CIOs acreditam que a automação é indispensável para resolver os desafios de produção e acelerar a transformação digital

A UiPath (NYSE: PATH), empresa líder de software de automação empresarial, publicou os resultados de um relatório baseado em entrevistas com os CIOs corporativos na Europa. Os resultados revelam que o trabalho híbrido, as demandas crescentes dos clientes e os desafios da nova concorrência estão levando as organizações a adotar estratégias automation-first baseadas na automação de processos robóticos (RPA), IA e ferramentas de baixo código e sem código.

O relatório, Towards The Fully Automated Enterprise™ (em português, Em “Direção à uma Empresa Totalmente Automatizada”) foi elaborado pela CIONET para entender o papel dos CIOs em orquestrar a reinvenção dos negócios e o redesenho do trabalho. Os CIOs relataram que as mudanças significativas causadas pela pandemia nas práticas empresariais estão resultando em implementações de automação empresarial, substituindo sistemas existentes por soluções modernas (29%), reengenharia de processo abrangente (26%) e eliminação de trabalho repetitivo com RPA (24 %)[i].

O relatório também destaca que os benefícios da adoção da automação inteligente estão disponíveis apenas para os negócios em que os CIOs se tornam patrocinadores da inovação e proponentes da governança, envolvendo a departamento de TI o mais cedo possível. Os CIOs afirmaram que a automação inteligente terá um papel fundamental no nivelamento da área de atuação entre os encarregados e os líderes digitais durante os próximos cinco anos.

De acordo com o relatório, os CIOs líderes estão atualmente utilizando software robôs para:

  • Auxiliar ou eliminar as tarefas repetitivas e de baixo valor realizadas pelos colaboradores para redesenhar fluxos de trabalho empresariais críticos e, em alguns casos, adotar novos modelos de negócios.
  • Fortalecer seus relacionamentos com consumidores e clientes empresariais implementando software robôs para auxiliar na análise de grandes quantidades de dados que emergem de canais online e produtos e serviços conectados.
  • Acelerar a inovação de produtos e serviços transformando suas organizações em empresas digitais, onde plataformas abertas, ecossistemas e novas ferramentas de desenvolvimento podem diminuir consideravelmente o tempo de lançamento no mercado.

Os respondentes comentaram que, atualmente, a adoção da automação ainda está em um estágio inicial de maturidade, com muito potencial ainda inexplorado. As estratégias de implantação incluem correções de curto prazo para reduzir custos e acelerar processos críticos, adotando uma abordagem evolucionária, o que evita grandes interrupções e gera benefícios empresariais, e tomando medidas radicais, como substituir totalmente os sistemas existentes ou adotar novos modelos de solução.

Os CIOs desempenham um papel fundamental para impulsionar a adoção da automação inteligente em toda a empresa. Tendo alcançado migrações bem-sucedidas de nuvem e plataforma móvel, os CIOs entrevistados acreditam que a automação está designada a se tornar “a próxima grande novidade”. Para assumir a liderança na automação e se tornar patrocinadores da inovação, os CIOs devem realizar as seguintes ações:

  • Avaliar o RPA, a IA e a mineração de processos através de pilotos controlados, patrocinados sempre que possível a nível de grupo.
  • Examinar as plataformas apropriadas que permitirão escalar o RPA à medida que o valor for comprovado;
  • Informar os colegas do C-suite acerca das oportunidades e benefícios potenciais que a automação traz e montar um roadmap apropriado; e
  • Trabalhar com linhas de negócios para explorar e testar iniciativas de baixo código/nenhum código para a automação inteligente.

“A inovação e a digitalização tornarão nossas vidas melhores. Portanto, nosso papel é ser humilde, por um lado, e corajoso, por outro. Antes de escolher nossa ferramenta de automação preferida, olhamos o mercado e buscamos a melhor solução para usar em nossa organização. Como resultado, estamos usando a UiPath e, em nossa experiência, essa é uma plataforma de automação de ponta a ponta estável e fácil de usar. Atualmente, estamos rodando mais de 100 robôs, que em 2020 realizaram mais de 30 milhões de transações ”, disse Adam Marciniak, ex-CIO do PKO Bank Polski.

“Na Euroclear, processamos muitos dados não estruturados no back office. Para tanto, usamos software robôs – especialmente robôs não-atendidos que conseguem checar se há sanções e verificar a prática de lavagem de dinheiro. Seria praticamente impossível escalar os negócios de alguém nessas áreas, pelo fato de que suas operações seriam infladas. É por isso que o RPA é a próxima grande novidade – porque permite escalar seus negócios, reduzindo, ao mesmo tempo, os custos operacionais”, disse Michał Paprocki, CIO da Euroclear.

“Nas últimas décadas, construir uma empresa totalmente automatizada tem sido uma jornada contínua para muitos CIOs. Hoje, as organizações conseguem desbloquear a tecnologia de automação empresarial que pode acelerar a reinvenção dos negócios, aumentando a produtividade para lidar de uma melhor forma com o aumento das demandas dos clientes e com a nova realidade do trabalho híbrido ”, disse Renzo Taal, vice-presidente sênior e diretor administrativo EMEA da UiPath. “E, ao fazer isso, eles conseguem alcançar a liderança digital em um cenário global e competitivo de negócios, transformando seus negócios em uma empresa totalmente automatizada.”

O relatório Towards The Fully Automated Enterprise™ foi elaborado pela CIONET, a comunidade líder de mais de 10.000 executivos seniores de TI na Europa e América Latina em parceria com a UiPath, com base em entrevistas com CIOs de 15 empresas líderes na Europa.

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Gartner identifica quatro tendências que estão impulsionando a inovação de Inteligência Artificial em curto prazo

Segundo o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, quatro tendências estão conduzindo inovações de Inteligência Artificial (IA) em curto prazo. A análise é resultado do mais recente estudo Hype Cycle for Artificial Intelligence 2021, que indica a de Inteligência Artificial responsável, abordagens com dados pequenos e amplos (Small e Wide Data), operacionalização de plataformas de Inteligência Artificial e o uso eficiente de recursos de dados, modelos e cálculos como as grandes chaves para o futuro. 

“A inovação em torno da Inteligência Artificial está ocorrendo em um ritmo acelerado, com números acima da média em relação a outras tecnologias, e deverão alcançar a adoção mainstream no prazo de dois a cinco anos”, diz Shubhangi Vashisth, Analista Sênior de Pesquisa do Gartner. “Inovações incluindo Inteligência Artificial de ponta, visão computadorizada, inteligência de decisão e aprendizado de máquina, estão todos preparados para terem um impacto transformador no mercado nos próximos anos”. 

O mercado de Inteligência Artificial continua em estado de evolução, com uma grande porcentagem de inovações aparecendo na curva ascendente da Innovation Trigger. Isso indica uma tendência de mercado de usuários finais buscando habilidades tecnológicas específicas que vão além da capacidade das ferramentas de Inteligência Artificial atuais.  

Os analistas do Gartner indicam que as quatro tendências que estão impulsionando a inovação de Inteligência Artificial são:  

Inteligência Artificial responsável – “A maior confiança, transparência, justiça e capacidade de auditoria em relação às tecnologias de Inteligência Artificial continuam a ser de grande importância para um maior interesse de aplicação”, diz Svetlana Sicular, Vice-Presidente de Pesquisa no Gartner. “A Inteligência Artificial responsável ajuda a alcançar justiça, ainda que os dados sejam tendenciosos; ganhar confiança, apesar de métodos de transparência e explicação estejam evoluindo; e garantir conformidade regulatória, enquanto luta com a natureza probabilística da Inteligência Artificial”. 

Na verdade, o Gartner espera que, em 2023, todo o pessoal contratado para o trabalho de desenvolvimento e treinamento de Inteligência Artificial, tenha que demonstrar excelência em “Inteligência Artificial responsável”. 

Dados pequenos e amplos (Small e Wide Data) – Dados formam a base do sucesso das iniciativas de Inteligência Artificial. Abordagens com dados pequenos e amplos permitem análises e Inteligências Artificiais mais robustas, reduzem as dependências de organizações de big data e fornecem uma consciência situacional mais rica e completa.  

De acordo com o Gartner, em 2025, 70% das organizações serão compelidas a mudar seu foco de big data para dados pequenos e amplos, fornecendo maior contexto para análises e tornando a Inteligência Artificial menos faminta por dados. 

“Dados pequenos são sobre a aplicação de técnicas analíticas que requerem menos dados, mas ainda oferecem percepções úteis, enquanto dados amplos permitem a análise da sinergia de uma variedade de fontes de dados”, explica Sicular. “Juntos, essas abordagens permitem análises mais robustas e auxiliam a ter um olhar mais 360 dos problemas dos negócios”.   

Operacionalização de plataformas de Inteligência Artificial – A urgência e a criticidade de aproveitar a Inteligência Artificial para a transformação dos negócios está levando à necessidade de operacionalização das plataformas de Inteligência Artificial . Isso significa mover os projetos de IA do conceito para a produção, de modo que as soluções de Inteligência Artificial possam ser utilizadas para resolver problemas de toda a empresa. ‘ 

“A pesquisa do Gartner conclui que apenas metade dos projetos para IA saem do papel e vão para produção e esses levam em média nove meses para fazê-lo”, diz Sicular. “Inovações como plataformas de orquestração e automação de Inteligência Artificial (AIOps) e operacionalização modelo (ModelOps) estão permitindo a reutilização, escalabilidade e governança, acelerando a adoção e crescimento da Inteligência Artificial”  

Uso eficiente dos recursos – Dada a complexidade e escala dos recursos de dados, modelos e cálculos envolvidos nas implantações de Inteligência Artificial, a inovação desta requer que esses recursos sejam usados em sua máxima eficiência. Multiexperiência, Inteligência Artificial combinável, Inteligência Artificial generativa e transformadores estão ganhando visibilidade no mercado de Inteligência Artificial pela habilidade de resolver a ampla gama de problemas nos negócios de forma mais eficiente.  

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EmbraerX e empresa do Vale do Silício se unem para acelerar o futuro da aviação agrícola autônoma

Pyka + Embraer

A EmbraerX, subsidiária para negócios disruptivos da Embraer, e a companhia americana do Vale do Silício Pyka anunciaram hoje uma parceria para acelerar o futuro da pulverização agrícola autônoma. A colaboração é voltada para tecnologia, certificação, operação e futura comercialização do Pelican, uma aeronave agrícola de asa fixa totalmente elétrica e autônoma, desenvolvida pela Pyka. 

Utilizando ágeis processos experimentais, as empresas irão trabalhar juntas para acelerar a chegada da solução autônoma ao mercado de agricultura de precisão. A EmbraerX está comprometida a explorar produtos e serviços disruptivos que possam revolucionar os negócios, incluindo novos segmentos de atuação para a área de aviação agrícola da Embraer.   

 “A EmbraerX é uma aceleradora de mercado comprometida em desenvolver soluções que possam transformar o mundo e inspirar nossos parceiros por meio de ideias inovadoras, e com determinação e criatividade”, disse Daniel Moczydlower, head da EmbraerX. “A inovação e capacidade tecnológica da Pyka estão alinhadas com a nossa estratégia de acelerar a criação de novos modelos de negócios por meio de parcerias com potencial de crescimento exponencial.” 

As companhias buscarão oportunidades de potencializar serviços comerciais autônomos, conforme a operação da aeronave Pelican se desenvolver no Brasil nos próximos anos. O veículo já está sendo utilizado por clientes da Pyka na América Central, com o propósito de aumentar a produtividade, eficiência de custo, segurança e sustentabilidade.   “Estamos extremamente entusiasmados em realizar parceria com uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, para viabilizar a nossa visão de trazer para o uso diário uma aeronave elétrica,” disse Michael Norcia, CEO e co-fundador da Pyka. “Estivemos muito focados na certificação e na entrega de uma espetacular aeronave autônoma e elétrica para servir aos nossos clientes. Agora estamos ao lado de uma líder da indústria, em um dos maiores mercados agrícolas do mundo, para ajudar a escalar o nosso negócio de aviões elétricos. Estamos ansiosos em trabalhar com a Embraer para integrar a aviação agrícola elétrica e autônoma no agronegócio e na economia em geral.” A parceria está apoiada nos mais de 50 anos de história e experiência da Embraer em desenvolver aeronaves, certificar, fabricar, comercializar e oferecer serviços pós-venda.

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O que é Smart Hands e quais são suas vantagens para o suporte remoto

Smart Hands é uma opção de suporte técnico remoto que inclui atribuições como a implementação do hardware, correções de falhas, gerenciamento dos dispositivos, entre outros.  E, em eventos de crise como o que vivemos desde 2020, os serviços feitos remotamente são os mais procurados. No caso dos Data Centers, que são físicos, o Smart Hands torna-se uma opção interessante para empresas que estão em outros estados e não conseguem se deslocar com rapidez.  

As companhias estão digitalizando toda a sua infraestrutura de TI e uma das tendências tecnológicas que vem sendo muito adotada é o serviço de Smart Hands, que durante a pandemia cresceu exponencialmente e vem se consolidando no cenário pós-pandemia.  

“A tendência é que o Smart Hands venha a ter mais demanda e que se torne cada vez mais comum. É notório o crescimento exponencial, em termos de demanda e de volume de serviços, que tem ocorrido. Portanto, é fato que se trata de um processo irreversível, que avançará gradativamente, mas de modo acelerado”, explica Marcos Golfeto, coordenador de Redes e Telecom da ODATA. 

Um dos benefícios do suporte remoto é a agilidade na resolução de problemas, uma vez que todo o tempo terá um especialista disponível, com total conhecimento dos processos que envolvem o gerenciamento da estrutura de Data Centers. A manutenção dos equipamentos é realizada ininterruptamente, o que evita o surgimento de problemas mais graves.  

Com o aumento do tráfego de dados à rede corporativa, a segurança é uma preocupação constante. Portanto, ao combinar o trabalho dos especialistas ao uso de softwares de monitoramento, por exemplo, tem-se o cenário ideal, já que as aplicações conseguem detectar comportamentos incomuns com maior facilidade, alertando os técnicos rapidamente. 

“O Smart Hands com certeza veio para ficar. É uma tendência natural, pois, entre outros fatores, a otimização de tempo e a significativa redução de custos proporcionada por este serviço são muito atrativas. Consequentemente, isso nos obriga a estar mais prontos e capacitados para o exercício desse tipo de atendimento”, diz Golfeto. 

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E-commerce brasileiro tem alta de 20,04% no faturamento, em agosto de 2021, frente ao mesmo período do ano passado, revela o índice MCC-ENET

O faturamento do e-commerce continua em expansão no Brasil. Ao observar o mês de agosto de 2021 ante o mesmo período do ano passado, a alta foi de 20,04. Considerando o acumulado do ano, o valor é ainda mais expressivo: 26,97%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

As vendas praticadas pela internet, comparando os meses de agosto de 2021 com 2020, também tiveram um bom desempenho: 11,96%, com o acumulado do ano, o crescimento é de 17,13%.

“O crescimento de quase 27% no faturamento acumulado deste ano até agosto, comparado ao mesmo período do ano passado é uma forte evidência da consistência e penetração dos negócios online no Brasil. Em 2020, tivemos um longo período de confinamento com comércios físicos fechados, alavancando as vendas pelo comércio eletrônico. Crescer de forma expressiva sobre esta base de referência, agora com o comércio físico quase em operação de normalidade é um sinal de que as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online

Na composição de vendas nacionais, considerando a base comparativa entre agosto e julho, o crescimento foi de 1,37%.

Por sua vez, a análise regional das vendas online, desta vez, com a comparação entre agosto de 2021 com o mesmo período do ano passado, os desempenhos foram da seguinte forma: Nordeste (21,30%); Centro-Oeste (21,04%); Norte (20,71%); Sul (14,81%); e Sudeste (8,16%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim: Centro-Oeste (35,42%); Nordeste (31,58%); Norte (29,85%); Sul (22,67%) e Sudeste (11,18%).

Faturamento

O faturamento do setor também teve alta em agosto, em relação a julho: 2,62%.

Na avalição do faturamento, por região, considerando a base de comparação agosto deste ano frente ao mesmo mês do ano passado, os dados foram: Sul (25,3%); Centro-Oeste (23,96%); Sudeste (19,41%); Nordeste (17,22%); e Norte (14,97%).

No acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Centro-Oeste (40,80%); Nordeste (38,51%); Sul (34,46%); Norte (31,27%); e Sudeste (20,75%).

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em julho de 2021, o e-commerce representou 11,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de setembro.

Categorias

Em julho de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43%); móveis e eletrodomésticos (28,1%); e tecidos, vestuário e calçados (10%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores Online

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2019 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Clique aqui para acessar o estudo completo: https://www.mccenet.com.br/

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Startup de minimercado autônomo inaugura primeira operação no Paraná

A Minha Quitandinha está com um projeto de expansão e abriu a primeira loja no Paraná. A startup que criou um modelo de minimercado autônomo para ser instalado dentro de condomínios residenciais, empresariais e centros esportivos, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, sem a necessidade de funcionários, chegou a cidade de Ponta Grossa. A expectativa até o fim do ano, no estado, é ter 10 lojas com cinco licenciados e R$180 mil de faturamento.  A meta da empresa é chegar a 300 lojas até o final de 2022 em todo Brasil. A estrutura da startup está sendo ampliada também, já que antes o escopo era mirar apenas em condomínios e agora aposta em empresas, clubes, academias, marinas e hotéis com um fluxo de 500 pessoas, em média

“A chegada em Ponta Grossa é estratégica para gente, porque ela é a quarta maior cidade do Paraná, então vamos ter uma boa visão de como a Minha Quitandinha será aceita no estado e como podemos atuar de uma maneira que agrade aos clientes, pois cada local é diferente e tem suas particularidades e produtos preferidos típicos”, afirmou Douglas Pena, CRO e sócio da startup.

A Minha Quitandinha tem uma operação simplificada, pois não requer muito espaço, sendo o ideal acima de 2 m², podendo ser no hall de entrada, recepção, corredor ou até mesmo em uma vaga de garagem. O layout é pré-definido e personalizado para cada projeto de acordo com a área e caso desejável, podendo ser instalado em um container, se for numa área externa, ou white label. Para o consumidor, a startup é intuitiva, com as compras sendo realizadas por meio de um app de celular gratuito e permite o passo a passo bem simples: escanear o código de barra dos produtos que deseja adquirir e pagar diretamente pelo aplicativo, via cartão de crédito e débito.

A startup conta com 30 lojas instaladas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Pará, e enxerga um grande potencial para crescer com este modelo de negócio, já que entre os benefícios de se fazer compra em um mercado autônomo estão a praticidade, economia de tempo e segurança.  

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GFT amplia faturamento em 51% no Brasil no primeiro semestre de 2021

A expectativa é que as empresas ao redor do mundo aumentem seus gastos com TI em 9% em 2021. A GFT Technologies SE (GFT) pretende superar até mesmo o seu expressivo crescimento baseado no desempenho da empresa nos primeiros seis meses e nos pedidos recebidos para o segundo semestre do ano.

No primeiro semestre, o resultado global foi de uma evolução de 18% na receita, totalizando 261,58 milhões de euros, enquanto o lucro antes de impostos quadruplicou para 16,62 milhões de euros. Esse forte crescimento foi impulsionado, em parte, pelos efeitos de recuperação macroeconômica e pela aceleração da implementação dos projetos nos clientes da GFT Technologies SE. Segundo Marika Lulay, CEO global da GFT, há uma significativa tendência de evolução dos negócios da empresa neste momento. “Nossos clientes estão tomando decisões rapidamente sobre os projetos e os impulsionando com grande rapidez. Também estamos nos beneficiando de um efeito especial este ano: a retomada de projetos adiados devido à pandemia. Isso acelera ainda mais nosso crescimento”.

Nos primeiros seis meses de 2021, a GFT Technologies gerou um crescimento significativo da receita e quadruplicou o lucro antes de impostos. A empresa também atingiu suas metas de crescimento para negócios com clientes nos setores de seguros e manufatura. Marika acrescenta: “Fortalecemos nossa experiência em tecnologias futuras como nuvem, IA, blockchain e análise de dados, mesmo com a pandemia de Covid-19. E os nossos clientes reconhecem isso e confiam em nossa experiência. O resultado está refletido em nosso desempenho comercial”.

Marco Santos, presidente da GFT para Estados Unidos e América Latina, enaltece que a unidade brasileira segue com o seu crescimento exponencial e a contribuição de 12% na receita total reforça esse cenário. “A modernização dos serviços financeiros, como open banking e outras funcionalidades, gerou uma alta demanda por digitalização e a nossa expertise é cada vez mais solicitada por esse setor”.


Além do forte aumento das demandas no mercado local, a GFT Brasil liderou diversos projetos internacionais em serviços de nuvem, agilidade e Salesforce. “Essa performance reforça a nossa expertise nesses serviços. A estratégia local envolve aprimorar cada vez mais o nosso know-how na área de finanças. Além disso, queremos mostrar o nosso potencial em outras áreas como telecom, varejo, seguros e saúde. Temos um time de especialistas preparados para impulsionar ainda mais os nossos números”, destaca Alessandro Buonopane, country manager da GFT Brasil.

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Biopark chega aos 5 anos com grandes avanços

Visão a longo prazo e principalmente, desejo de fazer algo a mais pelo país, começando pela região onde vivem e construíram uma sólida trajetória empreendedora, o Oeste do Paraná. Esse propósito foi a mola propulsora que levou o casal de farmacêuticos Carmen e Luiz Donaduzzi a fundarem o Biopark, Parque Tecnológico que está sendo construído com investimento 100% privado. Neste 22 de setembro de 2021, ao completar cinco anos, a iniciativa, que é resultado de uma trajetória que acumula mais de 40 anos de experiência em empreendedorismo e da fundação de empresas como a indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi – maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil, cresce em ritmo acelerado e apresenta números que surpreendem. 

O Biopark está localizado em Toledo, Região Oeste do Paraná. O município é considerado a 7ª melhor cidade para se viver no Brasil e também “Capital Paranaense do Agronegócio”, estando em primeiro lugar no ranking de municípios com maior Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP).  Destaque também para a geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro a junho de 2021, Toledo teve o maior saldo per capita entre os 21 municípios do estado com mais de 100 mil habitantes. Nesse cenário o  Biopark  ganha corpo e, principalmente vida. São mais de 5 milhões de m² totalmente planejados e divididos em fases. Ao longo de 30 anos, o projeto deve chegar a 30 mil postos de trabalho e ter uma população estimada em 75 mil pessoas, morando, trabalhando e estudando.   

Concentrando-se em três grandes eixos: educação, negócios e pesquisa, o Parque une essas vertentes com foco em gerar oportunidades para pessoas e empresas, principalmente, para contribuir com o desenvolvimento regional.  Atualmente são mais de 20 obras em andamento, mais de R$ 300 milhões em investimento, quatro instituições de ensino, mais de 500 empregos gerados, pelo menos 90 vagas de emprego em aberto e mais de 100 negócios atuando, sendo 19 internacionais, tudo isso cria um Ecossistema onde já circulam diariamente 2 mil pessoas.   

Atração de empresas  

Para ter uma população futura estimada em 75 mil pessoas é necessário criar um ecossistema dinâmico e que demanda profissionais, e uma das formas que o Biopark encontrou para fazer isso é com a atração de empresas. O objetivo é recepcionar empresas em diferentes níveis de maturidade pertencentes aos ramos Agro, Saúde ou TI. A partir do momento que as empresas ingressam no Ecossistema, recebem suporte e apoio para que possam se desenvolver e crescer.  

Para tanto, o Biopark tem duas modalidades de atração de empresas, uma delas é a Incubadora, que atrai negócios em fase inicial e oferece mentorias, estrutura e ainda apoio financeiro mensal de R$ 2 mil durante os seis meses de incubação. Já para negócios com um grau de maturidade um pouco maior, que já tenham faturamento e colaboradores, existe o Programa de Residência, onde as empresas encontram estrutura física sem custo de aluguel pelo período de um ano, espaços que vão desde salas exclusivas para escritórios, áreas industriais ou coworking, bem como mentorias gratuitas e ofertadas nas mais diversas áreas por profissionais experientes.   

Há também as âncoras, grandes empresas, com destaque em seus ramos de atuação como é o caso da Prati-Donaduzzi, que no Parque instalou o seu Centro de Distribuição. O total de empresas instaladas no Biopark saltou de 4 em 2018 para 122 atualmente, sendo que empresas de outros países também tem encontrado benefícios únicos no local. É o caso da Biosamer, empresa Chilena especialista em pesquisa e produção de probióticos – microrganismos benéficos à saúde que auxiliam, entre outras coisas, no fortalecimento do sistema imunológico e melhora da absorção de nutrientes. Hoje a empresa está presente em 30% de todas as redes de farmácias do Chile. 

“O Biopark é um facilitador que ajuda a nossa adaptação no Brasil e os nossos negócios a terem fluidez. Essa adaptação é algo muito importante logo na nossa chegada, pois a cultura e o jeito de se fazer negócios são diferentes de um país para o outro.  Entre os benefícios ofertados pelo Biopark, além da ajuda para aprender o idioma, está o auxílio para explicação das normativas brasileiras, o que no meu caso é essencial para conseguir colocar o meu produto no mercado brasileiro”, explica o empreendedor Felipe Alejandro Castro Ramirez.   

Outra empresa residente é a Flexvet, que em quase um ano de residência, apresentou resultados expressivos em faturamento e visa concluir uma sede própria no Biopark nos próximos anos. “Os benefícios e principalmente as mentorias, fortalecem a empresa e coloca ela cada vez mais no caminho correto. Estou aplicando as mentorias e fazendo mudanças na empresa e isso já está refletindo no faturamento, realmente consegui dar um salto bastante expressivo. Todo o Complexo do Biopark passa uma segurança para quem está aqui dentro a ponto de eu ter adquirido também um terreno aqui. Hoje a Flexvet está se inclinando para começar a exportação e já pensamos em construir a nossa sede própria aqui nos próximos anos. Em um ano realmente sentimos que estamos dando um passo coreto”, explica o fundador da empresa, Dirceu Máscimo Junior.  

Pesquisa   

Na área de pesquisa a atuação está baseada no conceito on demand side – que considera a realização de pesquisas que sejam relevantes para a sociedade e gerem benefícios reais e diretos. Entre os projetos destacam-se o laboratório de Biomateriais e Bioengenharia – LBB, fruto de uma parceria internacional entre Biopark, Universidade de Laval, do Canadá, e o Instituto de Bioengenharia do Hospital Erasto Gaertner – IBEG, de Curitiba. Seu objetivo é pesquisar recobrimentos antimicrobianos para dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais. O desenvolvimento dessas pesquisas pode resultar em dispositivos capazes de prevenir infecções durante a sua implantação ou manipulação, trazendo mais segurança e qualidade de vida para pacientes em tratamento hospitalar. 

Ainda na pesquisa, destaca-se o projeto de Desenvolvimento e Inovação em Queijos Finos, voltado a produtores rurais que queiram incrementar a renda com a produção de queijos finos de alto valor agregado e elevar a bacia leiteira do Paraná a outro patamar. Com equipe e laboratório dedicados exclusivamente para o projeto, o Biopark oferece gratuitamente todo o suporte necessário para os produtores, que vai desde o acompanhamento dos animais, até a transferência de tecnologia dos pesquisadores para que os produtores tenham conhecimento e autonomia para produção de queijos. Atualmente, cinco tipos de queijos finos já são comercializados por produtores dos municípios de Toledo, Cascavel e Diamante D’Oeste, e pelo menos mais nove queijos finos devem chegar ao mercado em breve.  

Educação  

Com fortes raízes na Educação, o Biopark investe continuamente na oferta de cursos. São mais de 800 estudantes nas quatro instituições instaladas, três são públicas, e uma é iniciativa própria de ensino, o Biopark Educação.  O parque agrega a faculdade de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que teve a doação do terreno e prédio realizados pelo casal de empreendedores Carmen e Luiz, com um valor de mais de R$ 22 milhões; o Instituto Federal do Paraná (IFPR), com o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e a oferta do Ensino Médio Integrado que oferece o diploma de Técnico em Informática pra Internet Integrado ao Ensino Médio; a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com mestrado profissional em Tecnologias e Biociências e que  recebeu a doação de uma área de mais de 37 mil m² onde deverá  construir um Complexo da Universidade, além de implementar  novos cursos, principalmente da área da tecnologia da informação. 

No Biopark Educação, com a aplicação de metodologias ativas de ensino, os alunos trabalham com a inovação dentro da sala de aula, formando profissionais com competências verdadeiramente adequadas ao que o mercado de trabalho exige. Em um ano a Instituição teve grandes avanços, e vem se consolidando com diversos cursos de capacitação em diferentes níveis e áreas, com foco em contribuir com a comunidade.  

Os cursos ofertados são técnicos, graduações, especializações, cursos curtos, capacitações sob demanda, além do ensino científico para crianças, com o Clube de Ciências do Biopark.  Nos últimos meses, focando em atender a demanda regional e nacional do mercado de TI, o Parque também tem ofertado cursos gratuitos e com bolsas de estudos principalmente para formação de programadores. São os cursos do Zero ao Um, voltado para jovens de 14 a 18 anos e o Biopark Connect, para jovens a partir de 18 anos. As aulas já estão acontecendo e terão seis meses de duração.  Destaque também para a Faculdade Biopark, que recebeu o credenciamento do MEC (Ministério da Educação) com conceito máximo (5,0) e os três cursos de graduação da Instituição também foram credenciados com excelentes notas. O curso de Administração conquistou a nota máxima (5,0) e o os cursos de Farmácia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas obtiveram a nota 4,0. 

Futuro em construção 

Com quatro instituições de ensino em atividade, mais de cem empresas, há no local uma alta demanda por moradias, instalação de estabelecimentos comerciais e de serviços, o que consolida o empreendimento também como um local para se viver. A previsão é que até fevereiro de 2022, o Biopark tenha 14 prédios, com aproximadamente 800 apartamentos para moradia. Os mais de duzentos terrenos que foram comercializados apresentaram índices de valorização de mais de 100%. 

“Para quem quer emprego, nós temos a oferta de trabalho, para quem quer investimento nós temos ótimas taxas de retorno, para quem quer ambiente empreendedor nós temos terrenos, coworking e apoio para a empresa dobrar de faturamento. Tudo isso por meio do know-how que sustenta a atuação do Biopark”, explica o Diretor de Negócios do Biopark, Paulo Victor Almeida. 

Um dos grandes projetos em desenvolvimento é a Smart Farm que tem como objetivo mudar a realidade do agronegócio regional trazendo para o Biopark o que há de mais moderno e tecnológico para a aplicação em propriedades rurais. Para tanto, o Biopark cedeu 15 hectares para a instalação da Fazenda Inteligente, onde a empresa residente NetWordAgro e outros parceiros, colocarão em ação tecnologias com recursos de IoT, robôs e drones, sensores, veículos autônomos, entre outras tecnologias. O objetivo é ter um ganho de eficiência por meio de informações em tempo real, previsões de dados e a utilização de ferramentas avançadas. O local abrigará outras empresas renomadas no agronegócio, como a Sempre Sementes.   

Já o campus de Startups contempla uma área de 36 mil quadrados dedicada a instalação de startups, que acoplará 500 empresas. Além disso, estão previstas a instalação de centenas de   clínicas médicas, um Complexo Hospitalar, um Mall Gourmet, Shopping Center e outros investimentos. 

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A importância da participação das PPPs no leilão do 5G

Por André Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da ABRINT

Diferente com o que aconteceu com o leilão do 3G e 4G, o edital do 5G representa um claro avanço em relação aos leiloes de faixa de radiofrequência anteriores dada a opção por um modelo não arrecadatório por parte do Estado. A expectativa é a de que este modelo incentivará a participação de novos entrantes no mercado de SMP, seja concorrendo pelos lotes nacionais, seja em busca dos lotes regionais, o que inclui a participação de provedores de menor porte, que atualmente levam a conectividade a regiões afastadas dos grandes centros urbanos, e que, por isso, carregam o potencial de levar o 5G por meio de fibra óptica, elemento indispensável para a democratização da conectividade no País.

Mas, apesar de ter condições de garantir a conectividade dessas regiões mais afastadas, é preciso que haja segurança para essas empresas. Atualmente, o regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) obriga o usuário secundário de uma frequência a desocupá-la em seis meses após solicitação de uso do licenciado em caráter primário, um tempo muito curto para as empresas. Por isso, a ABRINT – Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações defende que se faz necessário o fracionamento das faixas para que a disseminação do 5G seja mais rápida e para que se evite o que ocorreu nos últimos leilões, onde até hoje há municípios brasileiros sem acesso a essa infraestrutura.

Recentemente, a associação foi convidada pelo TCU a ajudar a esclarecer algumas dúvidas e a expor sua opinião referente a participação das prestadoras de pequeno porte no leilão do 5G. Em uma de suas contribuições para o Edital, a ABRINT salientou a importância de se ter definida uma oferta de atacado atrativa e viável para uso pelos pequenos provedores de internet, sendo assegurado a eles o direito, em condições predefinidas, de acesso à rede complementar geograficamente para que, assim, eles possam atender seus clientes. Essa proposta beneficiaria as PPPs que podem estar excluídas do uso das redes enquanto, em regra, as prestadoras de grande porte capturam sinergias por meio de compartilhamentos de rede e espectro / RAN Sharing e bloqueiam o acesso a estas redes por terceiros interessados. Portanto, se faz necessário medidas concretas no mercado de redes para que sejam alcançadas as finalidades de ampliação da oferta de serviços modernos à população e do fomento à competição no mercado de varejo.

A partir da contribuição da ABRINT, a equipe técnica do TCU sugeriu que, antes da publicação do edital do 5G, a Anatel adotasse medidas que visem corrigir a incompatibilidade entre as atuais condições do edital que buscam a regionalização dos lotes de SMP e a participação de provedores regionais e novos entrantes, e as regras de compartilhamento de rede e de roaming. Dessa forma, se evita barreiras e limitações à operação de rede e aos usuários de PPPs e também a discordância com a regulamentação do setor de telecomunicações que será realizada pela agência reguladora.

Além disso, no parecer sobre o edital, a equipe técnica do TCU reforçou o caráter dinâmico da expansão das redes de telecomunicações e enfatizou que é expressamente relevante a atualização das listas de localidades, já que, com o passar do tempo, a situação da infraestrutura pode ter se modificado; e citou a importância e existência da Campanha de Backhaul de fibra feita pela ABRINT para que sejam disponibilizadas informações mais fidedignas ao setor quanto à existência de redes de transporte em fibra óptica.

Na última etapa da campanha promovida pela ABRINT, foram identificadas 526 localidades a serem atualizadas na Anatel. As regiões Sudeste, Nordeste e Sul são as que mais receberam contribuições, sendo 169, 142 e 125, respectivamente. Já as regiões Centro-Oeste e Norte foram identificadas 45 localidades cada. Além de trazer informações atualizadas para o edital, o objetivo dessa iniciativa é permitir ao órgão regulador alocar as contrapartidas de investimento em backhaul de fibra dos vencedores da faixa exclusivamente aos municípios que realmente ainda não têm essa infraestrutura, atendendo dessa forma o objetivo da política pública que é melhorar a conectividade do País.

O desafio de implementar o 5G no Brasil passa necessariamente pelo uso de fibra óptica e, por isso, o provedor regional, que tem rede de fibra capilarizada pelo interior do País, é um player indispensável para a implantação da nova tecnologia. Espera-se que o 5G possa contribuir para que os serviços operem da maneira mais eficiente possível e que, ainda, possibilite cobertura da rede de dados em grandes distâncias, com foco em áreas rurais ou regiões com baixa densidade populacional. Os benefícios que essa revolução trará são imensuráveis e, para os provedores regionais, trata-se de uma nova perspectiva da chamada transformação digital.

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Projeto utiliza inteligência artificial, tecnologia espacial e nuvem para gerir rebanhos de forma mais sustentável

Atualmente, os animais selvagens – principalmente búfalos e gado – são uma ameaça à ecologia e economia do norte da Austrália, mais especificamente no Top End. Para solucionar isto, uma nova abordagem, que reúne conhecimento indígena, tecnologia espacial e inteligência artificial, está sendo desenvolvida com o objetivo de criar o maior sistema de manejo remoto de rebanho do mundo. O projeto SpaceCows, desenvolvido pela Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) e pela Microsoft, visa criar novas oportunidades econômicas, ambientais e culturais, bem como arquitetar as ‘melhores práticas’ comprovadas para a gestão, usando IA e tecnologia espacial.   

No projeto, os animais serão rastreados em uma área combinada de mais de 22.000 quilômetros quadrados, abrangendo, principalmente, as terras indígenas. Ao invés de usar a tecnologia sem fio convencional, que não se adapta à topografia natural e ao ambiente hostil no extremo norte da Austrália, os dados serão coletados usando uma rede de 25 nanossatélites de IoT da Kinéis a 650 km de altitude, armazenados em nuvem com o Azure, e a Microsoft também está desenvolvendo algoritmos de IA e pipelines de aprendizado de máquina que atuarão como a base digital para o programa. 

“A chave para fazer isso de forma eficiente e econômica é usar uma tecnologia de rádio baseada em satélites. Com nossos parceiros, estamos construindo tags (marcadores físicos) vinculadas a satélites, que enviam a localização, atividade, temperatura, umidade e alguns outros dados e, em seguida, retransmitem essas informações por meio do sistema IoT dos satélites Kinéis” afirma Dr. Andrew Hoskins, cientista pesquisador da CSIRO. 

A inteligência artificial interpretará os dados e fornecerá previsões aos guardas-florestais indígenas usando os painéis do Power BI, plataforma de dados da Microsoft. Isso permitirá tomadas de ação direcionadas ao controle dos animais selvagens, a fim de proteger o meio ambiente e locais culturais importantes. Esta abordagem também cria oportunidades econômicas, permitindo a colheita e comercialização ética destes animais.

Usar os dados de movimento dos animais para criar distribuições observadas e, em seguida, cruzar com dados ambientais – incluindo o clima – permitiu o desenvolvimento de uma série de modelos de cenário que refletem hipóteses reais, o que auxilia na tomada de decisão. Além de apoiar a capacidade local na reunião e manejo ético de gado e búfalos, o programa desenvolverá um treinamento educacional, expandindo as habilidades digitais e as oportunidades de emprego no país para os indígenas. 

No futuro, os aprendizados do SpaceCows podem contribuir para outras iniciativas destinadas a enfrentar desafios de animais selvagens como burros, cabras e porcos. Os pesquisadores também estão explorando outras inovações como o recurso do computador planetário da Microsoft, que combina dados ambientais globais com APIs intuitivas que podem ajudar a acelerar o desenvolvimento de soluções locais. 

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Pesquisa Paessler revela o nível de sustentabilidade da TI em 2021

A Paessler, empresa especializada em monitoração de redes, anuncia as descobertas da pesquisa “Evolução da Cultura de TI” realizada no primeiro semestre de 2021, a partir de entrevistas com 1548 gestores de TI de empresas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, Canadá, França, Austrália, Brasil e México. Essa amostra incluía organizações de todos os tamanhos – os maiores grupos reúnem empresas com até 300 colaboradores (473 organizações) e com mais de 1000 colaboradores (364 empresas).  São organizações dos setores de governo, saúde, educação, finanças e serviços de tecnologia. Esse é um levantamento realizado anualmente pela própria Paessler.  Uma das principais novidades do estudo desse ano é a crescente importância dada à sustentabilidade das operações de TI. 39,49% dos entrevistados disseram que esse ponto é muito importante; outros 41,92% desse universo afirmaram que a busca da sustentabilidade é bastante importante.  Curiosamente, porém, nem todos os entrevistados já estão engajados em programas de sustentabilidade na TI – o número total é de 37,13%. Quando se estuda esse ponto por vertical, no entanto, o quadro muda: 45% dos entrevistados do setor de finanças, por exemplo, já estão implementando novos processos e tecnologias para otimizar o uso de recursos tecnológicos.

Smart Buildings e data centers “verdes”

“A pesquisa mostra que mesmo os gestores de TI que ainda não iniciaram a jornada de sustentabilidade têm uma clara visão dos pontos a serem modificados em suas empresas”, ressalta Luís Arís, gerente de negócios da Paessler LATAM. Numa resposta com múltiplas opções, 45,59% valorizam a possibilidade de reduzir o uso de hardware em suas empresas. Outros 39,86% apostam no uso de soluções de Smart Building – plataformas baseadas em sensores IoT que monitoram nas mais diversas funções e áreas do edifício – para diminuir o consumo de energia.  Vale destacar que, em outro ponto da pesquisa, 49,68% afirmam que nos próximos 10 anos, o maior desafio que enfrentarão ser a gestão dos cada vez mais disseminados ambientes “acesos” com dispositivos IoT.

Voltando ao tema sustentabilidade, 36,95% consideram que uma boa estratégia é migrar o data center para a nuvem e outros 34,51% vão ainda mais longe, indicando a decisão de só usar data centers “verdes”.  “A busca de sustentabilidade é um diferencial de negócios, influindo na decisão de compra dos consumidores. Os gestores de TI sabem disso e estão ativamente se preparando para fazer sua parte nesse avanço”, observa Arís.

As frustrações do gestor de TI

A pesquisa mapeia, também, as frustrações dos líderes responsáveis por garantir – por meio da gestão de ambientes cada vez heterogêneos e distribuídos de TI – a continuidade dos negócios. 56,69%, por exemplo, sofrem quando algo de errado ocorre com a rede e eles não contam com uma visão preditiva sobre esse fato. Na mesma linha, 51,97% lamentam quando é um usuário que, ao acessar o Service Desk, informa que há falhas no ambiente.

Outros 33,95% lutam continuamente contra os problemas trazidos pelos usuários que acessam, na Shadow IT, portais Web não homologados pela TI, muitas vezes representando uma porta aberta para invasões e roubo de dados.  “O alvo desse levantamento é o profissional que trabalha 24×7 para garantir a qualidade dos serviços digitais entregues aos usuários internos e externos”, analisa Arís. “As estatísticas acima são apenas a ponta do iceberg – a velocidade de transformação dos ambientes digitais é tal que o gestor está sempre olhando para o próximo desafio que terá de enfrentar”.

Tempo para se dedicar à inovação dos negócios digitais

Como um contraponto a esse quadro, vale a pena analisar os gestores de TI que estão satisfeitos com os resultados de gestão de infraestrutura que têm conquistado. 88,75% consideram-se felizes quando percebem que todo o ambiente de TI está sobre controle. Nessa questão de múltiplas respostas, 85,43% explicam que conseguem corrigir rapidamente qualquer falha na rede.  O resultado dessa estabilidade e controle – dizem 53,20% – é que conseguem tempo para se dedicar a projetos de inovação, demandas cada vez mais críticas da economia digital global e brasileira. 

A pergunta “Que áreas da empresa você consegue monitorar”, por fim, traz respostas que parecem coincidir com as descobertas acima. Essa questão de múltiplas escolhas traz em primeiro lugar – 70,08% – os gestores que conseguem monitorar de pontos remotos como filiais, mobile computing e colaboradores em teletrabalho até o chão de fábrica, passando por todos os componentes digitalizados da empresa. Outros 33,69% têm visibilidade e controle sobre partes de seus ambientes digitais. Vale destacar que 9,11% já estão ativamente monitorando o consumo de energia de seu ambiente.  “A pandemia levou o mundo digital a se expandir como nunca”, observa Arís. “Em muitos casos essa expansão não foi acompanhada do uso de plataformas de monitoração que conseguem medir o status de cada elemento da rede, seja hardware, seja software, seja processo.  Isso leva a um contexto em que a TI apresenta falhas constantes, prejudicando os negócios. É fundamental que, nesse final de 2021 e também em 2022, aumente a maturidade desse universo”.

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ABES é destaque na Smart China Expo 2021

A ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software está participando da Smart China Expo, um evento internacionalmente reconhecido, que vai até dia 30 de setembro. O estande virtual da associação já teve mais de 17 mil visualizações e segue disponível para visitação. A edição desse ano teve como foco as novas tecnologias voltadas para o setor industrial, de software, manufatura e aplicativos inteligentes. A ABES e a InvestSP foram as empresas brasileiras convidadas e tem seus estandes disponíveis no evento online. O acesso é gratuito e pode ser conferido no link: https://www.smartchina-expo.cn/zbhen/index.html

O estande da ABES reúne todas as informações sobre como funciona a associação, seus principais programas e as vantagens em ser um associado. “É o nosso segundo ano consecutivo participando desse evento e é uma grande satisfação termos esse reconhecimento internacional e saber que tivemos mais de 17 mil pessoas interessadas no nosso trabalho. Ficamos felizes em colaborar com o estreitamento do relacionamento entre China e Brasil. Ambos oferecem inúmeras oportunidades de negócios. O nosso papel é ser um facilitador nesse processo. Um exemplo é o programa Startup Internship, que foi desenvolvido para também facilitar a entrada de empreendedores chineses no mercado brasileiro”, afirma Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

A ABES está comprometida em proporcionar cada vez mais conteúdo e serviços para os seus associados e parceiros, com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Por isso, a associação tem atuado para assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente.

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