Curitiba ganha Espaço Empreendedor da Fundação Dom Cabral

Em parceria com a Casa de Francisco e Clara e Papoom, local trará capacitação para
empreendedores locais em temas como gerenciamento de negócios e planos de ação
 

A Fundação Dom Cabral (FDC) se une a Casa de Francisco e Clara e a startup Papoom
para a inauguração da terceira unidade do “Espaço Empreendedor Pra>Frente”, uma
iniciativa da Educação Social da FDC para impulsionar o empreendedorismo popular
por meio do desenvolvimento comunitário e econômico local. A unidade funcionará
em Curitiba, na Casa de Francisco e Clara, estrutura pertencente à Diretoria de
Identidade Institucional da PUCPR, local que abriga projetos comunitários e sociais da
universidade que atuam na promoção da economia do conhecimento e responsável
pela articulação e integração dos saberes acadêmicos e comunitários. O anúncio deste
novo espaço, será realizado na próxima quinta-feira, 14 de dezembro, a partir das 9h.

Além da parceria com a Casa de Francisco e Clara, a FDC conta com a startup Papoom,
iniciativa que nasceu na comunidade Vila Torres em Curitiba, que, por meio de um
aplicativo, criou um marketplace exclusivo para comunidades da região, que conecta
empreendedores de periferias e comunidades à consumidores. Assim, através da
atuação da Papoom, soma-se ao projeto uma forte articulação aos empreendedores
locais.

O Espaço Empreendedor contará com um educador social, indicado pela startup
Papoom e capacitado pela Fundação Dom Cabral, responsável pela aplicação da
metodologia Pra>Frente. A jornada do empreendedor terá duração aproximada de 10
encontros presenciais, além de conteúdos online. As turmas começam em 2024 e a
expectativa é que sejam capacitadas aproximadamente 100 pessoas ao longo do ano.

“Quando falamos em empreendedorismo popular, falamos em milhões de pessoas que
o fazem por necessidade, sem muitas vezes entender que estão empreendendo. Por
meio da educação social, contudo, conseguimos oferecer um conteúdo de qualidade e
gratuito a estas pessoas, auxiliando no desenvolvimento de seus negócios e da
economia local”, diz a gerente de projetos da FDC, Márcia Bretz.

“A trilha contempla orientações sobre empreendedorismo, gerenciamento do negócio
e apoio para a construção de planos de ação. Além da Casa de Francisco e Clara, o
Núcleo de Educação Empreendedora da PUCPR também colaborará, ao longo do ano,
para aplicação dos cursos, oficinas e mentorias”, diz Juliana Souza, especialista em
Identidade Institucional, responsável pela Casa de Francisco e Clara.

Esta será a segunda unidade inaugurada com recursos do BNDES. A previsão da
Fundação Dom Cabral é que, ao todo, sejam 12 hubs presenciais do Espaço
Empreendedor até 2026, por todo o país. Até agora, foram inauguradas duas unidades

em Belo Horizonte (MG), uma com investimento exclusivo da FDC e outra que já
contou com o incentivo do banco nacional.

“Impulsionar o desenvolvimento econômico de comunidades, periferias e favelas e dar
acesso, inclusão e gerar oportunidades de renda para esta população é o grande
propósito da Papoom. Através deste projeto, impactamos diretamente os
empreendedores que mais necessitam e que podem de uma forma prática mudar a
rota dos seus negócios e também se tornarem melhores gestores. O nosso papel é
gerar essas possibilidades, criar as pontes e estar juntos, próximos destes
empreendedores nessa jornada de crescimento e evolução” diz Jean Pierre Pego,
fundador e CEO da startup Papoom.

Plataforma Pra Frente>Play

O Pra>Frente Play é uma metodologia proprietária da Fundação Dom Cabral,
desenvolvida com foco no comportamento empreendedor. A plataforma funciona
como uma jornada de aprendizagem baseada em vídeos, podcasts, e-books e
atividades práticas (missões) que combinam conteúdo e entretenimento no auxílio ao
negócio do empreendedor popular. Por meio da plataforma Pra>Frente Play, a
Fundação Dom Cabral (FDC) oferece aulas que buscam capacitar micro e nano
empreendedores em Gestão e Empreendedorismo. Lançada em 2021, a plataforma
possibilita uma jornada de aprendizagem e desenvolvimento de competências.

Espaço Empreendedor em Curitiba
Data: 14/12/2023
Horário: 9h
Local: Casa de Francisco e Clara – Rua Guabirotuba, 283, Prado Velho – Curitiba/PR

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Vagas em TI cresceram 79,6% em 2023, segundo BNE

andidaturas em vagas no setor aumentaram mais de 60% em comparação a 2022

O número de vagas de Tecnologia da Informação (TI) cresceu 79,6% de janeiro a outubro de 2023 comparado ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Banco Nacional de Empregos (BNE) e mostram ainda que as candidaturas em vagas no setor aumentaram mais de 60% no período na comparação com 2022, enquanto o número de currículos enviados pela plataforma apresentou aumento de 96%.

José Tortato, COO do BNE, explica que existe uma crescente demanda por profissionais de TI e que o mercado de trabalho tem se mostrado promissor para profissionais que possuem habilidades nessa área. “A transformação digital e a necessidade de adaptação das empresas têm impulsionado a busca por profissionais qualificados, resultando em um aumento significativo no número de vagas abertas. Existem mais vagas abertas do que profissionais qualificados”, afirma. A estimativa é de que o Brasil enfrentará um déficit de 53 mil profissionais de TI até 2025.

Ainda segundo o executivo, a pandemia da COVID-19 acelerou a digitalização das empresas, o que contribuiu para o aumento da demanda por profissionais de TI. “A procura por vagas na área tem sido muito alta nos últimos meses. Podemos observar que há um grande interesse tanto por parte das empresas quanto por parte dos profissionais que buscam oportunidades nesse setor”.

Tortato afirma que, diante desse cenário, é fundamental que os profissionais estejam preparados e atualizados com as tendências e tecnologias do mercado de TI. “Investir em capacitação e desenvolvimento de habilidades pode ser um diferencial na busca por oportunidades nesse setor em constante crescimento”, finaliza.

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PMEs online paranaenses faturam R$ 18,5 milhões com Black November

As PMEs do varejo online do Paraná faturaram R$ 18,5 milhões no último mês com as promoções de Black November, um crescimento de 37% em relação a 2022. Os dados são da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina.
 

De acordo com Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop, os empreendedores digitais foram assertivos ao realizar ações promocionais durante todo o mês e não só na sexta-feira. “Os dados comprovam que os lojistas online estão cada vez mais antenados a todas as movimentações do mercado. A Black November surgiu como uma alternativa para evitar a alta concorrência da Black Friday, aumentando a duração das promoções, o que permite adquirir novos clientes e fidelizar cada vez mais os que já compram da loja, alavancando ainda mais o faturamento”, afirma Natal.
 

Foram vendidos 289 mil produtos, com ticket médio de R$ 248,80. Os segmentos que mais se destacaram foram Moda (R$ 5,5 milhões), Saúde & Beleza (R$ 2,5 milhões) e Joias (R$ 1,5 milhão). Em todo Brasil, as PMEs faturaram R$ 411,5 milhões no mesmo período.

Na análise foram consideradas as vendas realizadas no mês de novembro de 2022 e 2023 da base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

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Calculadora de Investimentos da Indústria 4.0 reduz riscos da inovação

Atenta às necessidades de transformação digital do setor industrial brasileiro, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) encomendou ao Núcleo de Engenharia Organizacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NEO-UFRGS) a inédita Calculadora de Investimentos 4.0, lançada na última quarta-feira (06/12).

A ferramenta digital foi pensada para orientar os gestores do setor produtivo no processo decisório de como investir em soluções inovadoras e, ao mesmo tempo, auxiliá-los a reduzir incertezas e riscos de inovação. Nesse sentido, a Calculadora submete o gestor a perguntas que pouco a pouco constroem e simulam o fluxo de caixa da empresa para uma possível nova aquisição tecnológica.

Ao todo são quatro etapas. Ao final, o usuário terá acesso a resultados gráficos e a ao menos três indicadores principais: Valor Presente Líquido; Taxa Interna de Retorno do investimento; e Payback (tempo de retorno do investimento). Caso o respondente tenha inserido algum dado errado em alguma das etapas, é possível voltar, corrigir, e os indicadores serão recalculados. A ferramenta digital também permite simular cenários mais ou menos pessimistas a partir do resultado obtido.

“Ao utilizar a Calculadora, o gestor entenderá qual é a solução mais adequada para a empresa dele, qual o nível de maturidade da empresa para avançar a um próximo passo, se o objetivo que pretende atingir é a melhor decisão e de quanto deverá dispor para investimento”, ressaltou, durante o evento, a professora Joana Siqueira de Souza, diretora do NEO e responsável pelo desenvolvimento da Calculadora.

A ferramenta foi desenvolvida com base em três eixos principais: Gestão de Produção: melhorar a qualidade de itens e produtos; Gestão da Manutenção: melhorar a vida útil do ativo; Gestão Energética: otimizar o gasto energético. Para isso, foram realizadas pesquisas, entrevistas com especialistas do setor, como fornecedores de tecnologia, e com empresas que tiveram ganhos reais com investimentos em tecnologias 4.0.

Em sua versão de lançamento, a Calculadora tem meios disponíveis para avaliação focados no uso das tecnologias-base da Indústria 4.0: Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, big data/analytics e inteligência artificial.
 

“Esse é um projeto inédito para o setor produtivo e que visa apoiar o processo de construção da decisão de um investimento em inovação. A ABDI está sempre atenta às necessidades de transformação da indústria e a Calculadora é um processo dinâmico que vai considerar as variáveis, premissas que devem ser apuradas para um aporte em tecnologia 4.0”, destaca o gerente de Difusão de Tecnologias da ABDI, Bruno Jorge Soares.

A Calculadora de Investimento 4.0 está disponível gratuitamente. Acesse aqui.

Demonstradores de Tecnologias

A ABDI também organiza editais e projetos com demonstradores de tecnologias – espaços, ambientes ou objetos de teste que demonstram a utilidade de um conceito ou uma ideia inovadora. Esse foi outro tema abordado durante o webinar ‘Ambientes de Demonstração de Tecnologias e Calculadora de Investimentos da Indústria 4.0’.

Os demonstradores de tecnologias 4.0 têm por objetivo difundir e massificar tecnologias inovadoras. Cada demonstrador tem um modelo de negócio que pode ser associado a ele para garantir o atendimento dos seus objetivos. A exemplo dos testbeds, cujo desenvolvimento em diferentes segmentos do setor produtivo foi objeto de editais da ABDI, demonstradores como Showcase, Planta Didática, Learning Factory, Test Lab, Living Lab e Lighthouse produzem resultados reais que podem ajudar as empresas a resolverem seus problemas de produtividade, a exemplo de embaraços nas gestões energética, de produção, de manutenção e de estoque e logística.

Uma vez esclarecido como as tecnologias da Indústria 4.0 podem ser efetivamente aplicadas em desafios industriais, os demonstradores combatem as incertezas e a baixa adoção de novas tecnologias pelo setor produtivo. Auxiliam, assim, as políticas de inovação em favor do desenvolvimento, da exploração e da difusão tecnológica no país.

“Em um período de quatro meses de aplicação da tecnologia de inteligência artificial (IA) que auxilia na gestão da operação das máquinas, tivemos um ganho de 8,49% OEE. Ao longo de um ano, isso representa uma redução de custo para a empresa de R$ 5 milhões, considerando um total de 42 máquinas em operação”, destacou Gemilson Feitosa, gerente de Tecnologia da Informação da Componel Indústria e Comércio, fabricante de peças plásticas para produção de componentes para duas rodas (motos), eletroeletrônicos (TV, ar-condicionado, telefone, caixa de som), e uma das quatro empresas selecionadas no edital Data Labs IA, realizado pela ABDI. OEE é a sigla em inglês para Overall Equipment Effectiveness, ou Eficiência Global do Equipamento na tradução livre para o português, um indicador que mede a eficiência de um equipamento.

Gemilson explica que, a partir da implantação de assistente virtual I-DMSS (sigla em inglês para Intelligence Decision Maker Support System, que em tradução livre seria Sistema de Suporte Inteligente para Tomada de Decisão), foi possível estabelecer uma ficha técnica que faz a leitura da atividade do equipamento e identifica exatamente qual a incidência de perturbação, como a temperatura de pico. “Com essa tecnologia, executamos ação imediata e em tempo hábil de manutenção da máquina, evitando perdas significativas”, completou.

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Estudo IBM: executivos brasileiros destacam necessidade de nuvem híbrida para desbloquear poder da IA generativa

Em 2023, as organizações do Brasil enfrentaram um nível de pressão sem precedentes para se transformar digitalmente com a ascensão da inteligência artificial (IA) generativa, bem como imperativos como sustentabilidade, produtividade do trabalho e segurança. O “Cloud Transformation Report”, uma nova pesquisa global do IBM Institute for Business Value (IBV), descobriu que muitas empresas líderes compartilham uma base comum para a transformação digital – uma estratégia de nuvem híbrida clara*. Essas empresas citam vários benefícios importantes do uso de uma abordagem de nuvem híbrida para alimentar a transformação dos negócios, incluindo modernização, agilidade, segurança, sustentabilidade e capacidade de desbloquear o poder da IA generativa.


Abaixo, uma visão dos principais motivadores que impactaram a transformação da nuvem no ano passado e o que eles significam para as empresas em sua jornada de modernização:


Considerações sobre a adoção da IA generativa

Este ano, a IA generativa prendeu a atenção dos líderes de negócios, mas também levantou questões como “qual é a base certa para acelerar e escalar o impacto?”. Para muitas organizações, a resposta é uma abordagem de nuvem híbrida. O novo estudo descobriu que 50% dos adotantes de nuvem híbrida no Brasil já estabeleceram políticas formais em toda a organização para direcionar a abordagem para a IA generativa.


Com o surgimento da IA generativa, há um fluxo maior de dados. Embora possa gerar grandes inovações de negócios, isso também requer considerações estratégicas. Ao executar uma estratégia de IA, as empresas precisam considerar sua capacidade de cálculo atual, onde os dados residem – na nuvem, infraestrutura local, em edge – como os dados são acessados, os controles de segurança necessários e como usar os investimentos de tecnologia existentes de forma eficaz. Além de ajudar a oferecer confiabilidade e desempenho aprimorados, uma abordagem de nuvem híbrida pode permitir maior agilidade na capacidade de conectar ambientes em nuvem e infraestrutura local, removendo barreiras para fluxos de trabalho de IA flexíveis.


Abordando questões de segurança e conformidade

Quando se trata de IA generativa, as empresas também estão preocupadas com a possível exposição de dados sensíveis. 49% dos líderes de nuvem no Brasil citaram preocupações com a segurança cibernética ou com a privacidade e confidencialidade de dados e informações como o principal obstáculo em seu esforço para implementar IA generativa. Em um nível global, as descobertas também indicam que os setores altamente regulamentados estão ponderando cada vez mais os riscos, como a segurança, ao considerar a tecnologia. Essas organizações são menos propensas a ter uma abordagem formal para a IA do que alguns outros setores, mas estão mostrando progresso. Ao todo, 57% dos bancos e organizações do mercado financeiro, 54% das seguradoras e 54% das instituições de ciências biológicas/farmacêuticas adotaram uma abordagem formal para a tecnologia até agora.


Para setores altamente regulamentados que têm a tarefa de proteger dados críticos, há muita coisa em jogo. Para evitar pontos cegos, uma estratégia de segurança holística que forneça visibilidade em toda infraestrutura em nuvem híbrida é vital para minimizar o risco.


Superando desafios de habilidades

O relatório também mostra obstáculos persistentes para uma adoção de nuvem mais difundida – talvez nenhum tão grande quanto à crescente falta de habilidades. 52% dos tomadores de decisão dizem que as habilidades em nuvem continuam sendo um desafio considerável abaixo da média global (58%), e 64% das organizações criaram novas posições para atender à necessidade de habilidades em nuvem, abaixo da média global (72%). Globalmente, em setores individuais, essa deficiência é ainda maior: 79% em setores altamente regulados, como bancos e mercados financeiros, bem como 81% em transporte e viagens e 79% em produtos químicos e petróleo.


Colocando as iniciativas de sustentabilidade em destaque

Recentemente, a sustentabilidade tem sido vinculada a metas de negócios mais amplas e se tornou uma prioridade maior para investimentos em tecnologia para organizações de todos os setores. No entanto, à medida que a IA generativa cresce, o aumento no processamento de dados necessário para as cargas de trabalho de IA também aumenta – o que pode apresentar novos desafios para as organizações que estão buscando reduzir a emissão de gases de efeito estufa.


Com as ferramentas certas, a nuvem pode ajudar as empresas a rastrear, gerenciar e relatar metas de sustentabilidade — inclusive para parceiros e terceiros. Na verdade, nossas descobertas determinaram que 33% dos tomadores de decisão locais confirmam que já estão usando a nuvem para ajudá-los a implementar, controlar e gerenciar metas internas de sustentabilidade.


Olhando para o futuro

Com mais empresas embarcando em jornadas de IA, será fundamental que essas organizações assegurem ter a infraestrutura e o talento certos para apoiar essas iniciativas. As organizações que mudarem para uma estrutura de dados ágil e segura com uma arquitetura de nuvem híbrida, provavelmente, serão as vencedoras de amanhã – equipadas com uma base forte para competir no cenário de IA do futuro.


Confira aqui as descobertas completas do IBM Institute for Business Value.


*O IBM Institute for Business Value, em parceria com a Harris Poll, realizou uma pesquisa on-line coletando dados de 3.000 tomadores de decisão de TI e de negócios em 12 países e em 23 setores.

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Tirol investe R$ 40 milhões em fábrica do Paraná

Como parte de sua estratégia de crescimento e com o objetivo de aumentar a sua participação de mercado, a Lacticínios Tirol anuncia um investimento de R$ 40 milhões na ampliação da capacidade de produção da fábrica de Ipiranga, no Paraná. Além do incremento na atual linha, o investimento também permitirá a inclusão de uma nova categoria na linha de produção.

Inaugurada em 2021, até então, a unidade fabril era voltada para a produção de 600 mil litros por dia de leite longa vida (UHT), que terá um salto para 800 mil litros diários. A fábrica também passa a produzir o creme de leite da marca. Ambos os produtos devem ter um ganho participação de mercado, podendo crescer de forma consistente, se consolidando com 10% de market share em leites e 6,5% em creme de leite.

Segundo o gerente de marketing da Tirol, Rodnei Guariza, o investimento proporcionará um crescimento expressivo nas duas categorias, consideradas de extrema relevância para o varejo alimentar nacional. “Essa ampliação deve atender os mercados paranaense e paulista, principalmente, mas impacta toda a cadeia leiteira, com diversas oportunidades para os produtores locais por meio de geração de emprego, renda e programas de qualidade e rastreabilidade do leite”, afirma.

A fábrica de Ipiranga possui uma área construída de 33,1 mil m² e um potencial de ampliação para 1,2 milhão de litros, além da inclusão de outros produtos lácteos. Planejada de forma linear, a fábrica é toda otimizada, balanceada e configurada com tecnologia de ponta e equipamentos de última geração.

Detentora de um dos mais completos portfólios do segmento, a Tirol tem um mix de mais de 150 produtos, distribuídos entre leites, achocolatados, iogurtes, bebidas lácteas, requeijões, manteigas, queijos, cremes de leite, doces de leite e leites condensados.

Atualmente, com sua sede em Treze Tilias, a Tirol possui unidades industriais em Ipiranga-PR e em Pinhalzinho e Linha Caçador, ambas em Santa Catarina.

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Gartner prevê que práticas de IA e de engenharia de plataforma alcançarão a adoção generalizada em dois a cinco anos

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que tecnologias transformacionais, incluindo a Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial (AIASE), Assistentes de Codificação com Inteligência Artificial e Engenharia de Plataformas, irão alcançar a adoção generalizada em um período de 2 a 5 anos. A previsão está no novo Hype Cycle de Engenharia de Software do Gartner. 

“A Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial e alimentada por Machine Learning (aprendizado de máquina) está mudando a maneira como o software é criado, testado e operado. Com isso, cresce a necessidade de uma Inteligência Artificial responsável “, diz Dave Micko, Diretor Sênior e Analista do Gartner. “Práticas como a Engenharia de Plataforma começarão a inserir insights de sistemas já implantados nos sistemas em desenvolvimento.”  

Essas tecnologias, juntamente com outras, estão atingindo o pico das expectativas infladas e o benefício transformacional que se espera que tenham na Engenharia de Software nos próximos anos pode ter um impacto significativo nos modelos de negócios de uma empresa, impulsionando novas estratégias e táticas. 

Hype Cycle do Gartner para Engenharia de Software – 2023 

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                                                                          Fonte: Gartner (Novembro 2023) 

O Gartner prevê uma série de mudanças: 

Assistentes de Codificação com Inteligência Artificial: O Gartner prevê que até 2027, 50% dos Engenheiros de Software das empresas usarão ferramentas de codificação com Machine Learning, em comparação com menos de 5% que temos atualmente. Produtos de geração de código baseados em modelos fundamentais podem gerar sugestões complexas e mais longas, resultando em um aumento significativo na produtividade dos desenvolvedores. Devido à demanda por software exceder a capacidade da maioria das empresas, os desenvolvedores existentes estão sobrecarregados e incapazes de construir recursos com a rapidez necessária ou encontrar satisfação em seu trabalho. Os assistentes de codificação com Inteligência Artificial estão surgindo como aceleradores para impulsionar a produtividade e a felicidade dos técnicos. Ao lidar com tarefas rotineiras, os assistentes permitem que desenvolvedores se concentrem em atividades de maior valor. Isso permite que as empresas entreguem mais recursos mais rapidamente com equipes existentes. 

Engenharia de Software Aumentada por Inteligência Artificial: O ciclo de vida do desenvolvimento de software inclui tarefas rotineiras e repetitivas, como criação de códigos funcionais e testes, que ferramentas de Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial podem automatizar. Isso permite que os Engenheiros de Software concentrem seu tempo, energia e criatividade em atividades de alto valor, como o desenvolvimento de recursos. Juntamente com construtores de software mais produtivos, envolvidos e felizes, os benefícios do uso de Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial incluem a alocação de sua capacidade para iniciativas de negócios de maior prioridade e complexidade, ajudando as equipes de qualidade a desenvolverem testes autorreparáveis e caminhos de códigos não-óbvios que detectam problemas, oferecem correções e geram automaticamente cenários de teste. 

Engenharia de Plataformas: Para ajudar a gerenciar a complexidade do ecossistema tecnológico, muitas empresas digitais estão adotando práticas de engenharia de plataformas para fornecer sistemas mais consistentes, integrados e seguros para suas equipes de desenvolvimento e produtos. A engenharia de plataformas concentra-se em fornecer ferramentas, capacidades e processos de autoatendimento que ajudam os usuários da plataforma a entregarem valor comercial, ao mesmo tempo que gerenciam custos e riscos. 

 Gartner prevê que até 2026, 80% das empresas de Engenharia de Software irão posicionar suas equipes responsáveis por plataformas como fornecedores internos de serviços, componentes e ferramentas reutilizáveis para a entrega de aplicativos.  

Os clientes do Gartner podem ler mais em “Hype Cycle for Software Engineering, 2023.” 

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Projetos de estudantes atingem R$ 1 milhão em arrecadação para o Hospital Pequeno Príncipe

Valor foi arrecadado em 13 anos de parceria entre a FAE Centro Universitário e o Hospital. O montante foi angariado por meio de projetos desenvolvidos na disciplina Prática de Empreendedorismo, no curso de Administração Integral

Todos os envolvidos no projeto da FAE.
Foto: Thiana Perusso.

Estudantes do curso de Administração Integral (MEP) da FAE Centro Universitário já arrecadaram o valor de R$ 1.025.826,45 que vem sendo destinado ao Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país. O montante foi angariado em 13 anos de parceria entre a FAE e a instituição filantrópica, por meio da venda de produtos desenvolvidos em projetos acadêmicos de empreendedorismo social. O valor foi anunciado no dia 4 de dezembro, na FAE Business School, com a entrega de um cheque simbólico na presença de representantes das duas instituições e de alunos do MEP. Somente em 2023, 18 projetos das duas turmas do 1º ano do MEP angariaram R$ 146.453,55. 

Educar para a prática da solidariedade é parte integrante da missão da FAE Centro Universitário. Os estudantes desenvolvem pesquisas e produtos no decorrer da disciplina Prática de Empreendedorismo. Segundo o professor Luis André Wernecke Fumagalli, ao criarem os projetos, os alunos aprendem a lidar com os desafios empresariais logo no primeiro ano de faculdade. Ele afirma ainda que chegar a R$ 1 milhão arrecadados é um marco importante para a graduação em Administração Integral, para a FAE como um todo e para o Hospital. “Estamos entre os maiores doadores de investimento livre do Pequeno Príncipe. Os resultados representam a maturidade da disciplina e dos projetos, cujos resultados têm crescido de forma homogênea e constante, destacando a nossa curva de aprendizado e de aprimoramento e execução da disciplina”, diz o professor.

Os projetos desenvolvidos ao longo de 2023 foram apresentados durante a cerimônia de encerramento do ano. Entre eles, o Eco4Smile, que promoveu a venda de dois tipos de sacolas ecológicas (ecobags): uma de algodão e outra de PET. Nessa ação foram arrecadados R$ 4 mil para o Hospital Pequeno Príncipe (veja abaixo quanto cada projeto arrecadou). Vinicius Duarte, um dos participantes da equipe, conta que, apesar da dificuldade em fechar as vendas, o aprendizado e a possibilidade de ajudar o hospital foram os grandes motivadores. “Vamos continuar nosso projeto no ano que vem para arrecadar ainda mais”, afirma.

O coordenador do MEP, Roger Lahorgue Castagno Junior, diz que a função social é fator determinante para o projeto ser tão valorizado por professores e alunos. “Quando indagados no fim do curso sobre algo que mais marcou na faculdade, os alunos sempre se lembram do projeto com o Hospital, e isso nos motiva ainda mais. É um projeto em que a gente acredita, por isso dá tão certo”, afirma Roger.

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de 100 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Disponibiliza desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Atende em 35 especialidades, com equipes multiprofissionais, e realiza 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com 361 leitos, 68 de UTI, e em 2022, ainda com as restrições impostas pela pandemia de coronavírus, realizou cerca de 250 mil atendimentos e 18 mil cirurgias que beneficiaram pacientes do Brasil inteiro.

O responsável pelo setor de captação de recursos do Hospital Pequeno Príncipe, Rodrigo Lowen, afirma que o projeto do MEP é importante não só por auxiliar as crianças em tratamento, mas também pelo caráter transformador. “Esse projeto forma o caráter dos estudantes, muda pessoas. Tem sido muito relevante ao longo desses 13 anos de parceria”, diz Rodrigo. 

O coordenador do FAE Social, Frei Claudino Gilz, ressalta que a parceria entre o MEP da FAE e o Hospital Pequeno Príncipe significa uma oportunidade aos alunos de viver, estudar e trabalhar profissionalmente com um propósito humanitário, ou seja, um propósito solidário. Destaca que a apresentação dos resultados de cada um dos grupos de alunos, no fechamento do semestre, aponta para diversas aprendizagens alcançadas por eles. “Entre elas, a arte de planejar e executar o que foi planejado; humildade para compartilhar desafios e até mesmo o que não deu certo; desenvolvimento de habilidades de como lidar com pessoas, a relação com fornecedores, ousadia para buscar opções diante dos imprevistos, trabalho em equipe, versatilidade, networking, metas realistas, entre outras”, analisa o Frei Claudino.

A diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, enaltece a parceria com a FAE, que tem trazido resultados tão positivos nesses 13 anos. “Sempre tivemos a postura de investir em conhecimento, inovação e pesquisa, além de garantir a humanização na assistência de crianças e adolescentes, de forma integral e igualitária. E termos parceiros como a FAE, que compreendem a importância da causa da saúde infantojuvenil e engajam os jovens universitários em projetos sociais, nos deixa imensamente felizes”, comemora Ety. 

Ela afirma ainda que o MEP oportuniza aos estudantes que estão se especializando conhecer o que é responsabilidade social e entender como o investimento social privado é necessário a instituições filantrópicas como o Pequeno Príncipe. “Aqui acreditamos na capacidade de cada um de transformar o mundo em um lugar melhor e assim toda a contribuição para fazer isso junto com a gente é bem-vinda”, declara Ety.

Projetos

Entre os projetos há uma variedade grande de itens, como doces, uniformes, produtos para pets, para churrasco, cosméticos, sacolas ecológicas, entre outros. Veja abaixo o nome dos projetos e a arrecadação de cada um deles:

1 – Uniforme Real – R$ 9.010,34

2 – Go Care – R$ 7.100,30

3 – Chocolate do Bem – R$ 5.480,00

4 – Mepet – R$ 7.248,07

5 – Aromatize – R$ 20.023,65

6 – Príncipe do Churrasco – R$ 14.934, 92

7 – Hidratacão – R$ 5.670,00

8 – Eco4smile – R$ 3.956,25

9 – Cookie Solidário – R$ 1.574,15 

10 – Cookie da Felicidade – Boleta – R$ 10.427, 73

11 – Princecuit – R$ 5.849,98

12 – Foxy – R$ 24.340,00

13 – Ecoprince – R$ 5.808,08

14 – Princpen – R$ 4.354,14

15 – Mêmora – R$ 8.044,38

16 – Royal Smell – R$ 5.283,29

17 – Smart Coffee – R$ 3.950,00

18 – Sweet Cloud – R$ 3.398,27

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Previsões da Dell Technologies para 2024 e perspectivas para a América Latina: democratização da IA, expansão da borda moderna e Zero Trust imperativo

A Dell Technologies divulgou nesta segunda-feira (4) suas Previsões para 2024. O CTO Global da Dell, John Roese, e o presidente da Dell na América Latina, Luis Gonçalves, destacaram tendências emergentes que devem moldar o setor de tecnologia a partir de 2024. Ambos compartilharam ainda como a Dell está trabalhando com os clientes para lidar com essas tendências e aproveitar as oportunidades de inovação na região.

As visões de John Roese sobre as tendências que devem moldar o setor de tecnologia a partir de 2024 são:

  1. Visão 1: A discussão sobre a GenAI passará da teoria para a prática.
  2. Visão 2: A cadeia de suprimentos e o ecossistema da GenAI empresarial melhorarão em 2024.
  3. Visão 3: O Zero Trust será real em 2024.
  4. Visão 4: As plataformas de borda vão emergir.
  5. Visão de bônus: A computação quântica e a GenAI estarão interligadas.

“A IA é o centro do universo, e as bordas são a forma como a colocamos em produção. O Zero Trust será a forma como você protegerá a IA e, por fim, a computação quântica será a energia de longo prazo para o desempenho e a eficiência necessários para ajustar a escala da IA em um sistema global”, afirmou John Roese, diretor de tecnologia global. “Pense na IA ativamente, mas não a coloque em ação de modo independente de outras arquiteturas. Dessa forma, você garantirá que seus objetivos e ações estejam alinhados para o sucesso de longo prazo.”
 

A IA no centro das atenções, passando da teoria para a prática


Roese destacou que a discussão sobre a GenAI passará da teoria para a prática com mudanças de infraestrutura de treinamento e custos para inferência e operação com maior responsabilidade para a liderança. Em 2024, a primeira onda de projetos empresariais de GenAI deverá atingir níveis de maturidade que destacarão importantes dimensões da GenAI que não foram compreendidas nessa fase inicial. Cada vez mais, o foco das empresas passará da experimentação geral para um foco estratégico específico, selecionando os poucos projetos de GenAI que podem ser realmente transformadores.

“Embora a GenAI tenha gerado ideias incrivelmente criativas de como ela transformará os negócios e o mundo, existem poucas atividades de GenAI em escala no mundo real. Em 2024, veremos a primeira onda de projetos empresariais de GenAI atingir níveis de maturidade que destacarão importantes dimensões da GenAI que ainda não foram compreendidas nessas fases iniciais”, afirmou Roese.

Na América Latina, tivemos um grande crescimento das oportunidades para implantação de IA, graças a uma abertura geral à tecnologia e a um forte sentido de experimentação. Gonçalves destacou os resultados recentes do estudo do Dell Innovation Index, que mostraram que as empresas regionais enxergam claramente o poder da tecnologia para possibilitar a inovação e as consequências de ficar para trás.

“No Brasil, a grande maioria (97%) das organizaçõesestá ativamente buscando tecnologias transformadoras para atingir suas metas de inovação. Essa mentalidade de liderança coloca a América Latina em uma via acelerada, assimilando insights de regiões com maturidade em IA para avançar rapidamente na implantação de casos de uso locais significativos. Nesta era de evolução orientada por dados, a Dell é uma orquestradora única, guiando estrategicamente os clientes pelo ecossistema de IA em evolução e garantindo a infraestrutura essencial, escalável e eficiente necessária para reduzir a complexidade dos pilotos de IA.”

Olhando mais adiante no futuro, Roese destacou que a computação quântica lida com o importante problema de demanda extrema de recursos computacionais exigidos para a GenAI e para a maioria da IA em grande escala. Ele antecipa que a computação quântica gerará um grande salto na habilidade dos sistemas de inteligência artificial. A base computacional da IA moderna acabará se tornando um sistema quântico híbrido em que o trabalho de IA é distribuído em um conjunto de arquiteturas de computação diversas, incluindo unidades de processamento quântico.

A expansão da borda moderna e a continuação do reinado do multicloud


Segundo Roese, as empresas reconhecerão que há duas formas de criar uma borda moderna: a proliferação de bordas únicas ou uma plataforma de borda multicloud. A segunda opção, adotar uma abordagem de “plataforma de borda” na qual a borda moderna se torna uma extensão da infraestrutura multicloud, é o caminho a ser seguido.
 

Com os dados permanecendo centrais no futuro, extrair valor deles será crucial para gerar oportunidades de negócios transformadoras. Segundo Gonçalves, embora a abordagem multicloud tenha evoluído na América Latina, estratégias intencionais são necessárias para fornecer inovação e agilidade nos negócios. “Adoções recentes e amplas de tecnologias, como o 5G, nuvens e bordas, impulsionaram transformações importantes nos negócios na região com impacto direto para os clientes. Muitos serviços foram automatizados desde 2020”, afirmou Gonçalves.

Zero Trust fortifica a borda

Com a democratização da IA, e com mais dados e informações migrando para a borda, o gerenciamento de dados se torna cada vez importante. “2023 foi repleto de discussões sobre Zero Trust e a importância dela nos esforços de cibersegurança do mundo. Em 2024, passaremos de um mundo em que Zero Trust é um termo de impacto para um mundo em que tecnologia, padrões e até mesmo certificações reais surgirão para esclarecer o que Zero Trust realmente significa”, afirmou Roese.

Roese também destacou que o projeto Fort Zero da Dell chegará ao mercado em 2024 como o primeiro sistema de nuvem comercial privada de Zero Trust completa no setor, abrindo caminho para a adoção da Zero Trust em vários setores.

Criando juntos um futuro orientado por dados

Com a rápida transformação e a crescente maturidade digital na América Latina, o cenário na região está perfeito para avanços nessas tecnologias emergentes.

“Em 2024, a América Latina entra em uma renascença tecnológica, na qual GenAI, multicloud, cibersegurança e borda inteligente se combinam, desbloqueando um potencial sem precedentes. A IA, a principal tendência, impulsiona o crescimento do nosso portfólio. Desde moldar ecossistemas multicloud até revolucionar o gerenciamento de dados, nosso portfólio APEX ‘como serviço’ permite aos clientes adotarem a inovação em uma base sólida”, concluiu Gonçalves.

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Grupo Safras anuncia a aquisição da paranaense Copagri

O Grupo Safras anuncia que concluiu a aquisição das operações da COPAGRI, empresa paranaense com atuação nos estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, estado onde ela investiu em uma planta industrial que deverá processar mais de 700 mil toneladas de soja a partir de 2024. A COPAGRI faturou aproximadamente R$2.5 bilhões no ultimo ano fiscal e também atuava na exportação de grãos.

O Grupo Safras, com sede em Sorriso, MT, é composto pelas empresas Safras Armazéns Gerais, Safras Biocombustível, Safras Agropecuária, Nutri Agroindústria, Álcool Patriota e RD Rossato, dedicadas à armazenagem e comercialização de grãos, além de venda de insumos agrícolas e produção de etanol a partir de milho, agora soma aos seus negócios o processamento de soja e trading, através da Safras Agroindustrial, (nova denominação da Copagri) o que torna o grupo um dos maiores conglomerados do setor, além de se destacar pela verticalização, atuando desde o campo até o grão industrializado.

A operação irá superar R$ 7 bilhões de faturamento já na próxima safra, e as novas etapas de desenvolvimento incluem continuidade do foco em governança e ganho de solidez à operação, agregando valor através de logística e adição de outras etapas da cadeia da soja e milho, principalmente. De acordo com o CEO da Safras Agroindustrial, Pedro Morais Filho, a aquisição proporciona uma série de outras sinergias que através de aumento de eficiência e economia trarão um crescimento de lucratividade substancial. “Sabemos que os efeitos práticos serão sentidos mais para o próximo ano, mas algumas medidas já se mostraram bastante positivas”, assinala ele. Outro ponto que ele destaca como atrativo é a capacidade de crescimento, principalmente no setor de biocombustíveis, com a estrutura industrial adicionada após a aquisição e utilização do know-how já existente no grupo através de sua indústria de etanol, a mais antiga no MT com produção através do milho. Com a incorporação, os números do grupo devem crescer, assim como os investimentos. “Pretendemos investir em novos armazéns e na planta de biodiesel”, destaca Pedro de Moraes Filho.

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Catuaí Shopping Londrina reduz consumo de energia e emissões de carbono com projeto implantado pela Johnson Controls

A busca por alternativas para reduzir seus custos fixos de operação motivou o Catuaí Shopping Londrina, no Paraná, a investir em um projeto de eficiência energética que vem trazendo ganhos importantes também em termos de sustentabilidade ambiental – um dos vetores da sigla ESG (Environmental, Social and Governance). Executado pela Johnson Controls (NYSE: JCI), líder global em edificações inteligentes, saudáveis e sustentáveis, o projeto incluiu a realização de um estudo de eficiência energética, a automação de equipamentos e a aplicação de recursos tecnológicos visando otimizar o sistema de climatização (HVAC) do shopping e permitir o monitoramento remoto de variáveis e indicadores relevantes.

Com 57.350 metros quadrados de área bruta locável (ABL), o Catuaí é o maior shopping center de Londrina e está entre os dez maiores administrados pela Allos – ocupa a 7.ª posição entre os 62 empreendimentos do portfólio do grupo, que está presente nas cinco regiões do país e tem como parte essencial de sua estratégia o compromisso com a sustentabilidade. Entre as ações do grupo nessa área, destacam-se a contratação de energia proveniente de fontes incentivadas (como eólica, solar e hidrelétrica) em 83% dos shoppings, a recuperação de 27.663 toneladas de resíduos por meio de processos como reciclagem e compostagem e a utilização de mais de um sistema de captação de água em 77% dos shoppings, evitando sobrecarregar uma só fonte desse recurso.


Inaugurado em 1990, o Catuaí Shopping Londrina abriga 300 lojas, entre âncoras e satélites, praças de alimentação, cinema, serviços e lazer, num total de 137.374 metros quadrados de área construída. Cerca de um milhão de pessoas passam pelo shopping mensalmente. Em 2020, a preocupação em diminuir os custos operacionais levou o Catuaí Shopping a investir em um projeto de redução do consumo de energia – afinal, os gastos com energia elétrica têm um peso expressivo nas despesas de um shopping center, seja qual for o porte.

Para isso, buscou o apoio da Johnson Controls, que realizou um estudo de eficiência energética, por meio de um projeto de otimização de seu sistema de climatização (HVAC) e baseado em dados históricos, que considerou fatores como forma de operação, consumo de energia da central de água gelada (CAG), tarifa de energia e saúde dos equipamentos utilizados. “As análises, fundamentadas no uso dos dados existentes, com nosso algoritmo de controle e otimização do sequenciamento de equipamentos na CAG, indicaram a possibilidade de redução do consumo, a princípio, em até 12%”, conta Fernando Gonçalves, gerente de Soluções Digitais da Johnson Controls para os países ao sul da América Latina.

O projeto foi implementado em três fases: automação da central de água gelada, automação dos fancoils de áreas comuns do shopping, com instalação de controladores inteligentes e sensores de temperatura e CO2, entre outros dispositivos, e implantação de Central de Operações Remota (ROC), responsável por medições de performance e monitoramento remoto das principais variáveis e indicadores relacionados à eficiência energética. Já no primeiro ano após a implantação do projeto, o shopping alcançou uma redução no consumo da CAG (chillers, bombas, torres, etc) de 18%. Em dois anos, a redução no consumo de kWh atingiu a média de 30%, com aumento da eficiência energética da CAG em mais de 50% (de 1,4 kW/TR para 0,6 kW/TR).

“Outro resultado importante do projeto implantado pela Johnson Controls no Catuaí Shopping foi a redução das emissões de carbono que chega a 106 toneladas por ano, em média”, ressalta Gonçalves. No total, a solução de eficiência energética já gerou uma economia de mais de R$ 1 milhão para o shopping. “E ainda trouxe uma melhora considerável no conforto térmico tanto para lojistas e prestadores de serviço como para o público frequentador”, acrescenta o executivo.


Para a Allos, o projeto está totalmente alinhado ao compromisso do grupo com a sustentabilidade. “Desde o início, a Johnson Controls se mostrou uma das melhores parceiras e com a melhor tecnologia abarcada para a automação, o que trouxe um diferencial importante”, afirma Willian Freneda, gerente de Operações da Allos.

Fernando Gonçalves observa que, além dos resultados financeiros significativos, o projeto permitiu ao Catuaí Shopping Londrina alcançar suas metas de eficiência energética, contribuindo também para a sustentabilidade ambiental. “O compromisso da Johnson Controls é exatamente oferecer produtos e serviços cada vez mais sustentáveis, para apoiar nossos clientes em suas metas de redução do consumo de energia e, com isso, de emissões de carbono”, afirma.

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Varejo paranaense mantém estabilidade em setembro

Os setores que se sobressaíram no acumulado foram as concessionárias de veículos, autopeças e supermercados, evidenciando que ainda há oportunidades de crescimento no restante do ano

Entre altas e baixas, o varejo paranaense chegou em setembro no mesmo patamar de 2022, com 0,04% no acumulado do ano. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Os setores que se sobressaíram no período foram as concessionárias de veículos, que registraram elevação de 6,21%, autopeças com alta de 4,6% e supermercados, com aumento de 4,21%. A estabilidade do varejo paranaense em setembro reflete a cautela dos empresários em relação ao cenário econômico do país. No entanto, os setores que se destacaram no período mostram que ainda há oportunidades de crescimento para o restante do ano.

Por outro lado, alguns setores tiveram baixas consideráveis, entre eles, as livrarias e papelarias, que apresentaram redução de 11,02%. Depois de um 2022 extremamente favorável, com crescimento de 23,03% em relação aos tempos difíceis de pandemia em que materiais escolares e de escritório eram menos demandados por causa de aulas e trabalhos remotos, o setor retorna ao patamar habitual de vendas. O mesmo ocorre com os ramos de vestuário e tecidos, combustíveis e calçados, que tiveram grande desenvolvimento após a crise sanitária e neste ano retomam o movimento tradicional, apresentando queda na comparação com 2022.

Na variação mensal, comparando-se setembro a agosto, o varejo paranaense apresentou redução de 4,56% nas vendas, sobretudo as livrarias e papelarias (-35,54%), vestuário e tecidos (-18,56%), óticas, cine-foto-som (-13,37%) e calçados (-11,63%), um decréscimo já esperado pelas vendas mais altas no mês anterior, em função do Dia dos Pais, uma vez que são setores que comercializam presentes característicos da data.

Na comparação com setembro de 2022 o faturamento dos estabelecimentos comerciais paranaenses foi 2,02% inferior, porém com elevação nos setores de óticas, cine-foto-som (14,49%), autopeças (10,72%), lojas de departamentos (9,13%) e supermercados (8,08%).

Análise regional

Na análise regional, o Sudoeste obteve os melhores resultados no acumulado de janeiro a setembro, com alta de 2,9%, seguido por Ponta Grossa (2,74%), Maringá (1,39%) e Curitiba e Região Metropolitana (0,93%). Somente a Região Oeste (-2,81%) e Londrina (-1,05%) apresentaram queda nas vendas.

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