Softex gerenciará a execução do Programa TI Maior

A Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), divulgou hoje o resultado parcial do Concurso para Seleção de Projetos Técnicos para Atuação no Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

Iniciado em março deste ano, seu objetivo foi selecionar uma organização da sociedade civil de interesse pública (Oscip) técnica e legalmente habilitada para prover conhecimentos e práticas de gestão que garantam a execução e a obtenção dos resultados esperados para o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

A Softex foi selecionada entre as três propostas enviadas pelo Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), sendo a única a atender os critérios de elegibilidade estabelecidos no Edital 1/2014.

“Estamos orgulhosos de ter a expertise, a capacidade e a relevância do papel da Softex no segmento brasileiro de TI reconhecidas. Trata-se de uma missão da maior importância e que está em total sinergia com os objetivos da entidade de contribuir para o fortalecimento da indústria nacional de software e serviços de TI, atuando no sentido de ampliar a presença brasileira neste segmento junto aos principais mercados internacionais”, analisa seu presidente, Ruben Delgado.

O presidente da Softex destaca que a “missão da entidade será executar as iniciativas previstas de forma a contribuir para posicionar o Brasil como um dos protagonistas mundiais do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC), tornando o país menos dependente de tecnologias internacionais”.

Pelo escopo do trabalho, a Softex deverá colaborar de forma a potencializar programas e projetos que desenvolvam os ecossistemas do TI Maior; apoiar e promover a inovação, a ampliação da competitividade e do empreendedorismo no setor; ampliar a produção de aplicativos, de conteúdos digitais e de economia criativa; e promover a realização de estudos de inteligência entendimento das dinâmicas tecnológicas e de mercado da cadeia de software e serviços de TI para apoiar o processo de tomada de decisões.

Também caberá à entidade toda a execução de operações do Programa Start-up Brasil, incluindo a seleção de projetos, definição de critérios de seleção, acompanhamento do desenvolvimento das start-ups, visitas técnicas às aceleradoras, proposição de soluções para eventuais obstáculos na aceleração e encaminhamento de sugestões para aperfeiçoamento do programa.

Por Karen Kornilovicz

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Plano TI Maior vai ter R$ 500 milhões em investimentos. Veja os detalhes.

Veja o plano em detalhes.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou, nesta segunda-feira (20), em São Paulo, o Programa Estratégico de Software e Serviços de TI, o TI Maior, com a finalidade de fomentar a indústria de software e serviços na área de tecnologia da informação (TI).

Com investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões para o período de 2012-2015, o TI Maior está estruturado em cinco pilares: desenvolvimento econômico e social, posicionamento internacional, inovação e empreendedorismo, produção científica, tecnológica e inovação, e competitividade. Os recursos serão subvencionados por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

O TI Maior prevê ações, como: aceleração de empresas com base tecnológica, a consolidação de ecossistemas digitais; a preferência nas compras governamentais para softwares com tecnologia nacional; capacitação de jovens para atuar na área de TI e atração de centros de pesquisa globais.

“Queremos que a produção de softwares cresça no Brasil a uma taxa muito alta e que esse crescimento represente divisas para o país, geração de renda para as empresas e criação de postos de trabalho qualificados para os brasileiros. O software brasileiro deve fazer frente ao produzido no exterior”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

O secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, destacou que um dos maiores desafios do programa será a redução da defasagem científica e tecnológica que separa o Brasil das nações mais desenvolvidas. “O setor de TI já tem 73 mil empresas no Brasil e faturou US$ 37 bilhões apenas em 2011, ou seja, nossa indústria é qualificada. O TI Maior chega para fomentar esse campo portador de inovação, acelerando os demais setores econômicos do país”, ressaltou Virgilio.

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