Banking Revolution: a transformação no mercado financeiro está só começando

Por Carlos Netto, CEO e cofundador da Matera

Produtos e serviços financeiros nunca estiveram tão presentes em nossas vidas. Abrir uma conta digital é tão fácil quanto criar um novo e-mail, realizar um pagamento pode ser mais rápido do que enviar uma mensagem de texto e até mesmo dar início à própria fintech deixou de ser algo improvável, mesmo para quem não tem muita familiaridade com o segmento.

Tudo isso caracteriza um momento muito especial no mercado financeiro brasileiro, no qual as instituições e a população estão protagonizando uma grande transformação, pautada principalmente pela inovação, competitividade, interoperabilidade e redução das barreiras de acesso. Por isso, chamar esse movimento de Banking Revolution é bastante apropriado – as mudanças estão acontecendo rapidamente, alterando de forma drástica as relações de todos os players deste grande ecossistema, que por muito tempo foi conservador.

Se antes só contávamos com os bancões tradicionais para guardar nosso dinheiro, fazer investimentos ou obter empréstimos, por exemplo, hoje o leque é bastante variado. A ascensão das fintechs na última década é um dos grandes motivos – são mais de 1000 instituições que se encaixam nesse perfil atualmente, oferecendo produtos e serviços financeiros na ponta, mas tendo a tecnologia em seu core. Os bancos digitais também deixaram a disputa pelos clientes acirrada e não é raro encontrarmos correntistas que nunca estiveram em uma agência física – são tempos que ficaram para trás, tempos cringe.

As empresas do varejo também vêm puxando essa revolução, criando suas próprias contas digitais e aproveitando para rentabilizar as milhões de transações geradas por seus clientes, colaboradores e toda cadeia de valor diariamente. Nada mais conveniente para o cliente final – você acessa o app da sua loja favorita, faz o pedido e paga pelo produto ali mesmo, com sua conta digital da própria loja e ainda ganha descontos por isso. Para as empresas, é mais controle sobre os dados e o dinheiro. Para os clientes, mais agilidade e praticidade.

Com esse modelo, tudo passou a ficar concentrado no mesmo ambiente: marketplace, pagamento e publicidade – modalidades que antes estavam segregadas. Os pagamentos não acontecem mais somente pelos bancos ou por meio de intermediários, a publicidade dos produtos não está mais restrita aos veículos tradicionais e os produtos não são encontrados exclusivamente nas lojas. Gosto de imaginar um futuro, não muito distante, no qual poderemos eventualmente colocar no mesmo carrinho de compras online uma garrafa de leite, uma peça de roupa e um CDB. Imagine só?

E essa “fintechzação” vai além, atingindo as empresas de telecomunicação, bens de consumo e serviços. Um dos grandes responsáveis por permitir que essas contas tão variadas estejam conectadas é o Pix, que viabilizou o surgimento do que venho chamando de Internet das Contas. Fazer transferências entre bancos e fintechs ou pagar contas de luz, água ou gás pelo app de qualquer fintech ou banco só é fácil hoje em dia por conta da rede de Pagamentos Instantâneos. O Pix conectou diretamente todas as contas transacionais, sem intermediários, habilitando um ambiente altamente inovador e competitivo.

O melhor de tudo foi a possibilidade de inserir a população desbancarizada no sistema financeiro com uma tecnologia acessível e de uso fácil. “Fazer um Pix” se tornou parte do nosso dia a dia. Como o Breno Lobo, um dos responsáveis pelo Pix no Banco Central, já comentou, suas possibilidades são tão vastas que o fato de ser instantâneo chega até a ser secundário.

O Banking Revolution conta ainda com diversos outros propulsores, que vêm ganhando mais atenção da mídia recentemente: temos o Open Banking, que já está dando seus primeiros passos, e a Moeda Digital (CBDC), que chegará nos próximos anos – novidades que serão complementares aos modelos citados previamente e que contribuirão ainda mais com a digitalização do sistema financeiro e com a experiência do cliente final.

Muitos me perguntam se acredito que os bancos tradicionais são os grandes prejudicados nesse novo contexto. Sempre respondo que “não”, pois acredito que terão a chance de se posicionar como verdadeiras plataformas. Além disso, gosto de reforçar a importância de uma postura que vá além da preocupação apenas com os regulatórios, mas que se dedique a identificar novas oportunidades de negócio, inclusive por meio de parcerias com fintechs.

Por fim, não podemos deixar de mencionar a liderança do Banco Central. Com a Agenda BC#, o órgão regulador vem promovendo a inovação, concorrência e inclusão, com um ritmo acelerado e de forma colaborativa com as instituições e a sociedade. Incentivando o diálogo e focando na melhoria de vida da população por meio da evolução do nosso sistema financeiro, a autarquia desempenha um papel essencial no Banking Revolution.

São muitos assuntos quentes, que seguem em plena evolução. A revolução está em curso, mas ainda longe de acabar. Os próximos anos serão intensos e de muitas novidades – utilizar e trabalhar com produtos e serviços financeiros fará cada vez mais parte das nossas rotinas. Você já percebeu como as coisas estão mudando? Então se prepare, porque estamos só no começo!

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Leilão do 5G pode atrasar chegada da tecnologia em mais de 95% dos municípios brasileiros

O texto atual do edital que vai guiar o leilão para implementação da rede móvel de quinta geração (5G) pode deixar mais de 5,5 mil municípios brasileiros a ver navios quando a tecnologia desembarcar no país – pelo menos por alguns anos. O alerta é feito pela Iniciativa 5G Brasil, consórcio de provedores regionais que atendem cerca de 95% das cidades e que poderão não participar de forma competitiva do certame caso o edital não passe por ajustes.

Na visão desses empresários, o documento privilegia operadoras de grande porte, negligencia o interior do país e compromete a modernização do agronegócio, atendidos, na sua maioria (média de 80%), pelos provedores regionais.

Desde o início das discussões sobre o leilão, os provedores regionais de internet (ISPs) apontam que a formatação do processo licitatório não recebeu a devida atenção no âmbito das discussões técnicas, mesmo após inúmeras audiências públicas. Isso porque, embora o Governo Federal argumente que as empresas regionais estão contempladas no texto, na prática não há condições de disputa frente às operadoras multinacionais, o que deve inibir a participação de novos entrantes no processo.

A entrada desses provedores ampliaria o potencial de exploração do 5G para os municípios do interior do país onde eles já atuam de forma abrangente, mas que não são economicamente vantajosos para as grandes empresas com sedes e investimentos nas capitais.

Linha do tempo

Diante deste cenário econômico e social, a Iniciativa 5G Brasil pleiteou junto ao Governo Federal que fosse permitido o roll out (permissão de implantação do 5G do interior para as capitais e vice-versa), roaming obrigatório, e que a faixa de 700 MHz fosse atrelada à de 3,5 GHz, mudança que permitiria a participação das empresas no leilão de forma competitiva. Os ajustes, no entanto, foram negados pela Anatel, sob o argumento de que não haveria tempo hábil para as correções.

No entanto, para atender as recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), o relator do edital, conselheiro Emmanoel Campelo, acompanhado pelo presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, apresentou ao Conselho Diretor da agência, em reunião extraordinária na última segunda-feira (13), mudanças análogas ao ajuste que foi pleiteado pela iniciativa. Do ponto de vista jurídico-regulatório, o novo cálculo de preço da faixa de 26 GHz e a modificação nos lotes de 400 MHZ têm efeito administrativo semelhante ao da solicitação dos provedores.

O Ministério das Comunicações argumenta, ainda, que a participação dos ISPs estaria garantida na frequência de 26 GHz. No entanto, a frequência tem limitações e não é suficiente para a exploração plena da tecnologia e para que essas empresas 100% brasileiras se posicionem como operadora nacional no mercado, um dos objetivos do grupo.

Outro argumento que parte do Governo é que a presença dos provedores estaria garantida no leiloamento dos lotes de frequências regionais. Teoria que, na visão dos provedores, também não se sustenta, dado o histórico de leilões anteriores, em que as empresas detentoras de frequências regionais acabaram absorvidas por operadoras nacionais devido à inviabilidade econômico-financeira e a dificuldade de roaming nacional.

“Sem a aglutinação dessas frequências, não faz sentido que os provedores regionais participem do processo. Isso porque uma frequência (700 MHz) tem cobertura, mas não tem largura de banda, ou seja, tem alcance longo, mas não tem alta capacidade de tráfego. E a outra (3,5 GHz) é, de fato, o 5G, com alta capacidade de tráfego, mas de alcance muito pequeno. Seria necessário trabalhar com as duas frequências para ter alcance e largura de banda. Com apenas uma, é como se nós entrássemos ‘mancos’ no mercado. Teríamos o avião, mas não o combustível para voar”, compara o presidente institucional da Iniciativa 5G Brasil, Suelismar Caetano. “Como no certame, o leiloamento dessas frequências se dará em etapas distintas, há o risco de ganhar uma e perder a outra, o que inviabilizaria financeiramente o negócio de qualquer novo entrante, pois a conta não fecha”, conclui.

A iniciativa 5G Brasil considera que a pressa para a aprovação do processo de licitação impedirá o acerto desses detalhes que ampliam o mercado aos provedores regionais e ainda colaboram para a democratização da implantação da tecnologia no país. Movimentos recentes, como o cancelamento da reunião extraordinária do Conselho Diretor da Anatel no último dia 10, juntamente com rumores de pressão realizada sobre os conselheiros e o pedido de vista por Moisés Moreira demonstram que não há consenso na agência reguladora sobre as decisões tomadas até o momento no processo licitatório.

Os provedores regionais são estratégicos para infraestrutura de rede móvel e conexão de internet no interior do país, seja para usuários, seja para a modernização do agronegócio por meio de IoT (internet das coisas, na sigla em inglês). Essas empresas levam rede aos lugares onde o custo-benefício não interessa às grandes empresas de telecomunicação. Ao todo, os provedores regionais somam 14 mil empresas presentes em 100% dos municípios do Brasil que possuem instalação de fibra óptica, sendo responsáveis por 60% desse tipo de acesso (dados da Anatel).

A Iniciativa 5G Brasil é formada por 370 provedores regionais de internet – empresas de comunicação de capital nacional. Geram renda e emprego local, treinam e formam técnicos e profissionais para o setor de telecomunicações, promovendo, assim, inclusão social nas áreas em que atuam.

Números

• 14 mil provedores regionais licenciados pela Anatel

• Presentes em 100% dos municípios do Brasil que possuem estrutura de fibra óptica, sendo protagonistas nesta tecnologia (responsáveis por 60% desse tipo de acesso)

• Geram cerca de 300 mil empregos diretos, número que chega a 1 milhão quando somados os indiretos

• Média de R﹩ 6,5 bilhões de contribuições em impostos ao ano

Fonte: Iniciativa 5G Brasil

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Startup do Paraná usa tecnologia em nuvem para automatizar ligações e reduzir em até 80% o tempo de ociosidade dos operadores de call center

Nascida em Guarapuava, pequena cidade do interior do Paraná, a 3C Plus é uma plataforma 100% em nuvem focada na otimização e automatização da operação de call centers. Com o propósito de transformar a comunicação por voz entre clientes e empresas, a startup não só torna viável o acesso de tecnologia de ponta para pequenos e médios negócios, como pode reduzir em até 80% o tempo de ociosidade dos operadores, diminuindo os custos e aumentando as taxas de conversão das equipes em operações de cobrança, vendas, SAC.

Com uma projeção de mais de R﹩ 1 milhão de faturamento mensal até dezembro de 2022, a empresa avança rapidamente no mercado brasileiro de PME. Hoje, a 3C Plus já possui mais de 250 clientes. Com API completa, a plataforma é integrável a diversos CRMs. Outro recurso de destaque é o AMD (Answering Machine Detection) com Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) para identificar e eliminar ligações improdutivas.

Para Diogo Hartmann, fundador da 3C Plus, o objetivo da plataforma é oferecer para pequenos e médios negócios recursos antes disponíveis apenas para grandes empresas de call center.

“Desenvolvemos o que é essencial para cada tipo de operação. Por isso, automatizamos as ligações e reduzimos o tempo de ociosidade dos operadores. Dessa forma, as equipes conseguem mais contatos e, consequentemente, aumentam suas taxas de conversão. Outra questão que conseguimos resolver de maneira simples e rápida é mensurar dados essenciais para conduzir a gestão”, afirma.

A plataforma também possibilita a realização de chamadas automáticas e controles de ligação ao usuário, tudo no próprio CRM integrado. Além disso, a startup possui uma equipe de Customer Success para cuidar do sucesso de cada operação. Com uma implantação muito rápida, a 3C Plus não possui contrato de fidelidade, pois aposta na qualidade da entrega de seus produtos.

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Veículos elétricos começam a ser testados, no Bairro Itaipu A, a partir de novembro

Muito em breve, veículos elétricos estarão circulando no Bairro Itaipu A, em fase de testes, da mesma forma que as câmeras, os semáforos e os pontos de ônibus inteligentes começaram a fazer parte do dia a dia da população dessa região desde o começo desse ano.

Isso consolida, cada vez mais, o Bairro Itaipu A como uma vitrine nacional de inovações e experimentações tecnológicas, a céu aberto, começando a atrair empresas para o município.

A Tmovi Electric Mobilidade, empresa que nasceu em Toledo (PR), está transferindo sua fábrica para Foz do Iguaçu, no Distrito Industrial do Morumbi. A empresa é uma das seis startups selecionadas pelo edital Smart Vitrine que participarão do Programa Vila A Inteligente para instalar, testar e validar suas tecnologias, no Bairro Itaipu A.

De acordo com Elias Rodrigues Melo, CEO da Tmovi Electric Mobilidade, há algumas características desses veículos elétricos: são leves, sustentáveis, silenciosos e, principalmente, tem um baixo consumo energético para descolamentos dentro dos centros urbanos.

“Nossos veículos são leves (pesam menos de 400 kg) e precisam de pouca energia para um deslocamento. Ou seja, ele ainda é mais ecológico do que outros veículos elétricos. Por ser um veículo menor, é mais fácil de estacionar”, disse Melo.

Para garantir a mobilidade, será necessário instalar alguns pontos para carregar os carros. “Nossos veículos tem o diferencial de serem carregados com tomadas comuns (110 e 220v). Não é como a maioria de outros veículos elétricos que dependem de eletropostos para serem carregados. Isso é uma grande vantagem, pois é muito mais prático para o usuário”, explicou.

O CEO da Tmovi Electric Mobilidade explicou ainda que a ideia inicial é disponibilizar veículos para o poder público e empresas. “Vamos iniciar com dois carros, mas podemos ampliar até o fim do ano para 4 carros. Se houve demanda, podemos disponibilizar ainda mais veículos”, complementou Melo.

Smart Vitrine

Elias Melo considera que participar do edital Smart Vitrine é uma grande oportunidade para sua empresa crescer e aprimorar novas soluções tecnológicas na área de mobilidade urbana. Isso é possível e mais otimizado em função do ambiente Sandbox, específico para experimentações.

“A oportunidade de validar nossos veículos no Programa Vila A Inteligente é muito importante. Esperamos ver a receptividade da população, divulgar nossa marca e testar essa tecnologia, principalmente a parte de controle e telemetria veicular (coleta informações de um veículo de forma remota como: velocidade, distância, localização, consumo etc)”, complementou Melo.

Para Regean Gomes, gerente do Centro de Empreendedorismo do PTI-BR e da Incubadora Santos Dumont, o Bairro Itaipu A é hoje o maior Sandbox do Brasil e esse ambiente vai começar a funcionar cada vez mais como uma plataforma de negócios, promovendo interação entre sociedade, empresas, órgãos públicos, investidores, demandantes e ofertantes de tecnologias, consolidando cada vez mais o HUB Iguassu.

“Essas empresas, com suas soluções tecnológicas sendo testadas aqui, trarão ainda mais visibilidade para o Programa Vila A Inteligente. Isso vai atrair mais startups interessadas em se instalar aqui no município. É um passo muito importante para o crescimento e a diversificação econômica de Foz”, disse Regean Gomes.

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Abertas reservas aos clientes que desejam conhecer a primeira loja da Xiaomi em Curitiba

Evento de inauguração ocorre entre os dias 24 e 26 de setembro, no ParkShoppingBarigüi. Clientes poderão aproveitar promoções de até 50% de desconto em todas as categorias de produtos

A expansão da Xiaomi pelo Brasil segue a todo o vapor. Na última semana, a marca chegou ao Rio de Janeiro e agora anuncia a abertura de reservas para quem deseja acompanhar de perto a inauguração da primeira loja da empresa no sul do país, no ParkShoppingBarigüi, em Curitiba. O agendamento pode ser realizado por meio do site oficial https://agendami-curitiba.mibrasil.com.br/, até horas antes da data e do horário desejados. O evento de inauguração, que terá promoções com até 50% de desconto em boa parte do mix de produtos, ocorre entre os dias 24 e 26 de setembro.

Os clientes poderão permanecer na loja de 15 a 20 minutos em grupos com um número reduzido de pessoas, respeitando os protocolos de segurança estabelecidos e evitando aglomeração no espaço. O cliente cadastrado deve comparecer ao shopping com 15 minutos de antecedência ao horário agendado para realizar o check-in e deverá apresentar um documento de identificação com foto. O visitante receberá uma pulseira e terá que permanecer em uma fila, até que a entrada na loja seja permitida pela equipe de staff da Xiaomi. Os visitantes também concorrerão a brindes e promoções durante a espera para acesso à loja.

Promoções

A quarta unidade da Xiaomi no país contará com mais de 450 produtos, entre smartphones e os dispositivos inteligentes do enorme ecossistema da marca. Para quem deseja trocar de smartphone, o Redmi Note 10 Pro Onyx Gray, um dos últimos lançamentos da marca no Brasil, será encontrado por R$ 2.299,00 (desconto de mais de 30%). Já para quem deseja dar um upgrade na TV, o dispositivo Mi TV Stick é uma ótima alternativa, com preço de R$ 299,00 (50% de desconto). Outra linha de destaque da Xiaomi é a de iluminação. A Lâmpada Mi LED Smart Bulb Essential garante uma experiência única ao usuário, com preço promocional de R$ 99,00 (50% de desconto). Estes e outros valores especiais para o público serão praticados durante os três dias de evento ou até que o estoque acabe.

Luciano Barbosa, head da Xiaomi Brasil, não esconde a empolgação com a chegada da marca em solo sulista. “A expectativa é muito positiva para essa nova operação. Optamos por um espaço mais amplo, visando garantir uma experiência realmente imersiva aos nossos clientes paranaenses, que na essência costumam ser exigentes em todos os pontos”, ressalta o executivo.

“Estamos muito felizes em ser o primeiro endereço da Xiaomi não só no estado do Paraná, como em toda a Região Sul! A Xiaomi é um ícone de inovação e irá oferecer tecnologia de ponta para os clientes PkB”, explica a superintendente do ParkShoppingBarigüi, Jacqueline Vieira de Lemos.

Novidade exclusiva

Os fãs da marca que participarem do evento, terão a oportunidade ainda de conferir de perto a Mi TV Lux, com painel de apenas 5,7 mm de espessura e oferece tecnologia OLED transparente, permitindo que o conteúdo na parte de trás da TV possa ser visualizado mesmo com a tela ligada. A novidade, que não está a venda no Brasil, se destaca pelo design excêntrico, com um painel OLED de 55 polegadas, bordas finas nas laterais e no topo, com uma borda grossa na região inferior para ser posicionada na base circular onde ficam os componentes centrais do equipamento.

Expansão

A quarta loja da marca no país se junta às duas unidades de São Paulo e à Xiaomi Store Rio de Janeiro. A Xiaomi terá mais três unidades ainda em 2021. Os shoppings que receberão as novas lojas são: ParkJacarepaguá, no Rio de Janeiro, MorumbiShopping, em São Paulo, e Salvador Shopping, na capital baiana. A marca conta ainda com e-commerce oficial e está presente em mais de 7 mil pontos de venda, a partir de parcerias com grandes varejistas, operadoras e marketplaces nacionais.

Serviço

Inauguração Loja Oficial Xiaomi ParkShoppingBarigüi  

Entre 24 e 26 de setembro, no horário de funcionamento do shopping

Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – Mossunguê – Curitiba

Piso Térreo, Loja 115 – Entradas B/C

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Descubra quais níveis de colaboração entre humanos e robôs existem na indústria

A utilização da robótica dentro das indústrias traz uma série de benefícios, principalmente em relação ao ganho de eficiência, redução de riscos do operador e resolução de problemas de qualidade graças à precisão dos equipamentos. Com os famosos cobots em funcionamento, eles podem facilmente assumir tarefas repetitivas, sujas ou perigosas. Assim, a mão de obra, antes direcionada para a alimentação das máquinas, pode ocupar funções nas quais as habilidades e inteligência humana são realmente importantes.

Segundo pesquisas da A3 Robotics, associação que fomenta o avanço da automação robótica, no ano de 2027, os robôs colaborativos representarão 29% do mercado global de robôs industriais. Isso será possível graças aos diversos níveis de colaboração entre eles e humanos que permitem automatizar tarefas antes não alcançadas pelos robôs convencionais. Para exemplificar, Denis Pineda, gerente regional da Universal Robots, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos, listou os cinco níveis conhecidos. Confira:

Robô Isolado

O robô possui uma cerca de perímetro que separa os espaços de trabalho entre ele e os profissionais. As vantagens é que ele pode trabalhar com ferramentas potencialmente inseguras e em máxima velocidade ao abrir mão da excelente interface de programação e facilidade de instalação.

Coexistência

Nesse nível o robô não tem cercas, mas utiliza sensores elétricos e scanners com classificação de segurança, dentro de seu próprio espaço de trabalho. E se o trabalhador se aproximar a esse espaço, ele é paralisado automaticamente. Os benefícios consistem em uma manutenção mais fácil e recuperação rápida, podendo ser usado em velocidades mais altas e cargas pesadas. Em geral, o robô requer um comando para voltar a trabalhar.

Colaboração sequencial

O robô dispõe de scanners elétricos com classificação de segurança e um espaço de trabalho compartilhado com os trabalhadores em momentos separados. O robô aguarda que o operador não esteja no espaço de trabalho para agir.

Cooperação

O robô divide o espaço de trabalho com o colaborador enquanto ambos se dedicam em seus próprios produtos. Ele pode ser programado para parar no momento que entrar em contato com o trabalhador e oferecer uma segurança intrínseca que permite maior mobilidade.

Colaboração Responsiva

O robô compartilha o espaço com o trabalhador e ambos atuam de forma conjunta no mesmo produto. Neste modo são aproveitadas todas as funcionalidades de segurança dos cobots e sua máxima sensibilidade, em suma o robô reage em tempo real aos movimentos do operador.

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Uso da tecnologia na aviação e na agricultura vai unir ambos setores em futuro próximo

Por Jefferson Castro, Gerente Executivo e Head da Unidade B2B da Atech

Um dos setores mais antigos do mundo, o agronegócio precisa incorporar a transformação digital para superar diferentes desafios. Um deles é conseguir aumentar a produção de alimentos em 70% até 2050, período em que a população mundial deve se aproximar da marca de  10 bilhões de pessoas, segundo conclusão da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Outra questão é: com as pessoas preferindo cada vez mais a vida nas grandes cidades, e não no campo,  como transferir e reciclar  o conhecimento de várias gerações de agricultores para atender às demandas dos novos tempos? 

O que muitos podem  considerar  barreiras para impulsionar a inovação no campo, vejo como oportunidade. Uma das alternativas para avançar nesse processo é olhar para outros segmentos que elevaram o nível de eficiência por meio da tecnologia. Neste contexto, a aviação é sem dúvida um bom exemplo de extrema  maturidade tecnológica a ser seguido. Unindo-se critérios de segurança, inovação, eficiência e rapidez, muitas das tecnologias aplicadas na aviação poderão alcançar a maturidade necessária para entrar em produção em outros setores críticos para o desenvolvimento do país, entre eles a agricultura. 

Inovação alça eficiência no transporte aéreo 

O espaço aéreo brasileiro é uma imensidão de 22 milhões de quilômetros quadrados, atravessado, a todo momento, por milhares de aviões. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só no mês de junho deste ano, foram 1.319 decolagens, 28% a mais que o registrado em maio. Diante desse fato, os controladores precisam saber, com precisão, quais aeronaves estão voando ao mesmo tempo e assegurar que elas cruzem os céus em segurança. 

Para controlar toda essa área, o Brasil possui vários sistemas de controle aéreo e, por razões óbvias, não poderiam ser operados de forma manual. Por isso, cada vez mais, os processos na aviação vêm sendo automatizados para garantir maior eficácia da operação e precisão no monitoramento do tráfego aéreo. 

Assim, o controle aéreo se converte em um grande centro tecnológico, gerenciado de forma remota. A inovação tem elevado os níveis de segurança e confiabilidade, requisitos inegociáveis para a indústria aeronáutica, mas também ajuda a promover maior eficiência operacional. O próximo passo já foi dado, que é preparar as cidades para o crescimento da mobilidade urbana área e, para isso, será imprescindível lançar mão de soluções de gerenciamento do tráfego aéreo de drones e veículos aéreos. Mas afinal, existe uma sinergia entre a aviação e o campo em termos de inovação? E o que uma área pode aprender com a outra? 

O campo e a busca pela vocação tecnológica 

Eu não tenho dúvidas de que o Brasil tem vocação para inovação. Mas há uma percepção gerada pelo senso comum  de que este potencial tecnológico tem mais identificação com o setor da aviação. Quais são os aspectos que levam a esta interpretação? Além disso, o que pode estar distanciando o campo dessa vocação tecnológica?  Para encurtar essa distância, muitas empresas do agronegócio já iniciaram a sua jornada em busca da inovação, mas esse é um caminho longo a percorrer.  

Antes de mais nada, prever o futuro é sempre uma atividade complexa. Por isso, prefiro pensar na criação de um mundo baseado na criação colaborativa e união de esforços e inteligências. As tecnologias da revolução 4.0 permitem a conexão de diferentes experiências, visando ao fortalecimento da colaboração entre setores estratégicos e fundamentais para o país e a partir daí podemos estabelecer um paralelo entre aviação e agricultura, para tentar vislumbrar como serão as fazendas do futuro.

Uma boa maneira do agronegócio criar experiências digitais a partir do conhecimento gerado pela indústria aeronáutica é investir em soluções para geração cada vez mais intensa de dados sobre o campo e em tempo real. Neste contexto, a adoção de tecnologias que habilitam a conectividade e a IoT são grandes aliadas nesse processo de modernização do campo. 

Com o domínio das informações, será possível criar soluções que potencializam a qualidade dos processos e o aperfeiçoamento de tarefas, simplificando a rotina dos agricultores, até a adoção da Inteligência Artificial. Essa, por sua vez, tem um papel fundamental para integração do campo com toda a cadeia de suprimentos. O ponto de atenção aqui é que IA tem potencial para elevar o nível de maturidade tecnológica do campo ao ponto que seja autônomo e gerenciado remotamente, assim como acontece com o espaço aéreo.   

Outra vantagem da utilização da IA na agricultura é a possibilidade de tomar melhores decisões para combater as mudanças climáticas, de forma proativa e mais assertiva. Além disso, em um cenário de mundo globalizado, a IA também oferece insights sobre toda a cadeia produtiva de forma atender todas as exigências de regulamentação governamental, de forma harmônica e em âmbito global.

A indústria aeronáutica já possui vocação tecnológica há tempos e o caminho está sendo trilhado pelo agronegócio. No futuro, será possível distinguir as empresas de cada setor pela sua capacidade de fazer a inovação acontecer. E com a disseminação de tecnologias como IA, veículos autônomos e gestão remota, será possível controlar o espaço aéreo e uma fazenda, com a mesma capacidade.   

O chamamento para a co-criação 4.0 será fundamental para um cenário onde agro e aviação estejam no mesmo patamar de inovação e competitividade. Ambos são cruciais para impulsionar a retomada do crescimento no Brasil. Vamos juntos rumo a esse futuro? 

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Agronegócio reduz horas extras com investimentos em tecnologia

A tecnologia para apoiar os negócios já é assunto essencial no campo empresarial, e no agronegócio essa tendência também ganha cada vez mais a atenção dos gestores.

O Grupo Fertipar, uma das maiores empresas do setor de fertilizantes no Brasil, usa para gerenciar o negócio tecnologias como ERP desde a década de 90. O crescimento exponencial da companhia – que é familiar e 100% brasileira – também gerou um aumento significativo de prestações de contas, especialmente em relação as tarefas ligadas ao eSocial.

“Coordeno hoje um time de 12 pessoas que reportam diretamente a mim na matriz em Curitiba. Mas, temos também 23 pessoas que atuam como “pontas de RH” nas unidades fabris que temos espalhadas pelo Brasil”, conta o Coordenador de Recursos do Grupo Fertipar, Ezequiel Silva .

O Grupo Fertipar iniciou sua trajetória em 1980 oferecendo fertilizantes reconhecidos por excelência e qualidade para o produtor rural. Presente nas principais regiões agrícolas do país, a companhia atualmente possui 12 empresas e 22 Unidades Industriais.

Totalizando 3.900 colaboradores em todo o Grupo Fertipar, o assunto investimento em tecnologia se tornou pauta novamente em 2018, em razão de atrasos já nas primeiras entregas e documentações do eSocial.

Redução de custos, experiência do colaborador e eSocial em dia

“Ouvimos muitos relatos positivos sobre performance dos softwares da Senior, indicações de empresas que conseguiam lidar muito bem com os prazos e obrigações do eSocial. De fato, pudemos comprovar esses benefícios. No primeiro mês de HCM da Senior nós colocamos a nossa rotina em dia e passamos a ter uma tecnologia muito mais intuitiva e fácil de tratar os procedimentos do nosso setor de Recursos Humanos”, explica Ezequiel .

De acordo com o executivo, após 1 mês da implantação do HCM da Senior Sistemas, com módulos como Medicina & Segurança; Gestão do Ponto; Folha de Pagamento, além de colocar a rotina de prestação de contas do eSocial totalmente em dia, a companhia conferiu uma redução significativa nos custos de horas extras da equipe de Recursos Humanos.

“Apenas em 6 pessoas da minha equipe direta na matriz eu já consegui computar uma redução de horas extras do valor de R﹩ 4.712,99 mês para valores próximos a zero”, destaca o executivo .

“Ter as pessoas certas, engajadas e conectadas ao negócio é algo urgente para todas as empresas e está diretamente relacionado ao propósito da nossa empresa. A plataforma HCM da Senior contribui para tornar a Gestão de Pessoas cada vez mais digital, fornecendo dados para gestão, otimizando e descentralizando processos, aumentando a produtividade dos times e permitindo que os RHs coloquem as pessoas no centro, como estratégia de um verdadeiro RH digital”, fala o head de Produto HCM na Senior Sistemas, Ricardo Kremer.

O Coordenador de RH da Fertipar destaca também funções do HCM que contribuem com a experiência do colaborador .

“O painel do HCM contribuiu muito para que o colaborador tenha mais autonomia quanto ao acesso de suas informações pessoais, holerite, férias, validações e outros acompanhamentos, especialmente para uma empresa grande como a nossa, que também precisa realizar uma gestão à distância no caso das nossas Unidades distribuídas pelo país”, finaliza o líder de RH da Fertipar.

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Empresa instalada no Biopark é eleita startup revelação pelo Sebrae/PR

Com crescimento de 100% em 2021, a FaturÁgil, foi destaque na categoria Regional Oeste

A FaturÁgil, empresa de Toledo que é residente no Biopark, foi eleita startup Revelação da Regional Oeste no Prêmio Startups do Paraná, promovido pelo Sebrae/PR. A categoria foi disputada por startups com até dois anos de fundação que vem se destacando no mercado. Em 2021 a FaturÁgil cresceu mais de 100% em número de clientes e faturamento. 

A escolha foi realizada por indicação popular, com cerca de 2,8 mil votos, distribuídos para 149 startups de 15 municípios do estado. A divulgação aconteceu no Conecta, evento promovido pelo Sebrae/PR no mês de agosto. No total, foram 12 vencedoras divididas nas categorias Revelação e Referência. 

“Essa conquista sinaliza que estamos no caminho certo, vencendo vários desafios e obstáculos, com muita perseverança e bastante trabalho. Uma conquista como esta, é reflexo do bom atendimento e de estar resolvendo os problemas de nossos clientes”, comemora o CEO da empresa, Marcelo Yukio Outa, que é sócio de Carlos Alberto Sella, CTO da startup.  

A solução da FaturÁgil consiste em uma Plataforma de Cobranças Recorrentes e Gestão Financeira, que também faz a gestão de assinaturas, contratos e mensalidades de forma automatizada e personalizada. A solução apresenta resultados de economia de até 95% no tempo operacional e redução de até 58% na inadimplência. 

A empresa é residente no Biopark desde 2019 e destaca a importância da inserção no Parque para sua evolução. “Quando ingressamos no Biopark tínhamos apenas um cliente, hoje temos quase 100 em 13 estados. Neste momento, estamos estruturando a operação da empresa para suportar um crescimento em escala de até 5 vezes nos próximos 18 meses. Estar no Biopark foi essencial desde o início da FaturÁgil, recebemos um apoio muito importante com custos iniciais ao longo da jornada (como isenção de aluguel, internet, contabilidade, dentre outros serviços), além de mentorias muito assertivas que ajudaram nas decisões mais importantes”, explica Marcelo.

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BRF amplia em 100% a produção de pet food no Paraná

Unidade de Francisco Beltrão recebeu investimentos na modernização da planta e reforça o plano da Companhia de ser uma das maiores empresas do segmento no Brasil até 2025

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, ampliou em 100% a produção de pet food em sua unidade localizada em Francisco Beltrão (PR) em 2021. O crescimento registrado neste ano é fruto de contínuos investimentos feitos desde o ano passado na modernização e na automação da planta. A expansão é mais um avanço da Companhia no plano estratégico Visão 2030, que tem como uma de suas metas ser uma das maiores empresas de pet food do Brasil até 2025.

A unidade de rações para pets, inaugurada no sudoeste do Paraná em 1987, vem aumentando a produção desde o início deste ano. Nos últimos oito meses, já dobrou o volume produzido em relação a 2020. A fábrica é direcionada à produção das rações especiais nas marcas Balance, Bônos e Supper, para cães e gatos, e uma linha de rações comerciais com a marca Lapa, destinada a lojas especializadas em agropecuária, com alimentação para coelhos, codornas, cavalos, aves, suínos, peixes e bovinos.

“Como as pessoas ficaram mais tempo em casa, passaram a oferecer produtos com melhor qualidade nutricional a seus pets. Muitas pessoas também adotaram um cão ou um gato pela primeira vez, o que se reflete na demanda”, afirma Vladmir Maganhoto, diretor de Pet da BRF. 

No ano passado, a fábrica implantou um processo de automação que eliminou perdas e reforçou o controle de qualidade. Para atender à produção crescente a unidade está sendo ampliada, com uma nova área para matérias-primas e embalagens. Nos últimos três meses, foram contratados mais 25 colaboradores. “Qualidade é um de nossos compromissos na BRF – está no nosso DNA – e isso nos impulsiona para atendermos cada vez melhor às pessoas e seus animais de estimação”, ressalta Vladmir. 

O crescimento da unidade de Francisco Beltrão reflete a expansão da BRF no mercado de pet food, dentro do Plano Visão 2030, que define as avenidas de crescimento da Companhia. Em 2021 a BRF anunciou aquisição de duas tradicionais empresas do setor: o Grupo Hercosul, com sede em Ivoti (RS), com sólida trajetória no desenvolvimento, produção e distribuição de rações secas e úmidas para cães e gatos, e a Mogiana Alimentos, de Campinas (SP), dona de marcas consolidadas nas categorias Super Premium e High Premium.  Com isso, avança ainda mais no caminho de se tornar uma das líderes do segmento. 

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Misto de lawtech e fintech, curitibana Contraktor recebe R$ 2 milhões da KPTL

Híbrida e versátil, a Contraktor nasceu como uma lawtech, mas hoje se posiciona mais como uma “fintech não-óbvia”. Uma empresa especializada em gestão de contratos que oferece assinatura eletrônica como um serviço adicional gratuito. Agora, a companhia curitibana fundada em 2017 recebe um investimento inicial de R﹩ 2 milhões – que pode alcançar até R﹩ 5 milhões – feito pela KPTL e entra no portfólio de uma das maiores gestoras de Venture Capital do Brasil. Os recursos são do Fundo Criatec 3, que tem o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) como um dos principais cotistas.

A missão da Contraktor é acelerar o processo de fechamento de negócios pelas empresas. Bruno Doneda, CEO da startup, conta que lá atrás identificou vários gargalos nesse movimento, quando a maioria do mercado ainda ignorava os benefícios dos documentos digitais. “Hoje cerca de 10% da receita anual das empresas é perdida por conta da má gestão deste fluxo documental, sem falar no desperdício do ativo mais importante das pessoas: o tempo. Para resolver isso, democratizamos a tecnologia de modo a reduzir a burocracia, revolucionando a maneira como pessoas e empresas celebram negócios e contratos.”, explica Doneda.

Segundo Henrique Flores, CPO da Contraktor, a estratégia de crescimento está atrelada a uma valiosa experiência prévia de uso do produto para facilitar a conversão dos clientes. “Investiremos o aporte em amadurecimento do produto. Além da expansão dos times para dar velocidade às integrações com outros softwares. Enxergamos como uma oportunidade, pois hoje é preciso usar quatro ou cinco sistemas separados. Podemos integrar programas e resolver o problema do cliente, automatizando toda a cadeia de contratação”, afirma Flores.

Vários aspectos da empresa atraíram o olhar da KPTL, como explica Leandro Pereira, Head de Investimentos. “O mercado tem demonstrado forte interesse com soluções ágeis. Desburocratizar é um tema latente e a Contraktor faz isso com excelência. É uma empresa visionária e inovadora em sua essência. Resolve claramente uma dor de um mercado endereçável muito representativo. Há um claro potencial de escalabilidade”, detalha Pereira.

Essencialmente a Contraktor é um Software as a Service (SaaS) focado em pequenas e médias empresas que também atende grandes clientes como Unimed e Branco do Brasil. O investimento em integrações possibilitará uma entrega ainda mais completa para empresas desse porte

A partir de março de 2020, a pandemia do novo Coronavírus deixou claro o potencial para digitalizar, que os empreendedores previram lá atrás. “Resolvemos ser protagonistas dessa mudança. A pandemia impulsionou a Contraktor. Tivemos um crescimento de 260% ano passado”, relata Doneda.

Antes deste aporte do Fundo Criatec 3, a Contraktor já havia recebido um investimento da Preâmbulo Tech, companhia de soluções jurídicas digitais que também faz parte do portfólio da KPTL. A Contraktor já participou de três programas de aceleração, entre eles o Seed, promovido pelo Governo de Minas Gerais, o da VISA e o TheHop, da cervejaria espanhola Estrella Galicia. Além disso, tem o selo “Scale-Up Endeavor”, pertencendo a um programa mundial que contempla um grupo de empresas de alto potencial de crescimento.

Mercado aquecido, clientes satisfeitos

Em 2020 a Contraktor lançou o portal AssinaturaGratis.com, com o propósito de democratizar o serviço no Brasil. “Acertamos muito no timing. Desde então impactamos mais de 500 mil usuários e geramos uma massa de ‘embaixadores’ que apoiam o projeto e que acabam indicando novos clientes. Existem casos de pessoas físicas que trabalhavam em grandes empresas, que depois se tornaram clientes corporativos”, relembra Doneda.

Para entender o tamanho e o potencial desse aquecido mercado vale dizer que a DocuSign, líder global no setor, comprou a Spring CM de gestão de contratos por US﹩ 220 milhões. Por sua vez, a Icertis é um unicórnio indiano do segmento que recebeu rodada de US﹩ 115 milhões em 2019.

Joseane Cruz, analista do Departamento Pessoal da Samba Tech, empresa de software para educação à distância (EAD) conta sua experiência com a Contraktor. “A plataforma ajudou a otimizar o tempo na admissão. Os documentos estão mais acessíveis e a tecnologia utilizada contribui bastante para que os processos sejam mais rápidos e completos”, relata Cruz. “Perdíamos muito tempo com o ‘vai e vem’ de documentos e isso gerava um certo desconforto com o fornecedor”, descreve Valnir Júnior, analista de Governança de TI da BrasilCap.

A digitalização também transformou a rotina de André Rosado Pereira, analista de Compras e Contratos da Unimed Florianópolis. “Nosso controle de contratos e assinaturas era todo manual, feito em planilhas. Temos muitos contratos e esse controle era muito trabalhoso”, diz Pereira. Já Ithaara Sagaz, especialista em seguridade na Quanta Previdência, relata o papel do software da Contraktor durante a pandemia. “A Contraktor já estava sendo muito útil para a Quanta que está passando por uma transformação digital. Mas agora, nesse momento em que estamos passando por essa pandemia, está sendo fundamental”, diz Sagaz.

A Contraktor também está trabalhando num processo de rebranding. “Estamos adaptando o contexto à nossa realidade atual. Tínhamos 10 funcionários, agora temos 50. O negócio amadureceu depois da pandemia. Para fazer essa conexão com esse novo mundo pós-Covid resolvemos ter uma marca mais atualizada”, conta Henrique Flores.

Por fim, os empreendedores concluem sobre a nova rodada. “Esse investimento é um selo, validação, de que estamos no caminho certo. A KPTL é uma das maiores gestoras, tanto em capital gerenciado como em cases bacanas na carteira. E é também um combustível para o nosso próximo ciclo. Preparar o terreno para uma próxima rodada”, afirma Doneda. Flores acrescenta que “a KPTL tem um perfil muito de governança corporativa, que vai nos ajudar a profissionalizar os negócios e nos preparar para a próxima oportunidade”, acrescenta Henrique Flores.

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everis oferece 3 mil bolsas gratuitas para universitários de Curitiba

A everis – empresa de consultoria multinacional de negócios e TI do Grupo NTT Data – está com 3 mil bolsas de estudos gratuitas abertas dentro da segunda edição do bootcamp New Talents, que é destinada aos universitários da área de Exatas interessados em atuar na área de TI. Há vagas para a cidade de Curitiba (PR).

As aulas serão ministradas totalmente online pela Digital Innovation One – maior plataforma open education da América Latina. Além de Curitiba, as bolsas também abrangem estudantes das cidades Uberlândia (MG), Florianópolis (SC), Blumenau (SC), Recife (PE), Goiânia (GO), além de Brasília (DF).

Os participantes que tiverem melhor desempenho no bootcamp deverão ser contratados pela everis. Em sua primeira edição, cerca de 300 estudantes evoluíram seu conhecimento e conquistaram a primeira oportunidade no mercado de trabalho. As inscrições estão abertas até a próxima segunda-feira (20/09) neste link.

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