PUCPR e +A Educação trazem, pela primeira vez, Yuval Harari como professor convidado no Brasil

Disciplina “Admirável Futuro Novo” estará disponível com exclusividade a todos os estudantes de pós-graduação da PÓS PUCPR DIGITAL a partir de outubro

Reconhecido mundialmente como um dos maiores pensadores do século 21, o historiador israelense Yuval Harari será, pela primeira vez, professor convidado de uma instituição de ensino superior brasileira. A partir de outubro, o autor de “Sapiens” e “Homo Deus” ministrará a disciplina online “Admirável Futuro Novo”, que fará parte da programação de todos os cursos premium da PÓS PUCPR DIGITAL.

A iniciativa, viabilizada pela parceria entre Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e +A Educação, maior edtech do Brasil, tem o objetivo de oferecer aos estudantes os mais renomados professores e profissionais do Brasil e do mundo. Ministram aulas nos cursos de pós-graduação personalidades como Amyr Klink, Patch Adams, Maria Sirois, Miguel Nicolelis, Suzana Herculano-Houzel, Clóvis de Barros Filho, entre outras.

“Trouxemos um dos maiores estudiosos sobre o futuro da humanidade para que nossos estudantes possam liderar estas mudanças na sociedade. Será uma disciplina intercursos que trará pensamentos sobre presente e futuro do mundo, com um olhar apurado para tecnologia, sociedade e pessoas”, destaca o professor Vidal Martins, vice-reitor da PUCPR.

A disciplina será realizada 100% online, com vídeos gravados baseados no best-seller “21 Lições para o Século 21”, e abordará cinco insights de Harari para o Brasil:

  • High Tech e High Touch: o brasileiro é um povo reconhecido pela diversidade cultural, fé, afeto e criatividade. Como encarar face a face o desafio: tecnologia e sensibilidade humana?
  • O Desafio Político: quais os principais desafios políticos para o futuro do Brasil e demais países em desenvolvimento?
  • Desespero e Esperança: como manter a esperança em dias melhores diante de uma pandemia? Quais principais lições para o país?
  • Verdade: como combater Fake News e criar estruturas de acesso às informações de confiança?
  • Resiliência: se a mudança é a única constante, como podemos construir sentido e nos preparar para nos adaptar a novos cenários?

A disciplina “Admirável Futuro Novo” será composta por 15 horas/aula, com palestras expositivas, respostas às perguntas enviadas previamente pelos estudantes, e reflexões de cinco professores brasileiros sobre os impactos dos conceitos apresentados na realidade nacional.

“As aulas em primeira pessoa, apoiadas pelos recursos tecnológicos que estamos usando, aproximam os estudantes dos professores e ajudam a prepará-los para esse futuro tecnológico e humano”, explica Celso Kiperman, CEO da +A Educação.

Os interessados devem se matricular pelo site oficial. As aulas começam em outubro.

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Biopark lança curso gratuito de TI e oferta 40 bolsas de estudo de até R$ 1 mil

Biopark Connect impulsionará a formação de profissionais que possam atender crescente demanda da área de TI na região

Estima-se que estejam abertas cerca de 200 mil vagas de TI no Brasil e que até 2024 esse número chegue a 400 mil postos de trabalho, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Mas, o número se contrapõe à insuficiente quantidade de pessoas formadas nessa área e alerta para o risco de um possível apagão de profissionais qualificados. 

O cenário nacional também reflete a realidade de Toledo, cidade que enfrenta o paralelo entre o crescimento no número de empresas da área de tecnologia e a consequente necessidade de mão de obra qualificada. Segundo a Prefeitura do município, em torno de 180 empresas do setor de tecnologia estão ativas, o que representa cerca de 600 empregos e R$ 200 milhões movimentados por ano somente em folha de pagamento. 

Um crescimento que também ganha estímulo com o Biopark, parque tecnológico que tem entre seus objetivos consolidar a Região Oeste do Paraná como polo de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia, ofertando benefícios para a atração de negócios inovadores. Além de atrair empresas, o Biopark também atua na área da educação com foco na formação de pessoas, como explica o fundador Luiz Donaduzzi. “O desenvolvimento da Região Oeste está diretamente ligado à disponibilidade de mão de obra qualificada, por isso trabalhamos para oferecer educação de excelência e, principalmente, alinhada com as necessidades do mercado”, declara. 

Lançado nesta segunda-feira (5), o Biopark Connect é o novo programa de formação do empreendimento com foco na formação de pessoas na área de tecnologia da informação para rápida inserção de novos profissionais no mercado de trabalho local e regional. Inovador e inédito, o programa é gratuito e ofertará 40 bolsas de até R$ 1 mil mensais como apoio financeiro durante os seis meses de duração do curso. 

“Profissionais da área de TI são cada vez mais necessários nas empresas, independentemente do mercado em que elas atuam. Formar pessoas capacitadas para assumir essas vagas é uma questão urgente e que estamos dispostos a ajudar a resolver. Nosso papel é despertar o interesse da população pela área e incentivar que mais pessoas estejam aptas a atuar nesse setor que está em constante crescimento”, destaca Luiz Donaduzzi. 

O objetivo do Biopark Connect é a formação de programadores “full-stack”, ou seja, que possam atuar em qualquer etapa do desenvolvimento de sistemas. Entre os conteúdos trabalhados no curso estão linguagens de programação como HTML5, CSS, JavaScript, Java, Python, entre outras, além de banco de dados, desenvolvimento para dispositivos móveis, computação em nuvem e metodologias ágeis. 

Inscrições e processo seletivo  

Para se inscrever é preciso ter a partir de 18 anos e o ensino médio completo. Os inscritos passarão por um processo seletivo para concorrer a uma das 40 vagas. As inscrições já estão abertas pelo site www.saltoprofuturo.com.br e vão até o dia 24 de julho. As aulas terão início no dia 16 de agosto e serão presenciais, no Biopark, das 14h às 22h. 

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Elotech lança novo site moderno e intuitivo

Em novembro do ano passado, a Elotech, a maior empresa de tecnologia para Gestão Pública do Paraná, inaugurou sua nova sede, totalmente sustentável e moderna, baseada no conceito indústria de arquitetura. Na mesma época a empresa lançava sua nova logo: robusta, moderna e tecnológica. Para fechar o “time” de nova comunicação da marca, a Elotech lançou seu novo site no dia 1º de julho.

Moderno, interativo e de fácil navegação, o novo portal foi redesenhado seguindo o padrão visual da marca. Totalmente responsivo e concordância com as diretrizes da empresa, o portal reflete valores importantes como proximidade, inovação, tecnologia e comprometimento com seus clientes.

O site foi construído e desenvolvido internamente, pela equipe de UX designers da Elotech. Um dos pontos fortes do novo formato é o conteúdo, disposto de forma leve para a leitura, facilitando a busca do usuário pela informação. Desta forma, o novo site reúne, em sua página inicial, as principais informações relacionadas à empresa, segmentadas por tópicos de interesse. Dados sobre a empresa, produtos, acervo de notícias, vagas disponíveis e contato para suporte a um clique de distância.

“Nossa proposta foi criar uma página que apresentasse conteúdo relevante a um layout diferenciado, para proporcionar uma ótima experiência ao usuário. Por isso, optamos por desenvolver o site internamente com nossa equipe de profissionais e o resultado foi um portal moderno com uma navegação mais amigável, ágil e intuitiva”, destaca Rodolfo Jordão, líder técnico da Elotech.

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Pensando em segurança cibernética para a era 5G

Por Fernando Siqueira, Arquiteto de Cibersegurança Sênior, Especialista Global em Segurança 5G, IBM Security América Latina

Não existem mais dúvidas sobre a evolução (e “revolução”) que a tecnologia 5G vai proporcionar para a nossa sociedade e tudo ao seu redor. Capacidades como a ultra velocidade, baixa latência e o aumento nos dispositivos conectados por metro quadrado virão em carga máxima – o resultado será a explosão de novas experiências, não só quantitativas e em variadas dimensões, mas principalmente as qualitativas. Essas experiências serão aceleradas pelas novas tecnologias, muitas delas já conhecidas, como IA e a Automação, e ainda suportadas pelas principais capacidades do 5G.

Em um estudo global recente do IBM Institute for Business Value, 45% dos executivos de Telcos na América Latina concordaram que os provedores de serviços de telecomunicações (Communications Services Providers – CSPs – ou as Telcos) devem se tornar nuvens protegidas, mescladas com as novas tecnologias¹ no intuito de aumentar receitas e lucros nos próximos anos. Com a mistura do 5G com Edge Computing e IA, vão surgir casos de uso inovadores para quase todas as indústrias que as utilizarão. Entretanto, tecnologias aceleradas pelo 5G vão mudar a forma como costumamos abordar a segurança. Surge um componente que requer muita atenção: o risco cibernético.

Com a complexidade atual dos cenários de TI e para proteger rapidamente os ativos de tecnologia em plena expansão, as equipes de TI de empresas e indústrias variadas têm atuado como verdadeiros integradores multissistemas. Atualmente é cada vez mais normal, no dia a dia desses times, a adoção de até 50 soluções de segurança diferentes, vindas de até 10 provedores² de tecnologia ou parceiros de negócios diferentes. Processos de governança de segurança em TI têm se tornado insanos. Portanto, como esperamos que a tecnologia 5G seja um divisor de águas em várias indústrias nesse sentido, precisamos estar muito preparados, pois o 5G também será uma tecnologia revolucionária para os cibercriminosos.

Uma pergunta fundamental a se fazer: os CSPs estão prontos para o desafio?

Com a aceleração do 5G, cada único nó conectado a essas redes pode funcionar como portas ou janelas que, pelas complexidades citadas, podem ser deixadas abertas inadvertidamente e, dessa forma, representar um potencial ponto de entrada para cibercriminosos, colaborando para o aumento exponencial dos ataques cibernéticos. Para o ecossistema do 5G, alguns princípios e revisões do contexto de segurança podem ser sugeridos:

• Definir um plano estratégico robusto de segurança capaz de refletir na arquitetura corporativa de modo geral, através da inclusão de tecnologias e ferramentas específicas de segurança, bem como um aumento da maturidade dos profissionais envolvidos nos temas de segurança, processos e até modelos específicos de governança.

• Antecipar verificações de possíveis integrações de elementos que irão compor qualquer sistema a ser colocado em ambiente de produção, sejam recursos em multiclouds, códigos que compõem aplicações ou até mesmo a maturidade das equipes envolvidas, sempre com foco na mitigação de riscos cibernéticos. Artifícios como o uso intenso das técnicas de autenticação, autorização e definição de diferentes privilégios, bem como o uso irrestrito de criptografia entre domínio, são sugeridos para esse princípio.

• Já que os elementos de rede virtuais serão predominantemente baseados em software, devemos adotar técnicas abrangentes que gerenciem e suportem a segurança em diferentes fases dos projetos que envolvam codificação, seja em momentos de desenvolvimento e implementação ou durante a execução e manutenção dos códigos de programação. O uso intenso do “DevSecOps” nas esteiras CI/CD (“Secure by Design”), a adoção do gerenciamento de vulnerabilidades em todos os componentes que suportarão o sistema, APIs protegidas por autenticação e políticas robustas de Firewall são exemplos de cumprimento desse princípio.

• Manter políticas de gerenciamento de ameaças em vigor (“threat management”). À medida que novas ameaças surgem e evoluem diariamente, precisam ser constantemente pesquisadas (“CyberThreat Intelligence”) e testadas (“Penetration testing”). Além disso, é recomendado antecipar a visibilidade aos gestores, sempre que possível, sobre possíveis impactos técnicos e de negócios que envolvam os sistemas 5G, no sentido de evitá-los. Velocidade é a palavra-chave para esse princípio.

• Sempre estar alinhado à conformidade regulatória (“compliance”). Requisitos regulatórios devem estar sempre presentes na evolução e no crescimento orgânico dos sistemas que compõem o 5G. Estar distante dessa conformidade pode trazer sérios problemas aos CSPs, mais cedo ou mais tarde, e inviabilizar novas iniciativas suportadas pelo 5G.

• Focar sempre em uma rede resiliente e robusta para suportar e manter o sistema 5G à prova de violações de segurança, como os ataques DoS, por exemplo. Nos casos de implementações 5G, a resiliência e a robustez podem ser originadas nos controles da postura (políticas e regras de segurança) presentes na arquitetura de cloud e, dessa forma, transferidas para os serviços que serão executados sobre as redes 5G.

• Utilizar intensamente os recursos de automação e orquestração mirando os aspectos de segurança no ecossistema 5G, para controlar, por exemplo, os acessos privilegiados (“IAM – Identity and Access Management”). Tradicionalmente, a diversidade de sistemas e interesses em redes de telecomunicações traz múltiplos usuários e atores que demandarão segregação dos acessos variados, sejam para execução de tarefas temporárias ou até na participação de terceiros.

O 5G é um grande passo tecnológico com o potencial gigantesco de criar e acelerar oportunidades para uma ampla gama de setores (vide o chamado “Network Slicing”) e, dessa forma, empoderar pessoas, a sociedade, organizações diversas e inúmeras empresas.

Para o 5G, ainda não é possível afirmar quando e como os níveis de maturidade em segurança desejados serão totalmente alcançados até que todo o ecossistema esteja implementado. No entanto, é possível dizer que a segurança nas redes 5G deve ser obrigatoriamente suportada por princípios robustos e controles orquestrados com cobertura de ponta a ponta, mencionados neste artigo. Nesse sentido, tais controles de segurança podem ser considerados verdadeiros habilitadores para os novos negócios que farão uso intensivo da tecnologia 5G, assim como outros habilitadores já conhecidos nas arquiteturas 5G, como os já citados Cloud, inteligência artificial e automação.

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60% dos primeiros usuários industriais do 5G já estão percebendo eficiências operacionais aprimoradas

De acordo com o relatório “Acelerando a Revolução Industrial 5G: Estado do 5G e vantagem nas operações industriais” (tradução livre para “Accelerating the 5G Industrial Revolution: State of 5G and edge in industrial operations”) divulgado hoje pelo Capgemini Research Institute, a adoção industrial do 5G ainda está em fase de idealização e planejamento, com apenas 30% de organizações industriais que passaram para o estágio piloto, ou além desse ponto. Isso significa que há uma grande janela de oportunidade para as empresas de telecomunicações e as organizações industriais que ainda irão se movimentar.

Sinalizando uma mudança de paradigma, 40% das organizações industriais pesquisadas esperam lançar o 5G em escala em um único local dentro de dois anos, e a experiência dos primeiros usuários pode persuadir outros a fazerem a mudança. Os testes 5G e as implementações iniciais estão entregando grandes benefícios de negócios, com 60% dos primeiros usuários dizendo que o 5G ajudou a obter maior eficiência operacional, enquanto 43% afirmaram que experimentaram maior flexibilidade.

O estudo também descobriu que as organizações industriais estão otimistas de que o 5G aumentará as receitas ao permitir a introdução de novos produtos, serviços e modelos de negócios. De fato, 51% das organizações industriais planejam alavancar o 5G para oferecer novos produtos e 60% planejam oferecer novos serviços habilitados por este meio.

Além disso, as organizações industriais estão cientes do papel da edge computing (computação de ponta) em suas iniciativas 5G e a consideram essencial para realizar todo o potencial do 5G. 64% das organizações planejam adotar serviços de computação de ponta com base em 5G em três anos, impulsionados pelo aumento de desempenho, confiabilidade, segurança de dados e privacidade que oferece. Mais de um terço das organizações industriais em todos os setores pesquisados preferem implantar redes 5G privadas, com interesse pelas lideradas pelo setor de semicondutores e alta tecnologia (50%), seguido por aeroespacial e defesa (46%).

Os desafios permanecem para uma adoção generalizada


O relatório destaca que, para aproveitar ao máximo o potencial do 5G, as organizações precisarão enfrentar uma série de desafios, incluindo:
• Integração do 5G com redes e sistemas de TI existentes: As organizações estão descobrindo que a falta de soluções padronizadas e capazes de se operar resultam em maior tempo para montagens e testes;
• Definir casos de uso do 5G e estimar seu retorno sobre o investimento (ROI), especialmente em ambientes brownfield, onde um retorno precisa ser medido em relação às opções existentes, como conexões com fio e o custo de substituição de cabos;
• Gerenciamento da cybersegurança devido a dificuldades na seleção de fornecedores confiáveis ou qualificados, antecipando o impacto na segurança de diferentes cenários de implantação de rede e falta de processos internos para reduzir a exposição ao risco. Até 70% das organizações industriais que responderam a pesquisa veem o gerenciamento da segurança cibernética como o principal desafio associado às implementações do 5G;
• Orquestrar um ambiente de vários fornecedores para fornecer os vários componentes funcionais em que as soluções industriais do 5G consistem é outro desafio. Até 69% das organizações industriais veem identificar, integrar e gerenciar vários fornecedores como uma barreira importante.

O G é “verde”?


O 5G oferece muitos benefícios ambientais diretos e indiretos por meio de seu design com eficiência energética inerente e sua capacidade de permitir utilizações com foco no meio ambiente e na sustentabilidade. Mas as organizações industriais também estão cientes das áreas de preocupação ambiental e já estão considerando maneiras de lidar com isso. Mais da metade (53%) das organizações industriais pesquisadas afirmam que reduzir o impacto ambiental de suas implementações 5G é uma prioridade, enquanto 67% planejam levar em consideração as credenciais de sustentabilidade de operadores, vendedores e fornecedores 5G como parte de suas decisões de compras dessa tecnologia.

O 5G industrial é um catalisador importante para desbloquear o potencial da indústria inteligente e acelerar a transformação digital baseada em dados“, comenta Fotis Karonis, Group Leader of 5G and Edge Computing na Capgemini. “As empresas precisam tirar proveito dos benefícios do 5G, envolvendo-se com o ecossistema para aproveitar a experiência compartilhada e co-criar soluções inovadoras e sustentáveis para o futuro. Um elemento de iteração é necessário, mas as organizações devem buscar alavancar o ecossistema 5G para testar soluções conjuntamente e progredir com sua adoção em escala total, ajustando a abordagem conforme o ecossistema evolui“.

As organizações precisam determinar o modelo de rede ideal, o conjunto certo de parceiros e os casos de uso de maior impacto que atendam às suas necessidades ao implementar o 5G. As empresas de telecomunicações, em particular, precisam construir rapidamente recursos essenciais para passar de fornecedores de conectividade para soluções específicas para verticais. As empresas de telecomunicações já estão alinhando sua estratégia 5G empresarial com a demanda por redes 5G privadas, cita o relatório: 63% lançaram soluções de rede privada de nível industrial e 86% do restante planejam lançar essas ofertas em dois anos. O Edge Computing é visto como uma parte crítica dessa estratégia: 37% das empresas de telecomunicações já oferecem esses serviços com base em 5G e 61% planejam fazê-lo em três anos.

Metodologia:


As descobertas da Capgemini são feitas com base em uma pesquisa primária com executivos seniores (nível de diretoria e acima) de 1.000 organizações industriais globais que pretendem adotar o 5G. Além disso, 150 executivos seniores de 75 empresas de telecomunicações que implantaram ou estão planejando implantar redes 5G também foram entrevistados. A Capgemini também conduziu entrevistas aprofundadas com 25 especialistas de grandes organizações industriais e empresas de telecomunicações que estão trabalhando em 5G, bem como com outros participantes do ecossistema. A pesquisa se baseia no estudo de 2019 da Capgemini sobre 5G em operações industriais, que explorou o apetite das organizações industriais pela adoção dessa tecnologia.

Para ler o relatório completo, clique aqui.

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Empresa de auditoria abre vagas de trainee para atuar no Paraná

A Russell Bedford Brasil, empresa referência em consultoria e auditoria, está com inscrições abertas até agosto para o seu primeiro programa de trainee. O programa é direcionado a graduandos a partir do 4º semestre e graduados a partir de 2019 do curso de Ciências Contábeis. As oportunidades são para a cidade de Curitiba.

As etapas envolvem uma prova de português, matemática e raciocínio lógico, entrevista coletiva, dinâmica em grupo e entrevista com RH e gestores. A empresa, certificada como GREAT PLACE TO WORK, busca profissionais dinâmicos, proativos, com boa comunicação e dispostos a aprender. A Russell Bedford Brasil oferece treinamentos especializados, acompanhamento de carreira e disponibiliza todo o conhecimento necessário para a construção de um plano de carreira de sucesso na auditoria.

Os selecionados trabalharão de forma hibrida (presencial e remoto) e terão benefícios como auxílio graduação, vale alimentação e refeição, vale transporte, assistência médica e treinamentos in company.

Os interessados poderão se inscrever no site da empresa até o dia 13 de agosto de 2021, e o início do trabalho está previsto para 04 de outubro.

INSCRIÇÕES:

https://russellbedfordbrasil.solides.jobs/vacancies/73836#vacancyDescription

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Claro e SLC Agrícola convidam startups para a criação de soluções para o agronegócio com foco em 5G e novas redes

A Claro, por meio do beOn Claro – seu hub de inovação, e a SLC Agrícola desafiam startups para participarem da primeira edição do HackatAgro 2021. Promovida pela Neodigital, a maratona de inovação, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de julho, está com inscrições abertas e vai buscar soluções para a evolução do setor Agro baseadas em problemas reais dos produtores rurais.

O tema proposto pelas empresas aborda uma das maiores preocupações dos agricultores de commodities, como milho, soja e algodão: a gestão eficaz da proteção de cultivos, levando em consideração formas para minimizar seu impacto para o meio ambiente. A ideia é fomentar projetos baseados em softwares que contribuam para a otimizar o processo de cultivo e a qualidade da produção se valendo das características de conectividade e latência de diversos tipos de redes (fibra, 4G, LPWA, 5G e outras) e a possibilidade de uso aliada ao poder de computação de borda, acoplando sensores, novos terminais e dispositivos.

As iniciativas deverão contemplar conceitos como: disponibilidade, gestão remota dos pulverizadores, garantindo a qualidade da operação por meio da manutenção periódica, descontaminação e calibração adequada; eficiência, formas para melhorar o monitoramento e aplicação, garantindo um menor consumo de insumos agrícolas e ação localizada orientada por dados; e rastreabilidade, mecanismos que permitam rastrear a operação, inspeção e as técnicas usadas na proteção de cultivos.

Durante os três dias do evento, que será 100% virtual, os participantes vão contar com a consultoria de profissionais da Claro e da SLC Agrícola para guiá-los em seus projetos. “Fazer parte de uma iniciativa como o HackatAgro é uma oportunidade única de nos aproximarmos de novos desenvolvedores e acelerarmos nosso portfólio de inovação”, explica Diogo Natacci, líder de Inovação Aberta do beOn Claro.

A participação no evento reforça a parceria entre o beOn Claro e a SLC Agrícola, que atuam em conjunto em vários outros projetos com foco na evolução tecnológica do agronegócio. “A Claro é uma empresa com forte atuação no setor Agro, com diversas iniciativas voltadas para o aprimoramento de processos por meio da tecnologia e conectividade. Para o HackatAgro, buscamos mais uma vez trabalhar com a SLC Agrícola com quem estamos sendo pioneiros no uso do 5G e que é um importante player do setor, uma empresa também orientada para a inovação e o desenvolvimento de soluções com foco em resultados”, afirma Eduardo Polidoro, diretor de IoT da Claro.

Para a SLC Agrícola, “iniciativas como o Hackatagro são ótimos exemplos de como a inovação aberta pode trazer benefícios para todas as partes envolvidas”, afirma Frederico Logemann, head de Inovação da SLC Agrícola.

As startups vencedoras ganharão um prêmio em dinheiro, com valores de R﹩ 10 mil para o primeiro lugar, R﹩ 6 mil para o segundo e R﹩ 4 mil para o terceiro, e terão: acesso a ativos da SLC Agrícola, por meio da participação em projetos pilotos nas fazendas; a possibilidade de participar, com a solução apresentada, no programa de Venture Builder da SLC; e a possibilidade de se tornar fornecedores da SLC Agrícola. Além disso, as soluções apresentadas ainda poderão ser selecionadas pela Claro para fazer parte de seu portfólio de projetos de inovação para atender a base de clientes no mercado agrícola.

As inscrições para o 1ª Hackathon do Agro 2021 já estão abertas e seguem até 14 de julho. Os interessados em participar da competição podem ter acesso ao regulamento, saber mais sobre o desafio e garantir a participação acessando este link .

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DAF inicia terceira turma do programa Jovem Aprendiz em parceria com Senai

A DAF Caminhões Brasil, em parceria com o Senai (Serviço Nacional da Indústria), inicia o Programa Jovem Aprendiz, com curso personalizado em montagem de veículos. Em sua 3ª edição, o programa será realizado na fábrica em Ponta Grossa, para um total de 15 jovens selecionados em um processo seletivo rigoroso, de cinco etapas. Neste ano, ressaltando ainda mais a importância da diversidade, seis mulheres participarão do programa.

O programa Jovem Aprendiz DAF terá duração de 18 meses, com 900 horas de experiências práticas e teóricas, nas quais os selecionados, com idade entre 18 e 22 anos, cumprirão etapas em 8 áreas relacionadas à linha de produção. O Programa consiste em 8 horas diárias de aprendizagem, sendo 4 horas de aula no SENAI e 4 horas dentro da fábrica da DAF.

Ao término de cada fase, será realizada uma avaliação individual, visando o melhor aproveitamento da experiência profissional. Na conclusão do curso, o jovem aprendiz recebe certificado, que lhe garante qualificação profissional em Montador(a) de Veículos.

“A DAF sempre teve uma grande preocupação em tornar o programa Jovem Aprendiz uma experiência que pudesse agregar realmente uma qualificação profissional ao currículo dessas pessoas. É neste momento que entra o Senai de Ponta Grossa, criando um curso personalizado para a DAF. O resultado disso é um alto índice de contratação, permitindo o desenvolvimento da carreira desse jovem dentro da nossa empresa”, afirma Jeanette Jacinto, Diretora de Recursos Humanos da DAF Caminhões Brasil.

Em todas as edições do Programa Jovem Aprendiz, o índice de contratação foi acima da média do mercado, sendo o primeiro ano 100% de contratados, e o segundo, acima de 80%.

“A maior prova do sucesso do Programa na DAF é o crescimento profissional dos ex aprendizes. Hoje, temos colaboradores que se formaram no programa e evoluíram para Líderes de Produção, um cargo de alta responsabilidade”, completa Jeanette.

Diversidade

A DAF Caminhões possui um programa permanente de diversidade na sua política de gestão de pessoas, criando iniciativas e levando informação a todas as equipes. O resultado é uma busca constante por times mais diversos, que possam trocar experiências de vida e se sentirem confortáveis em realizar suas atividades, não importa a sua etnia, gênero, sexualidade ou bagagem cultural.

“Neste ano, fizemos questão de conduzir o processo seletivo para que obtivéssemos o maior número possível de mulheres entre os aprendizes. Nossa experiência com mulheres na linha de produção é excelente e queremos gradualmente ampliar a participação delas no nosso quadro de colaboradores. Desta maneira, estimular também as suas candidaturas nos processos seletivos, que atualmente tem uma maioria masculina entre os interessados”, finaliza a Diretora de Recursos Humanos.

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Agrotools cria o primeiro bureau de crédito digital dedicado ao Agronegócio

A Agrotools, líder em soluções digitais voltadas ao agronegócio, anuncia o lançamento de novas ferramentas e API’s para valorizar ainda mais o seu marketplace – AT Market – que vai funcionar como um bureau de crédito. O primeiro do Brasil dedicado exclusivamente a todas as empresas que financiam o agronegócio. Os novos serviços atenderão, principalmente, fintechs, revendedoras de insumos agrícolas e financiadores digitais, que terão acesso a informações necessárias para construir a sua própria modelagem de financiamento, como risco de crédito, risco de imagem, risco moral, riscos produtivos, entre outros. Além dos serviços oferecidos no AT Market, o “Agri Bureau” contará com serviços de empresas de dados e inteligência parceiras da Agrotools. Num só lugar, num só clique, todas as facilidades tecnológicas (APIs) para o ágil financiamento do mundo agro.

Na prática, a Agrotools começa a disponibilizar que novas Agfintechs se tornem rapidamente empresas de serviços financeiros, que constroem a própria modelagem de negócio escolhendo criteriosamente os dados que irão utilizar e em qual formato. Agora, é possível incluir até mesmo dados comportamentais (que até então eram desprezados) e não apenas dados triviais.

Com a nova prateleira de ferramentas tecnológicas, a Agrotools fortalece ainda mais sua atuação no rol de análises e informações para decisões de crédito e apoio a negócios financeiros, segmento que a empresa já atua, há quase uma década, com os principais bancos e financiadores do agronegócio. Serão mais de 20 tipos de consultas disponíveis em uma página dedicada a empresas financeiras. Essas novas soluções beneficiarão empresas de crédito que terão acesso a dados como dívida, cultura, plantio, desenvolvimento, qualidade, produtividade, histórico, score de risco, risco socioambientais, mitigadores de risco e outros aspectos da área e do produtor beneficiado com o crédito.

Segundo Sergio Rocha, CEO da Agrotools, essa já é a nova roupagem do agronegócio. “O agronegócio brasilerio precisava de uma nova linguagem, mais tecnológica, dinâmica e que empodere todos os tipos de negócio, do grande ao pequeno, para que consigamos crescer e atender às necessidades não apenas do setor, mas da humanidade. E é exatamente isso que a Agrotools construiu.”, explica o executivo.

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DB1 Group abre vagas para desenvolvedores GoLang

Desenvolvedores com habilidades ou que desejam se aprofundar em Golang estão entre os mais requisitados do segmento de TI na atualidade. Prova disso é que o Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá – PR e bases operacionais no Brasil, Argentina e Estados Unidos, anuncia vagas para DEVs entre os níveis plenos e sêniores que já venham estudando a linguagem e tenham interesse em começar a trabalhar com ela.

Criada por engenheiros do Google em 2009, Golang é uma linguagem de código aberto que combina simplicidade e desempenho. Ela tem suporte nativo a programação concorrente, é fortemente tipada, compilada e multiplataforma, tornando-a linguagem ideal para aplicações modernas que exigem o máximo de performance e escalabilidade com o menor custo.

Outra grande vantagem do Golang é a sua biblioteca nativa que traz diversas features que são utilizadas em aplicações modernas, tornando na maioria das vezes desnecessário o uso de bibliotecas externas, deixando a aplicação mais leve e confiável.

Todas essas características estão tornando a utilização do Golang muito comum por grandes empresas devido a simplicidade para escrever código e principalmente pelo seu alto aproveitamento dos recursos de hardware disponíveis. Comumente utilizada no mundo de cloud onde a maioria dos softwares utilizam Golang como linguagem principal, podemos destacar o Kubernetes e o Docker que são símbolos de robustez, escalabilidade e estabilidade.

Outras características como sintaxe sucinta, cross compile, interfaces implícitas e multiparadigma tornam a linguagem ideal para aplicações modernas e com curva de aprendizado muito baixa, tornando simples e fácil aprender e produzir soluções com Golang.

Os profissionais contratados pela DB1 farão parte de um time que está iniciando um novo projeto, com um novo cliente para desenvolver software que realize transações em milissegundos com alta disponibilidade, cujo produto será utilizado por centenas de milhares de usuários. Os (as) profissionais farão parte de um dos novos projetos da DB1 Global Software, a fábrica de software do Grupo, voltados para investimentos nos Estados Unidos.

São requisitos obrigatórios experiência prévia em desenvolvimento de software, conhecimento em GoLang e conhecimento básico em Rest API. Para o posto pleno/sênior também é obrigatório conhecimento em RabbitMQ. Conhecimentos em microsserviços, GRPC, Google Cloud, Protobuff e inglês intermediário serão considerados um Plus. 

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 12 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work).Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos,  como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, o Código de Cultura do grupo define os pilares do modo de trabalhar e viver em sociedade. Faz parte da crença da empresa a valorização das pessoas e a troca de conhecimentos para garantir a evolução e melhoria contínua. Todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte, inclusive internacionais. As vagas, que aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD)permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office, híbrido e presencial

Para saber mais sobre todas as vagas disponíveis na DB1, acesse http://bit.ly/golangimprensa.

Desenvolvedor (a) Golang Junior

Desenvolvedor (a) Golang Pleno/Sênior

De acordo com Cristiane Abe, Tech Recruiter do Grupo DB1, “quem tem interesse em começar a trabalhar com essa linguagem, encontrará na DB1 a oportunidade que tanto procura. Além de dar suporte ao aprendizado, a DB1 colocará o DEV para aprender na prática, atuando em grandes projetos, muitos deles voltados para atender as necessidades de clientes internacionais e de grande porte”, explica.  

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Huawei, PTI e Coopavel se unem para desenvolver o maior projeto de inovação aberta do Brasil no agronegócio

A Huawei Brasil, juntamente com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-Brasil) e a Coopavel (Cooperativa Agroindustrial), assinaram nesta quinta-feira, na sala de reuniões da administração do Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), um Protocolo de Intenções para desenvolver uma importante parceria que vai conectar o agronegócio brasileiro à tecnologia das modernas redes 5G, mais eficientes, velozes e seguras na transmissão de dados. Objetivo é que seja o maior projeto de inovação aberta do Brasil no agronegócio.

Participarão do ato de assinatura o Diretor-Superintendente do PTI-Brasil, General Eduardo Castanheira Garrido Alves, o Diretor de Vendas da Huawei, Francisco Menezes, e o Diretor-Presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Entre as ações previstas, será instalada uma moderna antena de transmissão 5G na área do Show Rural Coopavel, que garantirá suporte tecnológico para testagem e validação de novos produtos e serviços por parte das empresas âncoras, startups e academia. A antena terá um raio de abrangência de até 5 km, o que ampliará a capacidade das experiências concretas de campo. Será montado também um espaço de coworking para facilitar o ambiente de trabalho das empresas e profissionais envolvidos.

Com a estrutura da rede 5G que será instalada, clientes e fornecedores da Coopavel, como também a indústria de equipamentos e de soluções para o agronegócio, terão a oportunidade de testar e validar diversas tecnologias disruptivas que serão permitidas com a conexão de internet de alta performance, tais como: a) o monitoramento e a transmissão em tempo real de imagens em alta definição sobre o solo e plantações para acompanhamento à distância e orientações técnicas; b) o funcionamento de máquinas e equipamentos, como tratores, colheitadeiras, plantadeiras, semeadoras e pulverizadores de forma mais autônoma e inteligente; e c) informações precisas e detalhadas sobre a alimentação, o comportamento e a saúde dos animais, bem como sobre as condições climáticas.

Serão investidos aproximadamente R﹩ 6 milhões na fase inicial do projeto. As soluções inovadoras desenvolvidas serão apresentadas já na próxima edição do Show Rural Coopavel, no próximo ano.

“Essa parceria representa um marco para a inovação aberta no agronegócio. Estamos muito felizes em participar desse projeto que contribuirá para a transformação digital no campo. A região Oeste do Paraná possui as terras mais férteis e valorizadas do Paraná, com altos índices de produtividade. Somos a maior produtora de milho e soja e uma das regiões que mais produz frangos, suínos e leite. Com a inovação e a força do cooperativismo, vamos melhorar ainda mais a nossa produtividade e a rentabilidade”, afirma o diretor-superintendente do PTI-Brasil, General Eduardo Castanheira Garrido Alves.

“A tecnologia móvel 5G, além da navegação mais rápida, promete criar uma grande revolução no setor por meio das possibilidades de automação e geração de dados em tempo real em diversos setores da cadeia produtiva. O agronegócio é muito relevante para o país, tem potencial de gerar modelos de negócios para a Huawei, e ainda impulsionar o desenvolvimento tecnológico do Brasil”, afirma Francisco Menezes, Diretor de Vendas da Huawei.

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PIB do Paraná cresce 1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 1,07% no primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 158,4 bilhões adicionados à atividade econômica. O resultado é do comparativo com o quarto trimestre de 2020 e foi impulsionado pelo crescimento da Indústria (2,07%) e do setor de Serviços (1%). Houve redução de 1,95% na Agropecuária, mas provocada pela impacto estatístico da relação imeadiata com os números da super safra de 2019/2020. A publicação trimestral foi divulgada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

É a terceira alta consecutiva na variação trimestral após a perda de 8,71% no segundo trimestre de 2020. As evoluções anteriores foram de 6,66% no terceiro trimestre e 1,42% no quarto trimestre. Os números foram puxados pelos setores de Indústria e Serviços, que também registraram três altas seguidas. Com esse crescimento, que é uma prévia do resultado geral da economia do Paraná, há tendência de forte recuperação dos impactos da crise provocada pela Covid-19.

A contribuição mais relevante da Indústria foi na geração de energia elétrica, além do setor de transformação, na produção de materiais para transporte, biocombustíveis e produtos de madeira. O crescimento regular no setor após o primeiro impacto da pandemia já vinha sendo percebido pelas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro quadrimestre do ano, a produção industrial registrou crescimento de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, terceiro melhor resultado do País.

Já a variação positiva do setor de Serviços é resultado de expansões no comércio e atividades financeiras, apesar de a regularidade ainda ter sido impactada pelas restrições da pandemia. A contração da Agropecuária é resultado da redução do volume de produção de soja e de carne bovina.

Na comparação com o mesmo período de 2020, também impactado pela pandemia, o PIB do primeiro trimestre apresentou crescimento de 0,14%. É o primeiro indicador positivo nesse quadro após três resultados ruins, o que exemplifica as perdas que ocorreram no ano passado frente a 2019, ano de atividade plena e crescimento regular.

Dentre os segmentos que compõem o valor adicionado, a Indústria registrou aumento de 6,59% nessa comparação, novamente apontando momento mais sólido de recuperação do setor.

ACUMULADO – Segundo o Ipardes, houve inflexão de -2,53% no PIB dos últimos quatro trimestres encerrados em março. O montante do Paraná, que chegou a R$ 503,49 bilhões, equivaleu a 6,58% do PIB brasileiro no período. A arrecadação de impostos apresentou variação de -1,77%.

No resultado mais amplo, houve um desempenho positivo da Agropecuária (3%), quinto consecutivo nesse indicador, impulsionado pela avicultura, suinocultura e produção florestal, áreas em que o Estado é destaque nacional e que têm atraído novos investimentos. A retração da Indústria (-1,48%) no período foi consequência, principalmente, do declínio na fabricação de automóveis e autopeças, cuja planta é muito ampla no Paraná.

Confira o relatório completo de divulgação do PIB trimestral.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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