Automação da Prime Control para varejista recebe prêmio latino-americano de inovação

Projeto de automação de testes de performance e qualidade orientada por dados foi o ganhador do ISG Paragon Awards 2023, prêmio global que reconhece os melhores cases de tecnologia

A Prime Control, empresa brasileira de testes e qualidade de software, construiu uma camada robusta de testes regressivos automatizados para a C&A, varejista de moda e tecnologia. A solução permitiu que os especialistas em qualidade (QAs) da varejista tivessem mais tempo para focar em testes exploratórios e na prevenção de bugs. A automação da Prime levou a uma redução de 100% no esforço manual, liberando a equipe para tarefas mais estratégicas e aumentando a produtividade em mais de 80%.    

O projeto colocou a Prime Control no Hall da Fama da C&A em 2022 e, agora em 2023, a empresa é premiada na categoria de Inovação da primeira edição da América do Sul do ISG Paragon Awards, prêmio global que destacou a evolução da indústria de serviços de tecnologia. Segundo Everton Arantes, CEO da Prime Control, o case com a C&A enfrentou o desafio de escalar e implementar gestão de qualidade em mais de 70 squads atuando paralelamente. “Hoje, conseguimos executar cerca de 7.300 casos de testes automatizados, que abrangem tanto testes de API quanto de automação móvel, todos monitorados minuciosamente por meio de indicadores e dashboards dinâmicos. Foram automatizados um total de 1.113 endpoints, reduzindo o tempo de teste de horas para minutos e permitindo um monitoramento em tempo real da saúde das APIs.”

Além disso, a Prime Control unificou diversos registros de execução, originalmente dispersos em diferentes repositórios, em uma base única. A solução central do projeto é o TAOF (Test Automation Observability Framework), um quadro de observabilidade robusto para automação de testes de API e mobile, construído utilizando diversas tecnologias, unindo soluções open source com ferramentas de mercado. “Os dashboards proporcionam uma visualização inteligente e rápida sobre os processos de automação, permitindo identificar avanços e áreas que precisam de atenção”, explica Everton. Esse nível de observabilidade auxilia a equipe a realizar entregas mais ágeis, além de reduzir incidentes e paradas em produção.

O Paragon Awards, realizado pela parceria do Information Services Group (ISG), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia, com a TGT Consult, acontece anualmente na América do Norte, Europa, Oriente Médio e África. A edição de 2023 do prêmio foi a primeira a abranger a América do Sul, premiando empresas em quatro categorias: Excelência, Inovação, Transformação e Sustentabilidade Ambiental.

O CEO destaca que a conquista é uma oportunidade para chancelar o trabalho que a equipe vem realizando, incluindo os investimentos em inovação. “Todo o nosso esforço em manter uma atuação consistente como parceiro dos clientes, acelerando a cultura de qualidade para fortalecer ainda mais o posicionamento no mercado, mostrou resultados. A ideia é continuar colocando a Prime no centro da experiência do cliente, abordar os desafios do negócio e impulsionar o avanço com qualidade no dia a dia”, finaliza. 

Compartilhar

Gartner anuncia novidades da conferência de Data & Analytics

Evento mostrará como criar valor para os negócios, dos dados à Inteligência Artificial 

Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia uma série de novidades para a Conferência Gartner Data & Analytics 2024, que irá acontecer nos dias 26 e 27 março, no Sheraton São Paulo WTC Hotel. Evento mostrará como criar valor para os negócios, dos Dados à Inteligência Artificial (IA).  

Importantes analistas do Gartner estarão presentes na conferência para ajudar executivos e profissionais brasileiros a aprimorarem suas habilidades de liderança, redefinir suas estratégias e descobrir as mais recentes tecnologias desse segmento. Para os especialistas do Gartner, agora é a hora de mobilizar a sinergia entre experiência humana, dados, analytics e Inteligência Artificial (IA) para otimizar o valor e os resultados dos negócios, tomando as melhores decisões. 

A Inteligência Artificial Generativa (GenIA) é um ponto de inflexão para Data & Analytics. É provável que ela esteja se proliferando em todas as empresas e, portanto, as expectativas em relação aos profissionais de TI e executivos com poder de decisão nunca foram tão altas. Novos tempos criam novos líderes. “Este é um ano crucial para os líderes e profissionais de Data & Analytics. Muitas mudanças ocorreram e precisamos reformular as práticas recomendadas para atender aos desafios e oportunidades emergentes”, diz o chairman da conferência, Peter Krensky. 

“Este é o fim do começo”, alerta o analista, destacando que, diante desse momento de transformação, toda a comunidade de TI brasileira está convidada para se juntar aos especialistas do Gartner para ter uma experiência única na Conferência Gartner Data & Analytics 2024. Serão fornecidas orientações sobre as tecnologias do momento e conexões valiosas com mais de 1.500 profissionais do mercado. Diversas sessões serão interativas e colaborativas para compartilhar experiências e possibilitar acesso a ferramentas personalizadas fundamentais para ajudar na criação de um plano detalhado para apoiar as prioridades de missão crítica. 

“Todos nós que atuamos com Data & Analytics no Gartner acreditamos há anos que trabalhamos na área mais interessante do universo da tecnologia. E agora, com o foco e o interesse público impulsionados pela Inteligência Artificial Generativa, estamos ingressando em uma era empolgante na qual equilibramos os fundamentos testados ao longo do tempo com novas técnicas e possibilidades. Estamos ansiosos para compartilhar nossas novas pesquisas e conteúdos durante a conferência”, afirma o chairman da conferência. 

Os participantes terão acesso a seis vertentes, estrategicamente planejadas para ajudá-los a atender às demandas do futuro: Liderança, Valor de Negócios, Inteligência Artificial (IA), Analytics, Gestão de Dados e Confiança, Governança e Cultura. Para o Gartner, à medida que as empresas se esforçam para transformar e acelerar Data & Analytics, cabe aos CDAOs (Chief Data and Analytics Officers) e líderes de D&A (Data & Analytics) executar estratégias que ampliem as capacidades das organizações. Por isso, os participantes terão condições de estabelecer conexões com os especialistas do Gartner, assim como com CDAOs, líderes do setor e de Data & Analytics para compartilhar ideias e experiências em workshops, reuniões individuais, sessões especiais, mesas redondas e conversas em momentos de networking. 

Serão compartilhadas durante a conferência diversas pesquisas que indicam tendências de mercado, incluindo sessões de apresentação de Quadrantes Mágicos do Gartner™ e Gartner Market Guides para ajudar na visualização do posicionamento dos fornecedores de tecnologia e na indicação dos que estão mais avançados sob o ponto de vista da estratégia e da tecnologia disponibilizada por cada um. Os especialistas imparciais do Gartner irão também ajudar no avanço das prioridades de missão crítica (mission-critical priorities) por meio dos melhores insights, orientações e ferramenta para a tomada de decisões mais rápidas e assertivas. 

             Mais informações sobre a Conferência Gartner Data & Analytics 2024 estão disponíveis no site: https://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/data-analytics-brazil 

Compartilhar

Primeira Indicação Geográfica de 2024 é para a Camomila de Mandirituba

O reconhecimento foi concedido nesta terça-feira (23) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

A produção da camomila desidratada em Mandirituba (PR), erva utilizada para acalmar, relaxar e induzir ao sono, teve o seu reconhecimento como Indicação Geográfica (IG) concedido nesta terça-feira (23). Este foi o primeiro registro garantido em 2024 pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Reconhecida na modalidade de Indicação de Procedência, a produção na região se junta a outras 110 Indicações Geográficas de todo o país.

De acordo com informações do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, Mandirituba – na região metropolitana de Curitiba (PR) – é responsável por cerca de 30% de toda a camomila produzida no estado, com mais de 300 toneladas anuais, o que gera um faturamento de cerca de R$ 5 milhões para os produtores. Ao todo, cerca de 50 famílias produzem camomila na cidade, em uma área total de 875 hectares. A planta foi trazida há cerca de 40 anos para o município por imigrantes europeus, principalmente da região da Polônia e Ucrânia.

“O reconhecimento da camomila de Mandirituba sinaliza a possibilidade de se avançar num segmento de produtos com grande potencial no Brasil. As ervas, com larga aplicação na indústria alimentícia e de cosméticos, permitem a disseminação das Indicações Geográficas (IGs) com os seus diferenciais de qualidade em negócios B2B (entre empresas)”, apontou a analista de inovação do Sebrae Hulda Giesbrecht.

Nos últimos anos o cultivo manual deu lugar às máquinas, desde a semeadura até a secagem, sem prejuízo à tradição e o saber-fazer dos agricultores. Um diferencial da erva cultivada são as condições de solo e clima do município. Atualmente, uma camomila com bom teor de óleo essencial precisa superar a concentração de 0,4%. A camomila de Mandirituba, por sua vez, possui em torno de 0,7%. Além disso, o cultivo da planta impulsiona o turismo e a economia no município, especialmente no período de agosto e setembro, quando os visitantes podem passear ao redor da plantação.

O presidente da Associação dos Produtores de Camomila de Mandirituba (Camandi), Jose Edinei Klichevicz, está empolgado com o reconhecimento, que possibilitará acesso a novos mercados. “Se inicia uma nova história da camomila em nível de Brasil e do mundo”, afirmou. “São novas portas que estão sendo abertas, pois vamos entregar além da qualidade, a nossa comprovação do manejo que realizamos aqui. Com certeza, as empresas vão buscar esse produto diferenciado e certificado”, completou o agricultor.

Jose Edinei ressaltou ainda o apoio que teve do Sebrae na conquista. “Foi a chave principal, pois, junto à prefeitura de Mandirituba, enxergou a possibilidade da Indicação Geográfica e o potencial da região. Conseguimos ter uma visão ampla, identificar mais oportunidades e meios para alavancar nossa produção”, destacou.

A partir de agora, o Paraná tem 14 Indicações Geográficas reconhecidas pelo INPI. São elas: a cachaça de Morretes, o melado de Capanema, mel de abelha de Ortigueira, cafés especiais do Norte Pioneiro, morango do Norte Pioneiro, vinho de Bituruna, goiaba de Carlópolis, mel do Oeste, barreado do Litoral, queijo da Colônia Witmarsom, bala de banana de Antonina, erva-mate de São Matheus e as uvas de Marialva.

Outros produtos estão em busca do registro: as Broas de Centeio de Curityba, Mel de Prudentópolis, Urucum de Paranacity, Queijos do Sudoeste do Paraná, Cracóvia de Prudentópolis, Carne de Onça de Curitiba, Café de Mandaguari, Ponkan de Cerro Azul e Ovinos e Caprinos da Cantuquiriguaçu.

Indicações Geográficas

As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.

O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Esse legado abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.

Compartilhar

Pesquisa do GitHub aponta que levar em consideração a Experiência do Desenvolvedor aprimora e potencializa resultados

Novo estudo mostra que pessoas desenvolvedoras que trabalham dentro da estratégia DevEx podem ter aumento de até 50% na produtividade

A Experiência do Desenvolvedor (DevEx) refere-se aos componentes envolvidos no trabalho das pessoas desenvolvedoras, desde o ambiente até o fluxo de trabalho e um conjunto específico de ferramentas. Uma boa experiência do desenvolvedor permite que as equipes se dediquem de maneira mais efetiva na resolução de tarefas complexas, reduzindo o tempo dedicado a questões operacionais. Essa abordagem possibilita uma colaboração mais criativa entre as pessoas desenvolvedoras, visando aprimorar tanto ferramentas quanto processos de desenvolvimento, analisando de forma abrangente as atividades, buscando soluções para aprimorar o fluxo de trabalho e, assim, otimizar a experiência dos profissionais envolvidos no processo de desenvolvimento.

Com o objetivo de analisar como essa estratégia influencia o fluxo de trabalho, o GitHub desenvolveu uma pesquisa em parceria com a plataforma DX para identificar como os principais fatores DevEx – estado de fluxo, carga cognitiva e ciclos de feedback – impactam os resultados individuais, de equipe e organizacionais, melhorando a produtividade e a inovação.

De acordo com a pesquisadora do GitHub e coautora do estudo, Dra. Eirini Kalliamvakou, apesar de DevEx ser um método inteligente, ao falar disso com tomadores de decisão as conversas geralmente terminavam quando os executivos pediam dados concretos sobre o que seus negócios ganhariam ao implementá-lo. “Usando a teoria do design do trabalho, o GitHub entrevistou mais de 20 empresas de diversos setores e o resultado final foi um conjunto de fatores e conselhos baseados em evidências que os líderes empresariais de todo o mundo já podem utilizar para defender o investimento em DevEx”, afirma ela.

Principais resultados

De forma geral, DevEx reduz o esforço cognitivo, melhora os ciclos de feedback e mantém as pessoas no fluxo de trabalho. A pesquisa do GitHub apontou que as pessoas desenvolvedoras que reservam um tempo significativo para um trabalho aprofundado relatam aumento de produtividade de 50%. Minimizar as distrações, que vão de mensagens no Slack até reuniões excessivas, e permanecer no fluxo é fundamental para um trabalho de alto nível. Nem sempre é fácil conseguir reservar um tempo para focar, principalmente em equipes que trabalham com diferentes fusos horários, mas proporcionar uma atmosfera em que seja possível maximizar o estado de fluxo pode trazer muitos benefícios.  

Em relação à compreensão do código, desenvolvedores que relatam um nível alto de entendimento do material que estão trabalhando se sentem 42% mais produtivos do que aqueles com baixo ou nenhum entendimento. E a baixa compreensão de um código pode ser causada por vários fatores, como documentações desatualizadas, falta de onboarding ou o ritmo acelerado de inovação com Inteligência Artificial (IA). Nesse sentido, tecnologias como o GitHub Copilot podem ajudar os desenvolvedores na compreensão do código e no aprimoramento da produtividade no trabalho.

Além disso, pessoas desenvolvedoras que consideram seu trabalho interessante se sentem 30% mais produtivas, reforçando a importância das organizações de repensarem a distribuição de tarefas. Se as mesmas pessoas estiverem trabalhando em projetos menos desejáveis ou que consideram entediantes, isso pode levar ao esgotamento. Para otimizar o trabalho, as organizações precisam garantir que as equipes estejam entusiasmadas com os projetos que têm em mãos, pelo menos na maior parte do tempo.

Reforçando a importância dos ciclos de feedback

No mundo do desenvolvimento, ciclos eficientes de feedback são essenciais. Os novos dados indicam que desenvolvedores que relatam tempos de resposta de código mais rápidos se sentem 20% mais inovadores, em comparação com os profissionais que não realizam essa prática. “Obter feedback rápido permite avançar rapidamente e, ao mesmo tempo, manter a curiosidade e a motivação”, diz Kalliamvakou. “Isso permite que as pessoas desenvolvedoras permaneçam no fluxo e criem a próxima grande novidade.”

Os ciclos rápidos de feedback também se mostraram muito eficientes. Equipes que fornecem respostas mais ágeis às perguntas dos desenvolvedores relatam 50% menos dívida técnica, termo usado no desenvolvimento de software que se refere ao custo futuro de trabalho ao adotar soluções mais rápidas porém limitadas e não ideais para resolver um problema imediato. Documentar perguntas comuns e implementar ferramentas que permitam encontrar facilmente as respostas permite que as pessoas aumentem sua agilidade.

Impactos para equipes e organizações

“Fornecer trabalho aprofundado e projetos envolventes são algumas das maiores coisas que as empresas podem fazer para melhorar a produtividade”, afirma a Dra. Nicole Forsgren, pesquisadora parceira da Microsoft e coautora do estudo.

Além disso, processos fáceis e intuitivos podem impulsionar a inovação, enquanto métodos complicados podem diminuir o tempo e criar frustração. A pesquisa ressalta que desenvolvedores que realizam processos intuitivos se sentem 50% mais inovadores.

Enquanto isso, empresas que já adotam ambientes de trabalho eficazes enxergam a estratégia como uma aposta importante. Para CJ Dotson, Gerente de Produto Sênior de Produtividade do Desenvolvedor da Adobe, “quando o que você vende é tecnologia, os investimentos em DevEx não são opcionais. O investimento da Adobe em DevEx leva a uma maior satisfação dos desenvolvedores e a melhores resultados de negócios”.

Para o diretor de engenharia da Etsy, Dermot Russell, “as iniciativas de capacitação da Etsy melhoraram a experiência diária dos desenvolvedores, ao mesmo tempo que permitem a entrega  de software rápida à medida que a organização cresce”.

A criação de software é fundamental para a inovação. Em todos os setores, as empresas precisam criar e manter software de alta qualidade para atingir suas metas. Por isso, investir em DevEx é uma necessidade. 

“Se você é um líder de negócios que se concentra em ser lucrativo e inovador, possibilitar um bom DevEx é uma das principais alavancas à sua disposição”, diz Kalliamvakou. “A pesquisa que publicamos finalmente nos fornece os dados e as evidências sólidas de que precisamos para apresentar o caso à comunidade em geral.”

Compartilhar

FAE São José dos Pinhais terá novo prédio, novos cursos e turnos em 2024

Inscrições para o vestibular estão abertas. Instituição terá curso de Psicologia e turno matutino para Direito e Administração

campus da FAE em São José dos Pinhais vai receber os alunos em um novo prédio em 2024, com salas de aula modernas e estacionamento amplo. Além disso, foi lançado o esperado curso de Psicologia, com 40 vagas de manhã e à noite. Outra novidade é que os cursos de Direito e Administração estarão disponíveis também no turno matutino.

No campus Curitiba, também há novidades: três novos bacharelados começam a funcionar em 2024: Mercado Financeiro, Sistemas de Informação e Relações Internacionais (veja todos os cursos abaixo).

As inscrições para os vestibulares nos dois campi são gratuitas e podem ser feitas pelo site fae.edu/vestibular. Ao se inscrever, o aluno escolhe data e horário para a prova on-line, de acordo com o cronograma de cada campus. Para quem quiser fazer a prova de forma presencial, basta escolher o campus e agendar pelo e-mail vestibular@fae.edu ou WhatsApp (41) 99277-7200. 

A FAE também oferece outras quatro formas de ingresso, todas sem necessidade de fazer a prova: nota do Enem dos últimos cinco anos; aproveitamento de vestibular para quem foi aprovado em seleções da FAE de 2018 até agora, inclusive nos cursos integrais; portadores de diploma, desde que cumpridos os requisitos; e transferências. 

Ampliação do campus São José dos Pinhais

Com duas novas torres, o novo prédio do campus São José dos Pinhais está na fase final das obras, construído no próprio terreno da FAE, onde funcionam hoje a faculdade e o Colégio Bom Jesus. 

Na primeira torre, com 1.871,4 metros quadrados e 15 salas de aula, funcionará o Colégio Bom Jesus. A FAE fica na segunda, com 4.253,39 metros quadrados, onde há 15 salas de aula, nove salas de atendimento, administrativo, capela e estacionamento no subsolo.

Descontos e parcelamento estudantil

A Instituição concede descontos de até 30% nas primeiras mensalidades de 2024, tanto no campus de Curitiba como no de São José do Pinhais, que variam de acordo com a forma de ingresso, o campus escolhido e o turno (matutino ou noturno). A FAE também tem um programa de parcelamento próprio, o Acreditar, que pode ser solicitado logo após a aprovação no vestibular. Para verificar em detalhes todos os descontos fornecidos pela FAE, o candidato pode acessar o site: fae.edu/vestibular e clicar em “Desconto e Parcelamento Estudantil”.

Cursos em tempo integral

A FAE Curitiba oferece também graduações em período integral que aliam teoria e prática em um turno e imersões e experiências práticas, dentro e fora do campus, em outro. Os cursos integrais disponíveis são Ciências Econômicas ‒ Global Economics Program (GEP), Arquitetura e Urbanismo ‒ Architecture Experience Program (AEP), Administração Integral ‒ Management Experience Program (MEP) e Direito Integral ‒ Law Experience. Para o curso de Administração Integral (MEP), o cronograma de provas é diferenciado; os demais integrais seguem o mesmo cronograma dos cursos regulares.

Cursos FAE

Campus São José dos Pinhais (PR)

Administração (TURNO NOTURNO E NOVO TURNO MATUTINO)

Ciências Contábeis

Direito (TURNO NOTURNO E NOVO TURNO MATUTINO)

Psicologia (CURSO NOVO, COM 40 VAGAS)

Tecnologia em Gestão Comercial (semipresencial)

Tecnologia em Gestão de RH (semipresencial)

Tecnologia em Gestão Financeira (semipresencial)

Tecnologia em Logística (semipresencial)

Campus Curitiba (PR)

Administração

Administração – Management Experience Program (MEP) – Integral

Arquitetura e Urbanismo 

Arquitetura e Urbanismo – Architecture Experience Program (AEP) – Integral

Ciência de Dados para Negócios

Ciências Contábeis

Ciências Econômicas

Comunicação Digital

Design

Direito

Direito – LAW Experience – Integral

Engenharia Civil

Engenharia de Produção

Engenharia Mecânica

Mercado Financeiro (CURSO NOVO)

Negócios Digitais

Negócios Internacionais

Psicologia

Publicidade e Propaganda

Relações Internacionais (CURSO NOVO)

Sistemas de Informação (CURSO NOVO)

Tecnologia em Gestão Comercial 

Tecnologia em Gestão de RH (semipresencial)

Tecnologia em Gestão Financeira

Tecnologia em Logística 

Vestibular de Verão 2024 da FAE Centro Universitário

Novos cursos nos campi Curitiba e São José dos Pinhais

Novos turnos e ampliação no campus São José dos Pinhais

Inscrições:https://fae.edu

Informações: WhatsApp (41) 99277-7200, e-mail vestibular@fae.edu ou em fae.edu/vestibular

Compartilhar

Hidrogênio verde: Brasil surge como parceiro estratégico para metas energéticas e climáticas da Alemanha

O Paraná já tem projeto de transformação de detritos de animais em energia renovável, fruto de acordos de cooperação com empresas do país europeu

O Brasil é um país com matriz energética diversificada, dada sua riqueza de fontes renováveis e limpas, tornando-o um atraente mercado de hidrogênio verde (H2V) para o mundo. As discussões em torno do objetivo de descarbonizar o planeta até 2050 estão em alta e têm impulsionado parcerias voltadas a ações de energias renováveis. O hidrogênio verde tem muito a colaborar para este processo e estima-se que renda ao Brasil um faturamento de R$ 150 bilhões ao ano até lá, conforme uma pesquisa da Green Hydrogen Opportunity in Brazil (Oportunidade de Hidrogênio Verde no Brasil), divulgada em 2023.

Quem está de olhos abertos sobre este mercado é a Alemanha, e o Brasil surge como um parceiro estratégico para as metas energéticas e climáticas do país europeu. Na avaliação do cônsul honorário da Alemanha em Curitiba e diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), Andreas Hoffrichter, “a Alemanha não é só um país que entende muito de energia renovável, mas sobretudo que compreende a eficiência energética. Então, não é só produzir energia por meio do sol, do vento ou da água, mas de maneira que tenha o mínimo de desperdício possível. E aí o Brasil tem o know-how e pode dar consultoria para vários projetos”, diz.

Hoffrichter acredita que, apesar da crise econômica que vive a Alemanha, o país europeu deve se recuperar em 2024 e este pode ser um mercado benéfico. “Não há condições melhores no mundo para a produção de energia renovável do que no Brasil. Este é um mercado estimado em R$ 150 milhões por ano para exportação. Tratamos muito sobre a transformação verde na Câmara em 2023, com alguns seminários, e vamos insistir neste tema este ano, para trazer investimentos da Alemanha para Curitiba”, destaca o diretor da AHK Paraná.

Tranformação de dejetos em hidrogênio verde

Hoffrichter fez parte de uma delegação do governo do Paraná, que esteve em Toledo, no Oeste do Paraná, no ano passado, para a assinatura de um acordo de cooperação bilateral com o estado alemão de Meckenburg-Vorpommen, da região Nordeste da Alemanha, na área da sustentabilidade, principalmente em ações de energias renováveis.

A Alemanha é referência mundial na utilização de biodigestores na produção de gás. Esses equipamentos aceleram a decomposição orgânica, extraindo dos dejetos gases que podem ser usados na indústria e outras atividades. A cidade de Toledo, por sua vez, é uma das maiores criadoras de frangos e suínos do Brasil e um dos projetos atende à questão de dejetos da produção destes animais em 17 municípios da região.

A parceria com empresas alemãs não só trará investimentos para o Paraná, mas solucionará o problema de destinação destes dejetos. Falando somente em frangos, o estado abate 10 milhões por dia. Todo o volume de dejetos que produzem não pode ir para o solo, pelo risco de deterioração do meio ambiente, por isso a importância de serem transformados em energia, explica Hoffrichter.

“Em Toledo, assinamos um contrato de cooperação para fazer um projeto de um biodigestor. Consiste em coletar detritos dos animais, como os frangos e os porcos, de cerca de 30 propriedades, colocar em um sistema de canalização e transformar tudo em biogás. Dele, depois, pode ser feito hidrogênio verde”.

O hidrogênio verde pode ser aproveitado para gerar eletricidade ou armazenamento de energia, por exemplo. Também pode ser combustível para carros, aviões, caminhões e navios.

Compartilhar

Uso de tecnologias no setor financeiro pode impulsionar as empresas

Dados apontam que empresas com inovações em seus processos tiveram lucros maiores

Com a crescente digitalização, as empresas têm presenciado uma mudança significativa em suas demandas diárias. A automação de processos financeiros, a adoção de tecnologias blockchain e o desenvolvimento de soluções inovadoras, por exemplo, têm redefinido as práticas corporativas. Essas mudanças não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também proporcionam um ambiente favorável para o crescimento sustentável.

De acordo com dados recentes de um estudo conduzido pela empresa de consultoria McKinsey, que analisou os 50 maiores bancos do mundo, 9 em cada 10 instituições financeiras estão utilizando análise de dados para transformar e inovar processos, atender consumidores de forma personalizada e ampliar o grau de segurança de suas informações. Outra pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que corporações que adotam tecnologias de indústria 4.0 têm obtido lucros maiores, além de conseguir manter ou ampliar seus quadros de funcionários.

Segundo o membro do Comitê de Inovação do Instituto de Executivos de Finanças do Paraná – IBEF Paraná, Jorge Felisberto, nos últimos anos, foram observadas transformações consideráveis no setor financeiro. “Tecnologias como inteligência artificial e análise de dados têm revolucionado a tomada de decisões nas empresas. A capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real permite que as organizações ajustem suas estratégias de negócios de forma mais ágil, respondendo rapidamente às demandas do mercado”, pontua ele.

Um recurso vantajoso para o setor é o machine learning (ML) — aprendizado de máquina, em português —, uma área da inteligência artificial (IA) e da ciência da computação que utiliza dados e algoritmos para imitar o processo de aprendizado humano, de modo a aprimorar sua precisão ao longo do tempo. Com a ferramenta é possível fazer simulações de risco na área financeira, proporcionando uma base mais sólida para o enfrentamento de crises, além de ter a previsibilidade como aliada.

Em um cenário empresarial em constante evolução, o acompanhamento e implementação de inovações financeiras e digitais tornaram-se fundamentais. Para Felisberto, as tecnologias proporcionam oportunidades para as empresas se destacarem e prosperarem. A inovação é mais do que uma tendência, é uma necessidade para a sustentabilidade e competitividade das companhias. “E, até empresas menores, que sentem que não possuem capacidade de implementar soluções tecnológicas, por terem custo alto ou serem de difícil acesso, podem se beneficiar da tecnologia. A automação de rotinas internas, por exemplo, através de softwares relativamente simples e mais acessíveis, pode transformar a mão de obra da empresa, pois os funcionários podem dedicar o tempo a tarefas que de fato agreguem valor ao negócio”. 

Ele complementa pontuando que no IBEF Paraná, atuam constantemente para acompanhar as tendências no setor. “A troca de conhecimentos e experiências é fundamental para podermos aprender uns com os outros e impulsionar ainda mais as nossas organizações”, afirma.

Compartilhar

Intenção de Consumo das Famílias (ICF) paranaenses começa 2024 em alta

Índice sobe 4% em janeiro, após cinco meses abaixo da média nacional

Após cinco meses abaixo da média brasileira, o índice da Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Paraná voltou a superar o indicador nacional. O levantamento é feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Com 109,3 pontos, o ICF paranaense teve aumento de 4% em janeiro na comparação com dezembro. A pontuação nacional ficou em 105,9 pontos, com queda de 0,5% na variação mensal.

Os fatores que mais contribuíram para essa elevação no estado foram Perspectiva de Consumo (9,7%), Perspectiva Profissional (8,8%) e Momento para Duráveis (7,9%). Os demais aspectos avaliados na pesquisa também tiveram aumento, ainda que moderado: Nível de Consumo Atual (3,2%), Emprego Atual (1,1%), Renda Atual (0,9%) e Acesso ao crédito (0,8%).

O indicador teve a maior alta mensal nas famílias com renda até dez salários mínimos, entre as quais ficou em 107,8 pontos, com aumento de 4,2% na comparação com dezembro. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, a pontuação é de 116 pontos, com crescimento mensal de 3,4%.

Compartilhar

PUCPR promove 15ª Edição do Global Game Jam Curitiba

Organizado desde 2010 pelos cursos de Jogos Digitais da PUCPR, a edição 2024 acontecerá também no Centro de Realidade Estendida, um dos complexos de tecnologia imersiva mais modernos do Brasil

Acontece entre os dias 26, 27 e 28 de janeiro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) a 15ª Edição do Global Game Jam Curitiba (#ggjcwb), evento de criação de jogos, aberto a desenvolvedores de jogos, músicos, designers, artistas, criadores de conteúdo, entusiastas em geral. A expectativa da organização do evento é reunir cerca de 500 participantes nos três dias de imersão na maratona de criação de games. “O evento é uma grande colaboração entre desenvolvedores de jogos de todos os perfis com o objetivo de criar jogos durante o fim de semana. Os jogos sempre procuram focar na inovação e experimentação e ficam disponíveis na página do evento ou podem ser jogados ao vivo durante a exposição dos jogos no domingo à tarde (28)”, explica o professor Bruno Campagnolo, coordenador dos cursos de Jogos Digitais da PUCPR.

Promovido desde 2010 pelos cursos de Jogos Digitais da PUCPR, a edição 2024 acontecerá no Bloco Amarelo e também no Centro de Realidade Estendida, um dos complexos de tecnologia imersiva mais modernos do Brasil e que conta com 18 ambientes colaborativos. “São ambientes preparados para experiências em tecnologia imersiva, realidade virtual, produção e experiência 3D, criação de cenários virtuais entre outros. Realizar o Global Game Jam Curitiba no Centro de Realidade Estendida da PUCPR será uma experiência inédita para os participantes, afinal é um espaço projetado para se trabalhar, aprender e respirar tecnologia”, afirma o coordenador.

A maratona

No primeiro dia do Global Game Jam, a organização divulgará o tema da edição 2024. A partir disso, os participantes se dividirão em equipes e desenvolverão um jogo. E, embora tenha a divisão de “times”, o evento é colaborativo e funciona pela soma de conhecimento e esforços entre os participantes. “O grande prêmio, além do aprendizado a partir da troca de experiências é que os participantes terão um jogo novo em seu portfólio”, finaliza o coordenador.

Como participar

O Global Game Jam Curitiba é um evento aberto ao público em geral e a entrada é gratuita. Para quem deseja participar da maratona de desenvolvimento de jogos, as inscrições podem ser feitas até o dia do evento pelo link https://eventum.pucpr.br/ggj24cwb .

Play Party

Durante o evento, o público geral poderá prestigiar e conhecer a produção independente de jogos criada no Global Game Jam 2024, no domingo (28), das 15h às 18h.

Global Game Jam Curitiba 2024

De 26 a 28 de janeiro de 2024

Evento gratuito

Local: Rua Imaculada Conceição 1155, Prado Velho
 Programação, inscrições e mais informações: Global Game Jam Curitiba 2024 – Eventum (pucpr.br)

Compartilhar

 Quatro mudanças que a IA trará para a sociedade, segundo a Salesforce

Os usos da tecnologia e da IA para os negócios são infinitos e fascinantes, mas quais são as reais implicações para a sociedade? Veja o que os executivos da Salesforce esperam para 2024:

1. A IA será usada como uma força para o bem, desde que seu acesso seja equitativo. 

“A IA apresenta uma oportunidade enorme e empolgante para que as organizações orientadas para um propósito possam servir melhor suas comunidades – mas a adoção desta tecnologia exigirá financiamento e conhecimentos que faltam a muitas organizações com recursos limitados. Este será um novo empreendimento crítico para a comunidade filantrópica: garantir o acesso equitativo à IA para as organizações sem fins lucrativos que estão enfrentando os desafios sociais e ambientais mais difíceis do mundo” – Becky Ferguson, CEO da Salesforce Foundation e Vice-Presidente Sênior de Filantropia da Salesforce 

2. A saúde vai se transformar graças à IA generativa. 

“Somente os EUA gastam 3,7 bilhões de dólares em cuidados da saúde, o que equivale a 1 bilhão de dólares em desperdício administrativo. Com isto em mente, a minha previsão é que a IA generativa transformará os cuidados da saúde, mudando fundamentalmente a trajetória de custos do setor. A tecnologia será usada para criar eficiência na gestão e resumo de sinistros, transformar dados não estruturados em insights e identificar padrões para prever pacientes em risco e criar novos pontos de verificação de diagnóstico e prevenção” – Amit Khanna, Vice-Presidente Sênior e Gerente-Geral de Saúde e Ciências Biológicas da Salesforce

3. A IA ajudará a combater a crise climática 

“2023 foi um ano assustador para o nosso planeta. No entanto, temos soluções promissoras baseadas em IA tanto para a mitigação das mudanças climáticas como para a adaptação climática. O WeaveGrid implanta aprendizado de máquina para orquestrar de maneira ideal o carregamento de veículos elétricos para concessionárias, montadoras e motoristas, enquanto Pano AI usa IA para detectar incêndios florestais em menor tempo” – Claudine Emeott, Sócia da Salesforce Ventures

4. Os padrões de relatórios de sustentabilidade crescerão – e a IA será uma parte fundamental do processo. 

“As empresas enfrentarão cada vez mais uma rede global de padrões mais rigorosos devido aos novos requisitos de relatórios relacionados com o clima – desde o recentemente aprovado SB 253 na Califórnia até a regra de divulgação climática da SEC (em elaboração) e a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa da UE. A IA será uma ferramenta crucial para ajudar as empresas a cumprir essas normas, reduzindo ao mesmo tempo o fardo dos relatórios de sustentabilidade” – Suzanne DiBianca, Vice-Presidente Executiva e Diretora de Impacto da Salesforce

Compartilhar

Fábrica da Volkswagen e Audi do Brasil no Paraná completa 25 anos

Inaugurada em 18 de janeiro de 1999, a fábrica da Volkswagen e Audi do Brasil, em São José dos Pinhais (PR), completa 25 anos hoje. Referência em modernidade, eficiência e sustentabilidade nos processos produtivos, a unidade paranaense das montadoras alemãs tem uma área construída atual de 1.300.000 m². Desde a sua inauguração, a fábrica de São José dos Pinhais já produziu mais de 3 milhões de veículos.

T‑Cross, o SUV mais vendido do Brasil em 2023

Atualmente, a fábrica produz o modelo Volkswagen T‑Cross, o SUV mais vendido em 2023, com 72.445 emplacamentos no ano. Recentemente, a Volkswagen do Brasil também alcançou o marco de 80 mil unidades do T‑Cross exportadas para 18 mercados na América Latina e África. Além dele, a planta em São José dos Pinhais também produz os modelos Q3 e Q3 Sportback, da Audi do Brasil.

“Esse é um momento muito importante para a fábrica da Volkswagen do Brasil em São José dos Pinhais. Nesses 25 anos, já foram produzidos na unidade modelos que fazem sucesso nas ruas até hoje, como o Golf, Fox, CrossFox e SpaceFox, além da Saveiro. Atualmente, fabricamos o T‑Cross e celebramos seu sucesso, como o SUV mais vendido do Brasil em 2023”, celebra Cesar Drazul, plant manager da fábrica da Volkswagen do Brasil em São José dos Pinhais. Na foto abaixo, o SUVW T‑Cross.

“Em um ano em que completamos três décadas de operação no Brasil, é uma alegria imensa poder celebrar também os 25 anos da fábrica da Audi do Brasil em São José dos Pinhais. Uma fábrica que já produziu diversos modelos icônicos da marca, hoje tem em sua linha de montagem um dos modelos mais desejados no mercado premium. Estamos muito felizes com este marco e seguiremos celebrando esta e outras conquistas neste importante ano para as quatro argolas”, afirma Daniel Rojas, CEO e Presidente da Audi do Brasil. Na foto abaixo, produção da Audi do Brasil.

Processo de pintura à base de água, estação meteorológica e reflorestamento: ações que garantem sustentabilidade

Conhecida pela sustentabilidade nos processos produtivos, a fábrica da Volkswagen e da Audi do Brasil em São José dos Pinhais se destaca por utilizar tecnologia avançada em todo o seu processo de produção, como a solda a laser, e pelo pioneirismo no uso de tinta à base de água na pintura de automóveis. Com esse processo produtivo, a fábrica evita a emissão de solventes, além de possuir um avançado processo de tratamento de efluentes, que trata os esgotos convencionais e industriais.

Nos escritórios e nas áreas produtivas, se destaca o uso da iluminação natural em grande escala, o que contribui para a redução do consumo de energia e bem-estar dos colaboradores. Além disso, a ampliação do uso de telhas de policarbonato transparentes nas áreas produtivas intensificou a incidência da iluminação natural e economia de energia.

Uma estação meteorológica instalada no prédio da Pintura monitora as variações climáticas como temperatura externa, umidade relativa do ar e volume de chuva. Com os dados, a unidade consegue racionalizar o uso de energia e de gás natural ao controlar de forma precisa a quantidade de água fria ou quente fornecida para a climatização das cabines de pintura automotiva. Em dias quentes, por exemplo, a fábrica reduz o consumo de gás natural usado para aquecer caldeiras e, em dias frios, reduz a energia elétrica usada nos equipamentos que fornecem água gelada para resfriamento.

A fábrica da Volkswagen e da Audi do Brasil em São José dos Pinhais também atua ativamente em prol da biodiversidade e para melhorar a qualidade ambiental, visando um futuro sustentável. Ao redor da unidade de produção há um espaço de cerca de 300 mil metros quadrados de reflorestamento, onde são plantadas árvores nativas.

São mais de 85 mil árvores plantadas, sendo mais de 10 mil araucárias, o símbolo do Paraná. Nesse grande espaço verde convivem cerca de 20 espécies de mamíferos e 200 de aves residentes e migratórias – algumas delas ameaçadas de extinção, como o garimpeiro, a gralha-azul e o cais-cais; além de alguns peixes e répteis nos lagos do espaço de reflorestamento.

Veja os fatos que marcam a história de uma das fábricas mais modernas da Volkswagen:

1999: Inauguração da fábrica e produção do Audi A3.

2003: Lançamento do Fox.

2005: Lançamento do CrossFox.

2011: Marco de 500 mil Golf produzidos.

2012: Dois milhões de veículos produzidos.

2013: Anúncio do investimento de R$ 520 milhões para a produção do Novo Golf e a chegada da plataforma MQB na unidade.

2015: Lançamento da linha Fox Rock in Rio e produção do Audi A3 Sedan.

2016: Produção do Novo Golf e Audi Q3.

2017: Início da produção do Fox Connect e Fox Xtreme.

2018: Anúncio do investimento de R$ 2 bilhões para o desenvolvimento e a produção do SUV T‑Cross e o marco de 2,6 milhões de veículos produzidos desde 1999.

2019: 20 anos da unidade, com início da produção do T‑Cross.

2020: VW celebra marco de 100 mil unidades do T‑Cross produzidas no PR.

2021: VW T‑Cross atinge marca de 200 mil unidades produzidas no PR.

2022: T‑Cross é eleito o SUV compacto com menor custo de uso do Brasil e fábrica da Audi é reinaugurada com os modelos Q3 e Q3 Sportback.

2023: Lançamento do T‑Cross The Town e atinge o marco de 80 mil unidades do T‑Cross exportadas para 18 mercados na América Latina e África. T‑Cross foi o SUV mais vendido do Brasil em 2023, com 72.445 unidades.

Compartilhar

KPMG cita 10 barreiras para implementação de energias renováveis

A maioria (80%) das empresas globais concordam plenamente que acelerar as implementações de energia renovável de maneira substancial é a questão mais premente e que exige mais atenção para cumprir as metas do Acordo de Paris. Ao mesmo tempo, 84% delas relataram que os desafios atuais do mercado estão causando atrasos significativos e, em alguns casos, até mesmo o abandono de projetos de energia renovável. É o que diz a pesquisa Turning the Tide in Scaling Renewables (Mudando a Trajetória para Escalar as Energias Renováveis), feita pela KPMG com 110 respondentes de 24 países e jurisdições. Eles responderam questões sobre a necessidade de acelerar a implementação de energias renováveis, os desafios atuais do mercado e a eficácia das políticas.

O conteúdo destacou ainda que, em março de 2023, o Brasil bateu recorde de produção de energia renovável, quando as energias renováveis representavam 90% de toda a energia gerada no País. Países menores como Portugal também alcançaram o mesmo feito por períodos muito mais longos.

Embora os dados acima sejam animadores, o ritmo das implementações renováveis não é suficiente para contribuir de modo significativo e alcançar a ambição do Acordo de Paris de limitar o aumento das temperaturas globais. “Conforme salienta o nosso relatório, a combinação de barreiras antigas e recentes representa um risco significativo para manter, e ainda mais para acelerar, o impulso necessário para cumprir o compromisso do G20 de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. Tal déficit teria repercussões globais, colocando em sério risco o cumprimento das metas do Acordo de Paris”, diz o sócio-líder de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra.

A AIE (Agência Internacional de Energia) estima que os requisitos minerais para tecnologias de energia limpa precisarão quadruplicar até 2040 para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas. “A única abordagem realista para escalar as energias renováveis rápida e dramaticamente é identificar com clareza os obstáculos que impedem a construção de projetos e as ações e estratégias específicas para superá-los”, complementa a sócia-líder global de Power & Utilities da KPMG, Franceli Jodas.

Diante disso, a publicação da KPMG lista 10 barreiras para implementação das fontes renováveis.

Estrutura de mercado: muitos mercados de energia foram projetados para incentivar a geração convencional de energia, como o carvão e o gás natural, em vez de recursos flexíveis de baixo carbono܂Algumas regiões no mundo estão considerando alterações nos seus modelos de operação para acomodar o crescimento das energias renováveis, seja revisitando/revisando limites de emissões ou explorando mercados de capacidade. O uso mais amplo de ações de resposta à demanda, sinais mais robustos de preço de carbono e incentivos para armazenamento de longa duração, podem ajudar a acelerar a transição para as energias renováveis.

Acesso ao capital: financiar a transição energética requer um enorme volume de capital. A Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – IRENA) estima que os investimentos globais acumulados necessários para alcançar as metas climáticas do Acordo de Paris são de USD 5 trilhões anualmente ao longo de 30 anos. As altas taxas de juros e a inflação na cadeia de suprimentos tornaram mais difícil atrair investimentos em alguns projetos e empresas de energias renováveis. É necessário que os governos, operadores de sistema e reguladores criem mecanismos e incentivos que facilitem a colaboração entres stakeholders para a expansão e desenvolvimento das novas tecnologias e novas fontes renováveis em prol ao ganho de escala e redução dos custos de capital.

Investimento em infraestrutura de rede: investimentos em redes que viabilizam a rápida integração de energias renováveis devem facilitar a flexibilidade do lado da demanda que os clientes de eletricidade podem fornecer. Mas para isso, eles devem também promover tecnologias inovadoras, como inteligência artificial (IA) e aprendizagem de máquina (machine learning – ML) que cada vez mais são inseridas nas operações e manutenções das redes.

Planejamento e permissão: é necessário muito tempo para implementar projetos de energias renováveis se considerarmos as etapas desde a sua concepção, licenciamentos, implantação dos projetos e da infraestrutura necessária para suportá-los. Umas das iniciativas positivas seria acelerar as aprovações necessárias de planejamento e licenciamento, porém com o cuidado de que os responsáveis por tomar as decisões tenham conhecimento e dados suficientes sobre as novas tecnologias seus impactos e os benefícios claros e tangíveis dos projetos às suas comunidades.

Acelerar as soluções de armazenamento: o armazenamento de energia é necessário para preencher as lacunas de ausência de brilho de sol e vento, e manter o fornecimento confiável de eletricidade. Esse armazenamento precisa ser financeiramente viável. Uma forma para isso são os contratos de longo prazo que garantam fluxos de receita previsíveis que atraiam financiamento, pagamentos da capacidade apoiados pelo Estado, garantias de renda e regras de serviços complementares que incentivem o armazenamento.

Questões relacionadas à cadeia de suprimentos: a pandemia da covid-19 expôs os desafios na expansão das energias renováveis quando as cadeias de suprimento passaram por disrupções. Por isso, garantir cadeias de suprimento resilientes e confiáveis é uma das bases para o rápido ganho de escala das energias renováveis. A diversidade geográfica de fornecedores – minerais críticos e fabricação de equipamentos atualmente estão concentrados em poucos países –, bem como o financiamento de baixo custo são soluções para que os projetos de energia renováveis se desenvolvam mais rapidamente.

Acesso a matérias-primas críticas: é necessário acesso competitivo a uma grande quantidade de matérias-primas, como cobalto, níquel, grafite, cobre e lítio. Para tanto é importante a expansão da capacidade da mineração e a diversificação das fontes de matérias-primas críticas. Também é preciso o desenvolvimento de cadeias de suprimento e modelos de negócio que promovam uma economia circular, o design de produtos com maior durabilidade e capacidade de reciclagem e reutilização.

Natureza e biodiversidade: as mudanças climáticas já estão acelerando a perda de habitat e a taxa de extinção de espécies. Devemos reconhecer os potenciais impactos negativos do desenvolvimento de energias renováveis em relação à natureza e à biodiversidade e tomar medidas para reduzi-los ou evitá-los. É importante o envolvimento proativo de especialistas ambientais na escolha de locais para projetos, priorizando tecnologias que mitigam os impactos sobre o habitat e as espécies.

Licença social para operar: os desenvolvedores precisam obter licenças para operar na forma de autorizações e aprovações governamentais, mas cada vez mais, eles também precisarão de licenças que considerem o grau de aceitação de um projeto entre as comunidades, o público em geral e demais stakeholders.

Mercados emergentes: a comunidade global poderá se ver dependente de combustíveis fósseis por mais tempo do que o previsto, dados os imperativos de segurança energética e acessibilidade se não houver aceleração da implementação de energias renováveis em mercados emergentes. O cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris depende fortemente da adesão desse mercado também.

Compartilhar