte sobre características do veículo que o vendedor não lhe disse. Ou esteja em uma loja de departamentos tentando descobrir se uma máquina de café expresso   é mais barata em outro lugar. O Copilot pode ajudar você a pesquisar especificações, comparar preços e eliminar a sobrecarga de informações estressantes. 

Você pode pedir para que a ferramenta “crie uma tabela dos carros compactos mais bem avaliados classificados por preço e recursos”. Ou que analise uma foto daquela máquina de café expresso, ou qualquer item que deseja comprar, e forneça uma lista de preços e lugares para comprá-la ou produtos semelhantes. O Copilot também pode responder a perguntas específicas sobre um produto e fornecer resumos do que outras pessoas estão dizendo sobre ele online. 

O Copilot também pode criar ideias de presentes para quando você estiver no shopping, como jogos populares para sua sobrinha ou presentes econômicos para o seu amigo que ama ao ar livre. 

Faça suas tarefas mais rapidamente

As pessoas têm uma longa lista de tarefas em casa, como consertar uma torneira com vazamento ou remover uma mancha de óleo da camisa, mas não têm certeza de como fazer isso da melhor forma possível. O Copilot em seu telefone é um guia de bolso útil, esteja você em uma loja de utensílios ou muito ocupado em casa para sentar com um laptop. 

Você pode obter instruções claras e um passo a passo para tarefas comuns apenas perguntando “Como faço para trocar o óleo do meu carro?” ou “Como faço para remover um parafuso desgastado?”. É possível pedir instruções específicas para a marca e o modelo do seu carro, e o Copilot irá revisar e resumir o conteúdo para que você não tenha que ir atrás do manual. Ele também incluirá links, artigos, imagens e vídeos, caso você quiser mais informações. 

É possível também usar fotos para resolver problemas, como descobrir o que há de errado com sua planta murcha. Basta enviar uma foto e o Copilot fará previsões treinadas para identificar a planta, o que a deixou doente e como cuidar dela até que ela recupere sua saúde. 

Aumente seu desempenho nas redes sociais 

Imagine que você esteja na praia tirando fotos incríveis para compartilhar nas redes sociais, mas não consegue criar uma legenda interessante. Ou você está lendo uma longa notícia em um café e quer postar sobre isso, mas gostaria de usar um resumo rápido. 

O Copilot pode despertar sua criatividade escrevendo sugestões de legendas para fotos e resumindo artigos. Você pode pedir que ele escreva uma linha espirituosa para uma foto de seu gato, uma hashtag irônica sobre o clima do dia ou um resumo de uma frase de um artigo que você acabou de ler. 

Com prompts simples como “torne divertido” ou “seja mais descritivo”, eles podem refinar facilmente seu conteúdo para tom, humor e mensagem sempre que sentirem vontade de ser criativos. 

Obtenha ajuda para escrever uma mensagem de texto ou e-mail complicado 

Você está em um restaurante esperando por seu amigo que está sempre atrasado e tenta escrever uma mensagem no tom certo sobre sua preocupação e aborrecimento. Ou está viajando a trabalho e precisam enviar um e-mail cuidadosamente redigido para seu chefe sobre um projeto que deu errado. 

Quando escrever parecer difícil, o Copilot pode ajudá-lo a começar e polir suas palavras. É possível dizer à ferramenta o que quer dizer e ela iniciará um rascunho para você. Ou é possível incluir o que você já escreveu e pedir ao Copilot para verificar a gramática e a ortografia, ou torná-lo mais casual, profissional, engraçado ou o tom que deseja. 

É claro que a IA não é capaz de esticar o tempo para seu amigo, ou lavar roupa e fazer o jantar, mas pode tirar algumas tarefas tediosas da sua frente, para que você tenha mais tempo e energia para aproveitar as coisas que importam. 

Compartilhar

Hotmilk lança desafio que estimula o uso de IA para validar desenhos técnicos 2D

O desenho técnico 2D é uma das mais importantes representações na hora da produção de uma peça, máquina ou mecanismo. Porém, sua validação ainda é feita quase de forma manual, com variável humana, o que pode levar à refação de diversas etapas.
 

Para vencer estes desafios e dar celeridade aos processos de produção, o Hotmilk (ecossistema de inovação da PUCPR) está lançando uma proposta: apresentar soluções que utilizem a Inteligência Artificial para verificar as regras nos desenhos 2D (formato TIF) de forma mais automatizada e rápida.


“Queremos soluções que contemplem esta adaptabilidade e que tragam velocidade e tecnologia a estes processos que ainda contam com muita interferência humana”, comenta Lucas Ferreira, Startup Hunter do Hotmilk.


Podem participar empresas e startups de qualquer segmento e parte do mundo. Interessados têm até 19 de abril para inscrever a sua ideia AQUI.

Compartilhar

Syngenta disponibiliza US$ 1 Bilhão para operações de Barter na safra 2024/25

Syngenta, líder global no desenvolvimento de tecnologias e soluções para a proteção de cultivos, estima alcançar US$1 bilhão em comercializações de barter durante a safra 2024/25. O principal foco da campanha, intitulada Barter em Campo 2024, está concentrado nas operações para agricultores de soja, milho, algodão e café. Em 2023, a companhia alcançou aproximadamente US$850 milhões em negociações para esse tipo de comercialização.

A principal novidade para esse ano é o lançamento da modalidade Barter +, ferramenta que oferece proteção do preço mínimo da commodity e permite que uma valorização futura do preço se transforme em créditos para os agricultores. Além disso, a empresa segue com as modalidades tradicionais de troca, na qual o produtor recebe os insumos necessários para o manejo da lavoura, podendo adquiri-los por meio da entrega de parte da produção agrícola, colhida ainda na safra 2023/24 ou na seguinte.

“O movimento Barter em Campo 2024 reforça o nosso posicionamento de estar ao lado dos produtores não apenas enquanto líder global no desenvolvimento de tecnologias agrícolas, mas também oferecendo soluções financeiras que proporcionem vantagens e segurança na operação e no travamento dos custos para o processo produtivo para grandes, médios e pequenos agricultores. Pretendemos rodar o Brasil promovendo essa oferta, como forma de apoiar o agricultor não apenas com as nossas inovações em produtos, mas com nossas soluções completas que envolvem serviços financeiros diferenciados, a exemplo do Barter +”, destaca Henrique Franco, Diretor de Cultivos e Campanhas da Syngenta Proteção de Cultivos.

A campanha visa beneficiar os produtores, haja vista que a compra de insumos para a segunda safra deste ano está atrasada e, portanto, ainda não é possível prever, com exatidão, qual será a rentabilidade ao final da safra 2023/24. “Existe um espaço muito grande para as exportações brasileiras. Nossa relação com a China não só suporta nossa operação de barter, como também favorece os produtores brasileiros”, ressalta Franco.

Só no ano passado, por meio desta ferramenta de troca, a Syngenta exportou 1,1 milhão de toneladas de soja, 500 mil sacas de café, 120 mil toneladas de milho e 60 mil toneladas de algodão. Grande parte deste montante teve como destino o mercado chinês, que atualmente é o maior comprador de commodities agrícolas do Brasil.

Outro ponto que diferencia o Barter da Syngenta é a Nutrade, trading que faz parte da plataforma de negócios da Syngenta Proteção de Cultivos, responsável por todo o sistema operacional e a redução de riscos para as operações, que oferece soluções inovadoras e exclusivas para cada cliente.

Compartilhar

Bayer testa ferramenta única de inteligência artificial generativa para a agricultura

A Bayer anuncia o uso, em fase piloto, de um sistema de GenAI que irá beneficiar agricultores e agrônomos em seu trabalho diário. A companhia vem usando dados agronômicos próprios para desenvolver um modelo de linguagem ampla (LLM, em sua sigla em inglês) que abrange anos de dados internos, percepções de milhares de avaliações em sua vasta rede, além da experiência agregada dos agrônomos da Bayer.

O resultado é um sistema especializado que responde com rapidez e precisão a perguntas relacionadas à agronomia, ao gerenciamento de fazendas e aos produtos agrícolas da Bayer. Ao invés de um processo demorado, o sistema intuitivo responde à linguagem natural e pode gerar informações em segundos. Validado por agrônomos, o piloto já está gerando produtividade para as equipes da Bayer nos Estados Unidos, superando significativamente o desempenho dos LLMs prontos já disponíveis no mercado agrícola.

Para entender o benefício futuro em comparação com a realidade atual, um exemplo: o agricultor faz uma série de perguntas detalhadas ao seu consultor agronômico sobre as características de um produto, o desempenho em condições específicas e as taxas de aplicação. Atualmente, o consultor pesquisa materiais on-line, envia mensagens de texto para colegas, reúne informações a partir de várias fontes e elabora uma resposta, tudo isso enquanto o agricultor espera horas ou dias pelas informações necessárias com urgência. O sistema especializado GenAI da Bayer está mudando a realidade, disponibilizando melhores informações de forma mais rápida e imediata.

“Nosso sistema GenAI é capaz de atender aos agrônomos e beneficiar os agricultores de todo o mundo, promovendo ainda mais a IA como uma tecnologia indispensável para a agricultura”, diz Amanda McClerren, CIO e Head de Transformação Digital e Tecnologia da Informação da divisão Crop Science da Bayer. “Continuaremos a usar a IA tradicional para desenvolver produtos melhores e temos o compromisso de aproveitar a nova tecnologia GenAI de uma forma cuidadosa que aumente e apoie especialistas experientes em todo o setor, agregando valor aos agricultores e àqueles que os atendem.” Desenvolvido em colaboração com a Microsoft, principal parceiro tecnológico, e a Ernst & Young (EY), a Bayer vem buscando formas de integrar o sistema GenAI em suas ofertas digitais. A empresa prevê ótimas oportunidades de cooperação com novas ofertas e parceiros agrícolas. Concebida como um recurso global, a ferramenta beneficiará milhões de pequenos agricultores no futuro, democratizando o acesso a recomendações agronômicas e informações sobre produtos essenciais para alimentar comunidades e melhorar a segurança alimentar global.

“A IA e a automação estão ajudando fazendas de todos os tamanhos a produzir mais e a usar menos recursos naturais. Estamos começando a ver como elas podem melhorar a tomada de decisões em quase todos os terrenos”, diz Ranveer Chandra, diretor administrativo de pesquisa para a indústria e CTO Agroalimentar da Microsoft. “Com os pontos fortes da Bayer em ciência de dados, digital e, especialmente, em conhecimento agronômico, temos o prazer de contribuir para um sistema especializado que tornará o entendimento agronômico mais acessível e capacitará os responsáveis por alimentar o planeta”.

A Bayer pretende levar o piloto a agrônomos selecionados e, possivelmente, a agricultores ainda neste ano, enquanto continua a desenvolver um protótipo GenAI separado que permitirá aos usuários consultarem diretamente seus próprios dados agrícolas. Como também obtêm informações de conjuntos de dados fechados, essas ferramentas GenAI são exclusivas para a agricultura e trarão um valor mais significativo, em comparação com os LLMs prontos para uso que utilizam apenas dados de código aberto.

Soluções avançadas para permitir o ‘hectare conectado à nuvem’

Além de colaborar com a Microsoft no sistema especializado GenAI, a Bayer anunciou uma atualização no final do ano passado sobre a parceria estratégica das empresas para trazer recursos prontos, o AgPowered Services, para o setor agroalimentar.

Disponibilizando um recurso que antes era apenas para uso interno, o Bayer® Historical Weather traz para o Azure Data Manager for Agriculture um conjunto de dados meteorológicos que abrange dados coletados nos últimos 40 anos e fornece análises meteorológicas específicas para cada campo em regiões agrícolas globais. Integrando ferramentas da IBM, inclusive do IBM Environmental Intelligence Suite, o novo recurso pode servir de base para avaliações de risco climático e processos atuariais. Ele também será usado pela Bayer e por outras empresas para prever a sazonalidade das safras e as mudanças na produção ano após ano, além de formar modelos agronômicos. Com base no compromisso de fornecer conectividade de dados de máquinas com os principais fabricantes de equipamentos originais (OEMs, em sua sigla em inglês), a Bayer está desenvolvendo um conector que permite o acesso a dados de irrigação da Lindsay Corporation, um fornecedor de soluções de irrigação líder do setor. Isso amplia os tipos de dados disponíveis para os clientes corporativos do Azure Data Manager, o que lhes permite estabelecer conexão com os dados de irrigação da mesma forma que com os dados meteorológicos, de imagens, de OEM e outros tipos de dados. Para os fornecedores de tecnologia, isso reduz o custo do investimento técnico necessário para desenvolver essas ferramentas. Para os agricultores, ele acelera o desenvolvimento de ferramentas digitais que podem ajudá-los a monitorar, medir e controlar o uso da água em suas lavouras.

As novas opções em nuvem também darão suporte a relatórios regulatórios e de sustentabilidade. Por exemplo, os recursos que fornecem rastreabilidade da cadeia de suprimentos podem ajudar a garantir a conformidade com novas leis, como a Regulamentação de Desmatamento da UE, que deve entrar em vigor no final de 2024. O Bayer® Smart Boundary ID usa imagens de satélite para detectar os limites de um campo e identifica automaticamente a área geográfica dentro de um campo onde ocorreram atividades agrícolas sazonais. A solução pode ajudar os traders de commodities a garantir a conformidade regulamentar, bem como atender às empresas de alimentos e instituições financeiras que buscam monitorar o progresso do crescimento.

“Seja você um fazendeiro que usa ferramentas digitais ou uma empresa que opera na etapa final da cadeia de suprimentos, você precisa de tecnologias que possam ajudar sua empresa a se adaptar a um cenário em constante mudança. Com os nossos AgPowered Services, estamos facilitando e tornando conveniente o acesso a ferramentas digitais, beneficiando assim o setor e impulsionando a inovação”, disse Jeremy Williams, Diretor de Agricultura Digital da Divisão Crop Science da Bayer. “Há uma enorme oportunidade e uma necessidade premente de tecnologia digital para atender melhor os agricultores e o setor, e nosso objetivo é conseguir isso habilitando o hectare conectado à nuvem.”

Em uma prévia do setor, as opções em nuvem da Bayer e da Microsoft permitirão às organizações o acesso a recursos prontos e a criação de uma infraestrutura digital robusta, ao invés de desenvolverem do zero. Isso reduz o tempo de lançamento de novos recursos no mercado, proporcionando mais oportunidades para os agricultores e clientes da cadeia de valor.

Agricultores brasileiros conhecerão de perto a Inteligência Generativa da Climate FieldView

A Bayer da América Latina está levando a inovação em IA (Inteligência Artificial) um passo adiante com o desenvolvimento de uma solução de IA generativa ainda em caráter experimental, destinada a revolucionar a maneira como os agricultores interagem com dados agrícolas. Esta solução pioneira tem o objetivo de simplificar as consultas feitas por agricultores sobre os dados existentes na plataforma Climate FieldView.

Ao utilizar uma abordagem intuitiva e uma interface amigável, a ferramenta permitirá que os usuários obtenham respostas precisas e detalhadas sobre questões agronômicas, de gerenciamento de fazendas e de produtos, de maneira rápida e eficiente. Este projeto piloto, um marco no uso da IA para agricultura, será apresentado em primeira mão na Agrishow 2024, prometendo ser um dos destaques do evento.

Durante a Feira em Ribeirão Preto haverá uma exposição das diferentes possibilidades proporcionadas por essa tecnologia. Os produtores que visitarem o stand da Climate FieldView poderão testar essa nova ferramenta de Inteligência Generativa: será possível fazer diferentes perguntas agronômicas sobre uma base de dados e em poucos segundos o algoritmo apresentará respostas objetivas sobre a lavoura de uma fazenda fictícia.

A iniciativa sublinha o compromisso da empresa com a transformação digital na agricultura, oferecendo ferramentas que não apenas respondem às necessidades imediatas dos agricultores, mas também promovem uma agricultura mais inteligente e conectada. A Bayer continua a explorar o potencial da IA generativa para agregar valor ao setor agrícola, reafirmando seu papel como líder na introdução de tecnologias disruptivas que endereçam os desafios globais da segurança alimentar.

Compartilhar

Macrossetor de TIC ultrapassa 2,06 mi de trabalhadores em fevereiro de 2024

Segundo os novos dados publicados pela Associação, no início deste ano foram contratados 13.504 novos profissionais no mês

 
Em fevereiro de 2024, o Macrossetor de TIC (TIC, TI In House e Telecom) teve crescimento de 0,7% do mercado de trabalho nacional, contratando 13.504 novos profissionais, atingindo um total de 2.064.059 trabalhadores. É o que aponta novo Relatório publicado nesta terça-feira (09) pela Brasscom, “Monitor de Empregos e Salários”, que tem como objetivo realizar um acompanhamento mensal do mercado de trabalho em tecnologia.
 

No Setor de TIC (Software, Serviços, Indústria e Comércio), foi registrado um aumento de 0,6%, e gerando 7.682 novos empregos, significativamente acima dos 957 empregos gerados até fevereiro de 2023. Isso mostra uma aceleração nas contratações no início deste ano em comparação com 2023, elevando o total de profissionais empregados para 1.191.767.
 

Os setores intensivos em mão-de-obra: Serviços de TIC, Software e TI In House, em conjunto, apresentaram um crescimento de 0,7%, resultando em 9.732 novos postos de trabalho e um total de 1.403.318 profissionais empregados.
 

Até fevereiro de 2024, os subsetores de Serviços de TIC, Comércio, Software e Indústria apresentaram crescimento nas contratações com aumentos de 4.268, 1.321, 1.109 e 984 empregos, totalizando 7.682 vagas.

Compartilhar

ExpoApras reúne cooperativas agropecuárias e setor varejista

Foto: Cassiano Rosário / OCEPAR

A ExpoApras, que acontece de 16 a 18 de abril no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, destaca a união estratégica entre as cooperativas agropecuárias do Paraná e o setor supermercadista com o Espaço Paraná Cooperativo, que em uma área de 2.300m² reúne cerca de 15 importantes cooperativas.

Em 2023, as cooperativas agropecuárias no Paraná movimentaram R$ 170 bilhões, refletindo o impacto econômico significativo desse setor. Com seus produtos presentes em mercados nacionais e internacionais, a profissionalização e aprimoramento dos processos de comercialização e distribuição têm sido essenciais para esse sucesso.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, enfatiza a importância estratégica de eventos como a ExpoApras para posicionar os produtos cooperativados de forma competitiva no varejo. “Ganhar espaço nas gôndolas de supermercados e posicionar produtos de forma competitiva não é uma tarefa simples. Exige qualidade, frequência e uma estratégia contínua de marketing e comunicação, além de um relacionamento próximo e qualificado com toda a cadeia do comércio, em especial com os supermercadistas e varejistas. Uma ação importante para fortalecer e ampliar parcerias comerciais, é a participação em feiras e exposições voltadas ao varejo”, explica Ricken.

O Espaço Paraná Cooperativo, fruto da colaboração entre o Sistema Ocepar e a Apras, representa a sólida parceria entre a cadeia produtiva e os supermercados. O presidente da Apras, Carlos Beal, destaca a relevância da união entre o cooperativismo agroindustrial e o setor supermercadista, enfatizando que essa colaboração é essencial para levar produtos de qualidade aos consumidores finais e fortalecer a economia local.

Com 62 cooperativas agropecuárias integrando o Sistema Ocepar, o ramo reúne 215 mil cooperados e emprega 116 mil pessoas. Mais de 150 países compram produtos de cooperativas paranaenses, industrializados ou in natura.

O setor supermercadista paranaense recebe por dia 2,7 milhões de clientes em mais de 5.100 lojas, gera aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos e registrou faturamento de R$ 69 bilhões em 2022 – 9,9% do faturamento do setor no Brasil.

O Sistema Ocepar é formado por três sociedades distintas, sem fins lucrativos que, em estreita parceria, se dedicam à representação, defesa, fomento, desenvolvimento, capacitação e promoção social das cooperativas paranaenses: o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar.

Serviço

Data: 16, 17 e 18 de abril

Local: Expotrade Convention Center, em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), na Rodovia Dep. João Leopoldo Jacomel, 10.454

Cerimônia de abertura: dia 16, às 11h

Mais informações: www.apras.org.br/expoapras

Compartilhar

Com R$ 40 milhões do BNDES, cooperativa do Paraná modernizará armazenagem de grãos

Cooperativa Frísia receberá financiamento com recursos do Prodecoop, no âmbito do Plano Safra, e do BNDES Finem

Apoio do Banco amplia a capacidade de armazenamento de grãos no país e fortalece o cooperativismo, gerando renda ao produtor rural 

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 40 milhões para a Cooperativa Frísia modernizar e ampliar unidades de armazenamento de grãos em Carambeí, Imbituva e Tibagi, todos no Paraná.

O projeto tem valor total de R$ 47,9 milhões. Dos recursos aprovados pelo Banco, R$ 34,6 milhões são do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), no âmbito do Plano Safra 2023/24, e R$ 5,4 milhões do BNDES Finem, programa do Banco de apoio a projetos de investimentos, voltados à geração e aumento de capacidade produtiva.

“A modernização e a ampliação da capacidade de armazenamento de grãos no país são estratégicas para fortalecer as cadeias agroindustriais e para garantir a segurança alimentar no Brasil, objetivos centrais do governo Lula”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o projeto também vai contribuir para o aumento da produção da cooperativa e para a geração de renda no campo. “Ao mesmo tempo em que reduz o déficit de armazenagem de grãos no Brasil, o projeto fortalece o cooperativismo como estrutura social de produção, gerando renda ao produtor rural e estimulando sua permanência no campo”, afirma.

Somente nos últimos dois anos, o BNDES desembolsou cerca de R$ 2 bilhões para investimentos que busquem reduzir o déficit de capacidade de armazenagem agrícola no Brasil.

O superintendente da Frísia, Mario Dykstra, destaca a importância do investimento para o contínuo desenvolvimento da região paranaense. “Temos uma ampliação da capacidade produtiva dos cooperados e da cooperativa, o que nos dá segurança e previsibilidade. Além disso, quando produzimos mais e melhor, há reflexo direto para o consumidor final, que terá acesso a uma maior gama de produtos, com qualidade e sustentabilidade”, afirma.

Produtividade – Com o financiamento, a unidade de recebimento e armazenagem de grãos em Carambeí (PR), que recebe soja, milho, feijão preto, feijão branco, trigo e aveia branca e preta, terá novos equipamentos, que vão garantir maior produtividade. Serão adquiridos transportadores verticais e horizontais de grãos, que aumentarão a eficiência operacional, a diminuição do consumo de energia elétrica (com motores novos de alta eficiência energética) e duas novas máquinas de limpeza com maior capacidade e melhor eficiência operacional.

A unidade de Imbituva (PR) será modernizada e sua capacidade de processamento de grãos será ampliada com a aquisição de um novo secador, um silo pulmão e de novas máquinas de limpeza, mais modernas e com maior capacidade. A cooperativa também vai aumentar a capacidade de elevadores da linha de descarga e automatizar a linha de coleta de resíduos.

O objetivo é garantir maior produção, com novos equipamentos e com o aumento da capacidade de secagem, proporcionando maior disponibilidade para a unidade, reduzindo longas filas de espera de caminhões para descarga de grãos, com melhoria da logística e da operação.

Em Tibagi (PR), a cooperativa pretende ampliar a capacidade de armazenagem de 24 mil para até 36 mil toneladas na unidade Tibagi III, que recebe soja, milho e trigo, e passa a receber cevada neste ano. Serão instalados dois novos silos de 6 mil toneladas cada. Outra medida será a ampliação da secagem, com a instalação de um novo secador de grãos.

Cooperativa – A Cooperativa Frísia atua em toda a cadeia de produção do agronegócio, desde o fornecimento de sementes, fertilizantes, rações e concentrados, até a etapa final da agroindustrialização, comercialização e distribuição de grãos (soja, milho, cevada, feijão e trigo), madeira, carne e leite, além da prestação de serviços de assistência técnica, agronômica e veterinária aos seus cooperados.

Essa é a terceira operação de apoio do BNDES para a cooperativa. Ano passado, o BNDES financiou projeto de aumento da capacidade da Fábrica de Rações em Carambeí (PR), com R$ 40 milhões, e, há dois anos, projeto de construção de uma Queijaria em Ponta Grossa (PR), com apoio no valor total de R$ 267,8 milhões.

Fonte: BNDES

Compartilhar

Paraná ganha sua maior recicladora de plástico PET

Foto: Kraw Penas

A Packem S.A inaugurou na última quinta-feira (4) a primeira unidade da Packem WEEN no Brasil. Instalada numa área de 35 mil m² na Cidade Industrial de Curitiba e com 9.000 m² de área construída, divididos em três grandes galpões, a nova fábrica tem capacidade para reciclar 1,2 bilhão de garrafas pet por ano, volume duas vezes maior que o descarte anual de garrafas pet pela população de Curitiba e que equivalem a 15 milhões de unidades de big bags. Numa primeira fase, a Packem WEEN vai produzir flakes (flocos de material PET lavado, picado e moído), matéria prima usada na produção dos big bags sustentáveis da Packem. Na segunda fase, a unidade vai produzir os pellets (grãos de material PET/PCR descontaminado e processado para ser usado na produção de embalagens food grade) para atender a indústria alimentícia brasileira. Ao todo, a empresa investirá R$ 75 milhões nas duas fases do projeto.

WEEN é uma sigla da expressão Waste Elimination & Environmet Nurturing, o que em Português significa Eliminação de Resíduos e Desenvolvimento Ambiental. “Essa nova unidade de negócios faz parte do planejamento da empresa desde o início do processo de desenvolvimento e produção de big bags sustentáveis, pois ela completa o nosso projeto de economia circular. Não queremos usar material virgem para a produção dos nossos big bags, pois temos tecnologia para isso e, agora, uma fábrica com alta capacidade de produção de PET 100% reciclado”, destaca Eduardo Santos Neto, CEO da Packem.

Big bags é o termo utilizado para definir as embalagens que fazem o armazenamento e transporte de produtos a granel em geral, como fertilizantes, sementes, minérios e resinas plásticas, entre outros. A Packem foi a primeira empresa do Brasil a buscar uma alternativa ao polipropileno virgem, material oriundo do petróleo utilizado na confecção de bags em todo o mundo, que tem limitações para reciclagem e reprocessamento. A empresa encontrou no PET/PCR, o plástico processado depois de consumido, o substituto perfeito do polipropileno, já que o PET mantém todas as características de qualidade e resistência após a sua reciclagem. Assim, criou o primeiro big bag produzido com 100% de conteúdo reciclado e reciclável para a agricultura brasileira e, agora, expande seu mercado para outros segmentos que utilizam esta embalagem, com qualidade superior ao produzido com resinas virgens.

A Packem já produziu e entregou mais de 2 milhões de big bags sustentáveis nos últimos 12 meses e que começam a retornar neste ano para a reciclagem. “Com a Packem WEEN teremos condições de reciclar todos os big bags que produzimos e transformá-los em novos big bags, sem usar mais material virgem. Além disso, teremos capacidade para reciclar mais de duas vezes o volume anual de garrafas PETs descartadas no lixo hoje pela população de Curitiba”, explica Santos Neto.

A Packem WEEN vai agregar valor ao projeto de coleta seletiva da cidade de Curitiba. Atualmente, o programa Ecocidadão gera renda para mais de mil catadores que fazem parte das mais de 40 cooperativas e associações integrantes do projeto e recolhe cerca de 250 milhões de unidades de garrafas PET por ano. “Por falta de uma recicladora na cidade, a maior parte desse material é vendido para outros Estados para ser transformado. Agora, a nova recicladora firmará convênio com o programa para reciclar o máximo de material PET possível, recolhido em toda a cidade”, aponta.

“Além dos benefícios econômicos desse novo negócio, que agregará valor na transformação dos resíduos sólidos de PET e receita para o município, a nossa recicladora vai gerar milhares de novos empregos dentro do programa Ecocidadão. Estudos revelam que para cada tonelada de material PET recolhido são gerados três empregos na cadeia de coleta”, comemora o CEO da Packem.

O prefeito Rafael Greca confirmou essa visão. “Esta fábrica é ápice da cadeia de economia circular que nós sonhamos desde 1993. Transformar garrafas pet em material aproveitável para o agronegócio e também para reciclagem é criar um novo horizonte de sustentabilidade. A Packem WEEN é orgulho de Curitiba e esperança de um mundo cada vez melhor”, disse Greca.

A secretária do Meio Ambiente de Curitiba. Marilza do Carmo Oliveira Dias, disse que o município e as 40 associações do programa Ecocidadão trabalharão juntos com a Packem WEEN para gerar mais valor agregado aos resíduos recicláveis, reduzindo custos om transportes e emitindo menos gases poluentes na atmosfera. “Faltava em Curitiba uma empresa com uma visão sustentável como a Packem, que investisse na economia circular de forma completa. Por isso, a empresa já cresceu 1.000%, com sustentabilidade”, destacou.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, destacou a importância dos novos empregos diretos e indiretos que o investimento da Packem WEEN está proporcionando, gerando mais renda para as famílias de Curitiba e mais riquezas para a economia do Estado. A Packem WEEN vai gerar 150 empregos diretos e 4.500 indiretos.

Segundo a Packem, os big bags sustentáveis são a maior inovação dos últimos anos no segmento de embalagens para produtos a granel em todo o mundo. “O objetivo da Packem sempre foi o de desenvolver a economia circular de embalagens para o setor, com o primeiro projeto 100% bag-to-bag do mundo. Com a Packem WEEN e a Packem Umasree, que inauguramos no próximo dia 16 de abril, na Índia, vamos reaproveitar 100% dos big bags de rPET que produzimos e, assim, cumprir o nosso compromisso em eliminar o plástico virgem do agronegócio e das indústrias, utilizando plástico reciclado, retirado das fazendas e do meio ambiente como um todo”, finalizou o CEO da Packem.

Compartilhar

Conheça os dez principais produtos exportados pelo Brasil

O mercado brasileiro de exportação está em crescimento. De janeiro a dezembro de 2023, o país registrou um recorde de exportações no valor de US$ 339,7 bilhões, ou seja, um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior. 

De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, o Brasil tem cerca de 28.500 empresas exportadoras. “Elas contribuem para o crescimento econômico ao gerar divisas estrangeiras e impulsionar a produção e o emprego local”, explica. 

Confira os dez principais produtos exportados pelo Brasil: 

1) Soja – Como o maior produtor mundial de soja, o país exporta para mercados como a China (destino de 73% das exportações) e a Argentina (com participação equivalente a 3,8%). Em 2023, entre janeiro e dezembro, foram exportados US$ 53,2 bilhões deste grão. 

2) Óleos brutos de petróleo – Entre janeiro e dezembro de 2023, o insumo totalizou US$ 42,5 bilhões em vendas para o exterior. No mercado internacional o Brasil se destaca com o petróleo, representando 3% do mercado global. 

3) Minério de ferro e seus concentrados – O produto tem grande importância para a economia brasileira, tendo sido exportados US$ 30,5 bilhões do insumo em 2023. Cerca de 57,9% das exportações são destinadas à China.

4) Açúcares e melaços – O açúcar é o principal produto exportado no setor sucroalcooleiro. São considerados como outros açúcares lactose, maltose, glicose e frutose. De janeiro a dezembro de 2023, o país exportou 27 milhões de toneladas destes açúcares. 

5) Milho não moído, exceto milho doce – Foram US$ 13,6 bilhões exportados para destinos como China, Japão e Vietnã. Atualmente o Brasil é o 3º maior produtor da commodity.

6) Farelos de soja e outros alimentos para animais – A produção do insumo ocorre a partir da moagem de flocos de soja descascada e desengordurada. Até dezembro de 2023 haviam sido exportados aproximadamente US$12,2 bilhões desse produto. 

7) Óleos combustíveis de petróleo – Totalizando US$ 11,3 bilhões em exportações, têm como destinos países como Singapura, Estados Unidos e Países Baixos.

8) Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada – O Brasil lidera como principal exportador de carne bovina no cenário mundial, tendo exportado 286,64 mil toneladas de carne in natura só no primeiro trimestre de 2023. A China segue como o principal destino das exportações, seguida pelo Chile e pelos Estados Unidos.

9) Carnes de aves – Até dezembro de 2023, as exportações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas haviam totalizado aproximadamente US$ 9 bilhões. 

10) Demais produtos — indústria de transformação – Os produtos da indústria da transformação — produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço – acumulou o valor de de US$ 9 bilhões exportados, fazendo parte da lista dos principais produtos exportados pelo Brasil. 

Compartilhar