3 demandas do agronegócio que ainda carecem de investimento e inovação

Por Igor Chalfoun

Responsável por um superávit de mais de US$ 48 bilhões neste ano, o agronegócio é uma área ainda aberta a novas ideias e investimentos, em razão da diversidade de culturas existentes e de possíveis inovações tecnológicas que venham a aumentar, ainda mais, a produtividade do setor.

No entanto, os empreendedores precisam ficar atentos às peculiaridades do agronegócio. É importante conhecer em detalhes as legislações do segmento onde se pretende atuar. Cada um deles tem suas normas particulares e isso impacta diretamente na atuação da empresa. As especificidades nas relações comerciais, as oscilações na demanda devido à sazonalidade, além do papel das mudanças climáticas, também são fatores a serem considerados em um plano de negócios.

Para quem pretende investir no agronegócio, selecionei três principais gargalos do setor que ainda carecem de inovação e merecem atenção especial:

Dependência de mão de obra

Ofereça produtos que consigam minimizar a dependência de mão de obra, cada vez mais escassa no agronegócio. A mecanização é, de fato, uma tendência cada vez mais forte, porque aumenta a produtividade e elimina a subjetividade humana na análise de culturas. Isso não significa que haverá uma “robotização total”, mas sim que a inteligência e as habilidades humanas serão aplicadas em outras áreas, como a de gestão estratégica de recursos. Além disso, soluções tecnológicas que reduzem a dependência de mão de obra estão sendo procuradas por gigantes do setor, o que representa oportunidade de captação de investimentos para o seu negócio.

Otimização de recursos

No agro, mais do que em outras áreas, inovações que otimizem recursos têm apelo muito forte porque impactam diretamente o bolso dos produtores. Isso pode significar tempo e custos de produção menores e, consequentemente, lucros maiores. Portanto, os efeitos são positivos para toda cadeia produtiva do agronegócio. Investir em otimização de recursos também pode destacar seu negócio em um meio muito competitivo, já que todas as empresas querem tornar seus processos produtivos mais simples e eficazes.

Dados para tomada de decisão

As empresas do agronegócio lidam com uma quantidade enorme de informações antes de tomar decisões. São dados que vão desde o tipo de semente a ser utilizado a mudanças climáticas que podem impactar a colheita. Então, investir em plataformas que organizem esses dados pode ser uma vantagem crucial. Uma solução como essa permitirá decisões mais rápidas e mais precisas, trazendo benefícios para todo o setor.

Igor Chalfoun é CEO e cofundador da Tbit, startup mineira que cria sistemas de análise de sementes a partir de Inteligência Artificial e processamento digital de imagens.

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Programa do CGI.br incentiva adoção de boas práticas de segurança entre sistemas autônomos

Com o objetivo de promover a redução de tráfego malicioso na Internet no Brasil e melhorar a segurança de dispositivos de rede, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou o programa “Para fazermos uma Internet mais segura”. A divulgação do projeto aconteceu durante o 11º IX (PTT) Fórum – Encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil, evento que integra a VII Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil e reúne engenheiros, administradores de redes, analistas de segurança, gestores de TI, estudantes, entre demais interessados em debates sobre a dinâmica de operação e funcionamento da Internet no País.

Voltada aos quase seis mil Sistemas Autônomos (AS) no Brasil, a iniciativa agrega vários atores da cadeia de serviço de Internet no País em torno dos desafios para uma Internet mais segura. O programa foi apresentado durante painel com a participação de Frederico Neves (NIC.br), Andrei Robachevsky (ISOC), Cristine Hoepers (CERT.br), Eduardo Parajo (Abranet) e Ildeu Borges (SindiTelebrasil).

Cenário brasileiro

Na apresentação introdutória, Cristine Hoepers, gerente do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), detalhou o cenário de abuso dos sistemas autônomos brasileiros a partir das notificações de incidentes de segurança reportados e por ataques detectados na rede de honeypots distribuídos mantida pelo CERT.br, além de dados fornecidos por parceiros internacionais.

Em 2016, o CERT.br recebeu 60.432 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (DoS), número 138% maior que em 2015. “Ataques com volume de 300 Gbps são o novo ‘normal’. Temos conhecimento de incidentes de até 1Tbps contra alguns alvos. Uso de botnets IoT e amplificação de tráfego são os tipos mais frequentes”, alertou Cristine, chamando atenção também para as notificações de varreduras (scan). “As varreduras de TELNET (23/TCP) parecem visar dispositivos IoT e equipamentos de rede alocados às residências de usuários finais, tais como modems ADSL e cabo, roteadores Wi-Fi, câmeras de monitoramento, entre outros”, listou.

Cristine também apresentou números sobre ASNs e IP únicos notificados pelo CERT.br em 2017, chamando atenção que um terço dos sistemas autônomos brasileiros estão permitindo amplificação de tráfego a partir de redes e dispositivos mal configurados.

“São ataques extremamente elaborados? Não. O que os atacantes estão fazendo, na maioria das vezes, é adivinhar login e senha, e também abusando de serviços UDP para amplificação em servidores mal configurados, modems e roteadores de banda larga”. Entre as recomendações destacadas por Cristine estão a utilização da verificação em duas etapas, a configuração dos modems e roteadores domésticos (principalmente para evitar serviços abertos e senhas padrão), assim como a detecção proativa de ataques que estejam saindo das redes dos sistemas autônomos. Outras recomendações estão listadas no portal de Boas Práticas para a Internet no Brasil: http://bcp.nic.br/.

Programa local

“Teremos mais de mil novos sistemas autônomos no Brasil em 2017, estamos crescendo mais de 20%. Esse tipo de conhecimento precisa ser compartilhado. É fundamental que todos se unam, estejam engajados e trabalhem juntos para chegarmos a uma conclusão do melhor caminho que devemos trilhar. O programa está começando agora, sabemos que o resultado será a longo prazo”, ressaltou Frederico Neves, Diretor de Serviços e de Tecnologia do NIC.br, que informou ainda que as contribuições de representantes de sistemas autônomos serão coletadas durante o encontro para elaboração de documento com as diretrizes do programa.

Ainda de acordo com Frederico, o NIC.br atuará para promover a segurança em diferentes áreas de atuação: desde o processo de alocação de endereços IPv4 e IPv6 e distribuição de números para Sistemas Autônomos (ASN); com cursos e treinamento dedicado às melhores práticas de roteamento; atividades operacionais no IX.br, entre elas o anúncio de filtros pelos participantes por meio de communities; parâmetros de segurança usados na medição do desempenho da conexão à Internet a partir do Simet Box; além das atividades do CERT.br que coleta estatísticas e fornece recomendações de segurança na rede.

Durante o painel, Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), reforçou a importância da iniciativa e da união de todos. “Há uma percepção de que os ataques partem apenas de redes internacionais, mas temos que proteger mais a nossa rede dentro do Brasil. Existem questões técnicas que podem e devem ser implementadas para o benefício de todos”, pontuou. Ildeu Borges, diretor regulatório do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), reforçou que os dados apresentados por Cristine Hoepers são preocupantes. “Apesar de benéfica numa série de aspectos, a revolução da Internet das Coisas multiplica os riscos. Se esses dispositivos não estiverem configurados corretamente, vamos ver esses efeitos se multiplicarem exponencialmente. É necessário, portanto, que todos os atores estejam juntos e atuem de forma coordenada com ações efetivas para promover a segurança na rede”, afirmou.

Iniciativa global

Iniciativa que busca promover a segurança do sistema de roteamento global, “Mutually Agreed Norms for Routing Security (MANRS)” também foi apresentada no encontro. Andrei Robachevsky, gerente do programa de Tecnologia da Internet Society, lembrou que mais de 60 mil sistemas autônomos (AS) operam na Internet em âmbito global e usam BGP (Border Gateway Protocol) para trocar informações. “O BGP é baseado inteiramente em confiança, então o fornecimento de informações falsas ou incorretas, assim como a ausência de dados para validar a legitimidade das informações fornecidas podem criar incidentes de segurança”, explicou.

Sequestro de prefixo IP, vazamento de rotas, falsificação (spoofing) de endereços IP são alguns dos problemas apontados por Robachevsky. “Da perspectiva de roteamento, focar apenas na segurança da sua rede não implica necessariamente deixá-la mais segura. A redução de ataques à sua rede também está nas mãos dos outros”, sentenciou.

Diante desse cenário, o MANRS traz ações concretas que devem ser configuradas por administradores de redes. São elas: filtros dos prefixos anunciados por clientes; anti-spoofing (não permitir tráfego de IPs forjados saindo da sua rede); coordenação, ou seja, manter os dados atualizados em fontes de informações públicas, como Whois, para coordenação de incidentes; além da validação global, que implica o uso de bases públicas para divulgar suas políticas BGP. Os detalhes sobre o MANRS estão disponíveis no sítio: www.manrs.org/.

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Austrália atrai novas gerações do agronegócio brasileiro

O avanço das tecnologias no agronegócio exige cada vez mais o aprimoramento dos empresários do setor. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 85,2% dos estabelecimentos rurais no País seguem o modelo familiar. Assim, a qualificação dos profissionais que assumirão esses negócios no futuro se tornou uma estratégia para o desenvolvimento e crescimento no campo. Além disso, cresce também a busca por aprimoramento no exterior em países que são referência para o setor.

A Austrália é um dos polos mundiais que atrai estes jovens empreendedores brasileiros de olho no futuro do agronegócio nacional. O setor é um dos mais importantes da indústria australiana, sendo que as atividades relacionadas ao agronegócio compreendem 12% do PIB do país, importante player no sistema de alimentação global exportando mais de 80% da sua produção.

“O Brasil tem bastante conhecimento em agricultura e pecuária, porém a Austrália apresenta um grande desenvolvimento tecnológico e eficiência no setor. Assim, estes jovens buscam o país para aprender melhores práticas e os potenciais do setor que poderão ser aplicados no agronegócio brasileiro levando melhores resultados para o desenvolvimento do País nessa área”, destaca o Cônsul da Austrália, Greg Wallis.

Diferenciais

Os diferenciais do desenvolvimento australiano atraíram o curitibano Franco Giacomet, de 24 anos, para Melbourne, onde faz mestrado em agronegócio. “Pesquisei cursos no exterior e escolhi a Austrália por ter uma agropecuária forte, tecnologia avançada e muito espaço para crescer. Nessa minha experiência, vejo muitos exemplos de ações e projetos pensados no coletivo e no futuro, coisa que nós brasileiros não estamos acostumados. Muitas das nossas políticas públicas e ações são corretivas de curto prazo com planejamento limitado”, ressalta.

Segundo Sally Thomson, embaixadora da Nuffield no Brasil, rede global de agricultores, empresários e profissionais da área rural que promove intercâmbio de estudos para gerar conhecimentos no setor, esse aprimoramento no exterior é fundamental para que os futuros protagonistas do agronegócio encontrem novas soluções para problemas que muitas vezes são comuns a diferentes nações. “Quando estes jovens vão para países como Austrália, que tem muito em comum com o Brasil, eles percebem que mesmo com níveis diferentes de desenvolvimento, ambos passam por problemas semelhantes. No entanto, muitas vezes as soluções buscadas e encontradas são diferentes. Assim, essa experiência os estimula a questionar o conhecimento tradicional e a criar novas soluções práticas para o setor, executando e liderando uma nova geração do agronegócio.”

Depois de cursar Agronomia na PUC do Paraná, com a experiência que está vivendo agora na Austrália, Franco Giacomet já faz planos para seu retorno ao Brasil, onde sua família atua nos setores de soja e milho no Paraná e no Mato Grosso, e em cana-de-açúcar, gado de corte, girassol, pipoca e feijão no Mato Grosso.

“O agronegócio brasileiro tem um crescimento exponencial, mas com algumas técnicas que já estão começando a ficar desatualizadas. Particularmente, acredito que a experiência no exterior nos liberta da mesmice, permitindo novas visões e soluções que podemos implantar. Voltando ao Brasil, espero poder atuar de maneira eficiente e sustentável não só no meu negócio, mas desejo usar essas ideias aprendidas aqui para melhorar ainda mais todo o agronegócio brasileiro”, conclui.

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Da Black Friday à Cyber Monday: ANYMARKET integra até 1 pedido por segundo com crescimento de 350%

Nos últimos quatro dias a equipe do ANYMARKET, um marketplace hub criado e desenvolvido pela DB1 para atender ao universo e-commerce, trabalhou non stop para garantir, pelo segundo ano consecutivo, 0% de erros nas integrações de mais de 800 clientes junto aos maiores marketplaces do mercado como como Amazon, Buscapé, Netshoes, Dafiti, Cnova, Walmart, B2W, Carrefour, MercadoLivre e Magazine Luíza entre outros.

O ANYMARKET integrou no pico de vendas 1 pedido por segundo com crescimento de 350% em relação ao ano passado. Os marketplaces com maior GMV (Transações Gross Merchandise Value, que mensura a quantidade de transações em reais) são Mercado Livre e B2W. A evolução de pedidos em relação aos dias normais foi de 1040% em relação a quantidade de pedidos e 1138% de crescimento em relação ao GMV. A trajetória que levou o sucesso do ANYMARKET na Black Friday 2017 pode ser conferido no infográfico para download gratuito disponível em http://marketplace2.anymarket.com.br/2017/11/28/black-friday-cyber-monday-anymarket/

“Nossas equipes trabalharam durante os quatro dias da Black Friday para garantir o sucesso em vendas dos nossos clientes, já que a Black Friday é uma das datas mais aguardadas no e-commerce mundial. As vendas foram bem acima das nossas expectativas e ficamos muito contentes com o resultado e feedback dos clientes durante a madrugada informando a evolução das vendas”, comemora Rodolfo Helmbrecht, Gerente de Pré-Vendas e desenvolvimento de novos negócios da DB1 Global Software.

Já vislumbrando oportunidades para o próximo ano, o ANYMARKET, em parceria com a Resultados Digitais, anunciará em breve um calendário para o mercado de E-commerce sobre como planejar vendas e promoções e se programar com antecedência para as datas com mais oportunidade de vendas em 2018.

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Migração para TV Digital gratuita tem início em 128 municípios do oeste do Paraná

Começou a contagem regressiva. Em 28 de novembro de 2018, o sinal analógico de TV será desligado no oeste do Paraná e as transmissões dos canais serão feitas apenas pelo sinal digital, que proporciona imagem e som de melhor qualidade, livre de chiados, chuviscos e fantasmas.

O processo é conduzido pela Seja Digital, entidade responsável por operacionalizar a migração do sinal de TV aberta do analógico para o digital no Brasil. Criada por determinação da Anatel, a entidade não governamental e sem fins lucrativos tem como missão informar à população o que precisa ser feito para ter acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits com antenas digitais e conversores para as famílias de baixa renda atendidas pelo Governo Federal.

“Este processo representa um grande avanço tecnológico, pois coloca o Brasil no mesmo patamar de transmissão televisiva de países como Estados Unidos e Reino Unido, que já realizaram o desligamento do sinal analógico”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital. O executivo reforça que a prioridade da entidade é promover ações didáticas voltadas, principalmente, para o esclarecimento à população sobre a transição, assegurando que todos estejam preparados para o novo momento da TV no Brasil. “Nosso principal compromisso com a digitalização da TV no Brasil é preparar a população para que todos tenham acesso ao sinal digital dos canais de TV aberta”, explica Martelletto.

Durante o período de transição, os telespectadores da região que assistem aos canais de TV aberta passarão a ver durante a programação um sinal com a letra “A”. Este símbolo indica que o sinal daquela TV é analógico. No dia 28 de novembro de 2018, o sinal analógico será desligado e apenas o sinal digital estará disponível.

O sinal analógico será desligado em cento e vinte e oito municípios do estado: Maringá, Quatro Pontes, Londrina, Itaipulândia, Entre Rios do Oeste, Serranópolis do Iguaçu, Medianeira, Umuarama, Astorga, Arapongas, Paranavaí, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Cianorte, Pato Bragado, Rolândia, Apucarana, Jandaia do Sul, Floraí, Maripá, Marialva, Mandaguari, Nova Santa Rosa, Corbélia, São Jorge do Ivaí, Peabiru, São Miguel do Iguaçu, Sertaneja, Rondon, Assaí, Cambé, Nova Esperança, Tupãssi, São Manoel do Paraná, Bela Vista do Paraíso, Ourizona, Ibiporã, Sertanópolis, Ivatuba, Califórnia, Mandaguaçu, Santa Teresinha de Itaipu, Matelândia, Missal, Iguaraçu, Assis Chateaubriand, Sabáudia, Mercedes, Flórida, Prado Ferreira, São Tomé, Douradina, Marumbi, Ângulo, Doutor Camargo, Nova Olímpia, Munhoz de Melo, Pérola, Nova Aurora, Xambrê, Vera Cruz do Oeste, Cambira, Engenheiro Beltrão, Uraí, Cruzeiro do Oeste, Terra Rica, Guairaçá, Paiçandu, Iporã, Presidente Castelo Branco, Tapejara, Rancho Alegre, Uniflor, São Sebastião da Amoreira, Braganey, Ouro Verde do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste, Guaporema, São José das Palmeiras, Cafezal do Sul, Perobal, Ivaté, Planaltina do Paraná, Florestópolis, Sarandi, Novo Itacolomi, Santa Cecília do Pavão, Maria Helena, Jesuítas, Bom Sucesso, Brasilândia do Sul, Tamboara, Alto Paraíso, Moreira Sales, Nova Aliança do Ivaí, Iracema do Oeste, Pitangueiras, Alto Piquiri, Jataizinho, Fênix, Francisco Alves, Nova Santa Bárbara, Indianópolis, Ibema, Marilândia do Sul, Tuneiras do Oeste, Mauá da Serra, Toledo, Luiziana, Leópolis, Nova América da Colina, Mariluz, Cruzeiro do Sul, Diamante D’Oeste, Amaporã, Ramilândia, Corumbataí do Sul, São Jerônimo da Serra, Itambé, Floresta, Cascavel, Japurá, Araruna, Atalaia, Jussara, Mirador e Cornélio Procópio.

Para saber mais informações sobre como se preparar para desligamentos do sinal analógico dos canais de TV aberta, acesse o portal www.sejadigital.com.br.

Benefícios da mudança

O desligamento do sinal analógico irá liberar a faixa de 700Mhz para que a oferta de internet 4G possa ser expandida na região. O 4G é uma das tecnologias mais avançadas do mundo, que permite a celulares, smartphones, laptops e tablets acessarem sinal de voz e dados a velocidades muito mais rápidas, até mesmo em ambientes fechados. De acordo com um estudo da GSM Association, esse processo de migração para TV digital pode trazer mais de US$ 5 bilhões ao PIB brasileiro, além de mais de 4 mil empregos.

A TV Digital também oferece uma série de melhorias em relação ao sinal analógico. A transmissão possui qualidade muito superior tanto de imagem quanto de som. Outra questão fundamental são os recursos interativos. Por meio do sinal digital, o telespectador pode ter acesso a conteúdos adicionais como informações de bastidores, galerias de imagens do programa, ofertas de produtos relacionados, previsão do tempo e notícias em texto – tudo gratuitamente e de acordo com as definições de cada emissora.

193 cidades brasileiras já contam com o sinal de TV aberta 100% digital.

O sinal analógico já foi desligado em diversas regiões do Brasil. Em novembro de 2016, Brasília se tornou a primeira capital do país a contar com o sinal de TV aberta totalmente digitalizado. Neste ano, foi a vez da região metropolitana de São Paulo, composta por 39 cidades, além das regiões de Goiânia (29 cidades), Recife (14 cidades), Fortaleza (15 cidades), Salvador (20 cidades), Vitória (7 cidades), Rio de Janeiro (19 cidades) e Belo Horizonte (39 cidades). Nessas localidades, mais de 20 milhões de domicílios passaram a assistir os canais abertos de televisão apenas pelo sinal digital, que transmite a programação gratuitamente com imagem e som de cinema. Para cumprir sua missão, a Seja Digital promoveu ações sociais, mutirões de orientação e parcerias com organizações sociais e distribuiu mais de 7 milhões de kits gratuitos com antena digital e conversor com controle remoto.

Em breve, as campanhas de comunicação e as ações de mobilização chegarão ao oeste do Paraná anunciando o desligamento do sinal analógico dos canais abertos de televisão.

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TCP adota Salesforce para aprimorar relacionamento com cliente no setor logístico

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, implantou o sistema de CRM (Customer Relationship Management / Gestão de Relacionamento do Cliente) da Salesforce para aprimorar o engajamento com clientes por meio dos módulos Salesforce Sales Cloud, de gestão de vendas, e Salesforce Service Cloud, voltado ao atendimento ao cliente e ao pós-venda.

O novo sistema e a adoção de processos de gestão de relacionamento do cliente darão à TCP uma visão 360º do cliente, além de um atendimento mais dinâmico. Os funcionários de vendas e atendimento podem obter insights para vendas e atendimento a partir de qualquer dispositivo móvel ou fixo com acesso à internet. Em relação à área de atendimento, o Service Cloud permite responder a chamados por diversos canais como telefone, e-mail, site, e, em breve, o autoatendimento através de chat que estará disponível na página da TCP na internet.

“São ferramentas que permitem a gestão de todos os clientes e avaliação em tempo real de toda a movimentação que está acontecendo desde a prospecção do cliente até a pós-venda, da proposta comercial até a Central de Atendimento ao Cliente”, explica Diego Neufert, gerente de Tecnologia da Informação da TCP.

Neufert destaca que a ferramenta Sales Cloud foi escolhida por sua capacidade de automatizar tarefas, integrar e apoiar a gestão da área de vendas. “Com ele, conseguimos acompanhar todas as informações de vendas e as interações com os clientes, em um só lugar e de forma fácil, com relatórios customizáveis e acessíveis a partir de qualquer dispositivo”, diz. “Com as informações reunidas em um único lugar, conseguimos tomar decisões mais assertivas e oferecer ao cliente atendimento personalizado”.

Já o Service Cloud permite o atendimento ao cliente, no pós-venda, de uma forma mais inteligente, rápida e personalizada. “Com esse módulo, a Central de Atendimento ao Cliente tem acesso a todo o histórico de relacionamento do cliente com a TCP. Com isso, podemos oferecer respostas mais precisas e mais rápidas, antecipando soluções para possíveis problemas”, enfatiza.

Como benefício, as duas soluções proporcionam maior produtividade das equipes de vendas e de atendimento. “Isso gera mais satisfação tanto para o cliente quanto para o profissional da TCP, permitindo ganhos dos dois lados”, ressalta.

Segundo Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para América Latina, uma equipe de vendas de sucesso depende das intuições certas, ferramentas e treinamento para fechar mais contratos e atender às demandas dos clientes. “Com Salesforce, a TCP traz o cliente para o centro dos negócios e o enxerga de forma integrada, sem um mar de distância entre a área de atendimento e a área de vendas”, destaca Daniel.

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DB1 Global Software é eleita a 11ª melhor média empresa de TI para se trabalhar no Brasil

A DB1 Global Software, multinacional de tecnologia sediada em Maringá – PR, foi eleita a 11ª melhor média empresa para se trabalhar em TI no Brasil. Elaborado pelo Great Place to Work (GPTW), o ranking leva em consideração a avaliação do índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e análise das melhores práticas de gestão de pessoas, entre outros quesitos e é divulgado anualmente pela IT Mídia. A DB1 subiu 18 posições em relação ao ranking do ano passado, ficando com pontuação acima da média nacional.

Foram 309 empresas participantes e 110 se destacaram e foram homenageadas. A apuração foi realizada com 294 colaboradores da empresa e contou com pesquisa quantitativa (peso 56%), comentários dos colaboradores (peso 11%) e, com peso 33%, foram classificadas as práticas relacionadas à gestão de pessoas.

Neste ano, a DB1 entrou pela primeira vez no ranking nacional das 150 organizações brasileiras selecionadas na lista “Melhores empresas para trabalhar – GPTW Brasil” e ficou entre as 20 melhores médias empresas para se trabalhar no Brasil.

A DB1 vem conquistando certificações de gestão, qualidade e ambiente de trabalho. A empresa foi pioneira na região na obtenção dos padrões CMMI e MPS.BR, que atestam a aderência ao padrão internacional de qualidade de software, e possibilitou que outras 10 empresas também fossem certificadas. Maringá é hoje a segunda cidade com maior número de certificações no Brasil, perdendo somente para São Paulo capital.

“Estamos muito felizes com o resultado. Estar entre as 110 melhores empresas para se trabalhar em TI no Brasil corrobora nossa visão de estar entre os 10 maiores grupos de TI do Brasil até 2032 – temos metas muito fortes – e esse prêmio vem reconhecer que estamos na direção correta e que estamos cumprindo nosso propósito”, conta Ilson Rezende, presidente da DB1 Global Software.

“Alguns clientes nos perguntam como conseguimos contratar, ter e manter nosso alto nível de entrega. Eu costumo dizer que investimos muito em pessoas, em processos e em como trabalhar com essas novas gerações. Isso reflete em uma entrega de primeira, com alta qualidade, baixo índice de retrabalho e prazos mais curtos, além do reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar”, finaliza Rezende.

Estar entre as 110 Melhores Empresas para Trabalhar em TI no Brasil vem se juntar a outras importantes provas de reconhecimento da DB1 como figurar há oito anos consecutivos no ranking das “Melhores Empresas para se Trabalhar” pela GPTW (Great Place to Work), estar classificada no ranking Você S/A como uma das 45 melhores empresas para se começar carreira no Brasil, estar entre as 200 maiores empresas de TI do Brasil no ranking do Informática Hoje, ter renovado do CMMI Nível 3, que atesta aderência ao padrão internacional de qualidade de software e ser a única empresa de tecnologia do Brasil com certificação MPS.BR nível A (Melhorias no processo de Software Brasileiro), conquistas que comprovam o comprometimento e a competência da empresa.

Recentemente a DB1 adotou a implementação da metodologia OKR, sigla em inglês para Objectives and Key Results; em português, objetivos e resultados-chave. O método vai direcionar o planejamento estratégico de 2018 com expectativa de faturar acima de R$ 30 milhões e pavimentar o crescimento da empresa até 2032, quando pretende figurar entre os 10 maiores grupos de TI do país em Ebitda.

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SetaDigital está entre as 110 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o GPTW

A SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista, figura pelo segundo ano consecutivo como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil no segmento de Tecnologia da Informação, segundo o ranking elaborado pelo Instituto Great Place to Work® (GPTW). Neste ano, a companhia emplacou a 13ª posição, enquanto em 2016 ocupou o 18º lugar.

Com uma proposta de desenvolver um ambiente onde todos os colaboradores se ajudam, incluindo líderes e diretoria, a SetaDigital conta com um programa de benefícios que contempla planos de carreira guiados por mentores e avaliações mensuráveis, treinamentos, talk shows, financiamento de parte da graduação e pós-graduação, incentivos aos esportes e ao lazer, cuidados com a saúde, bem como com a cultura e a leitura.

De acordo com a coach e consultora de RH da SetaDigital, Fabiana Poletti, a gestão de pessoas eficiente é a chave de ouro que abriu as portas da empresa para conquistar um prêmio que gera confiabilidade e segurança não só aos colaboradores, mas para o mercado também. “O primeiro prêmio nos deu embasamento e indicadores para que pudéssemos melhorar e trabalhar ainda mais alguns pontos importantes da gestão de pessoas, principalmente em ações focadas em qualidade de vida e evolução profissional”, comenta a Fabiana.

Para chegar às melhores, os critérios de avaliação são os mesmos que o GPTW aplica em outros 52 países e se orientam pelos questionários respondidos pelos próprios colaboradores de cada empresa. O resultado permite entender como funciona o dia a dia dentro das organizações e seu modelo de gerenciamento de Recursos Humanos.

“Na SetaDigital, a melhoria contínua é trabalhada diariamente e acreditamos que temos melhores resultados porque criamos e conquistamos as melhores equipes. A partir do momento em que dividimos o prêmio com os colaboradores e há o reconhecimento do trabalho bem feito, o engajamento e a motivação são consequências, atraímos novos e conseguimos manter os melhores talentos”, conta a diretora de relacionamentos da SetaDigital, Rosimar Kichel, sobre a busca pela excelência na prestação de serviços.

A premiação ocorreu nesta quarta-feira, 08 de novembro, em São Paulo e foi recebida por Vanderlei Kichel, CEO da SetaDigital. O executivo ressaltou durante o evento que um dos principais fatores que nos levou a SetaDigital a essa conquista do prêmio foi os valores enraizados na cultura da empresa, dentre eles a atenção e o respeito, que são disseminados diariamente na companhia. “Procuramos criar e manter um ambiente de trabalho agradável para que as pessoas sejam mais felizes e trabalhem de forma mais saudável”, finaliza Kichel.

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Advise é eleita uma das melhores empresas de tecnologia para se trabalhar no Brasil

Uma das melhores empresas para se trabalhar no segmento da Tecnologia da Informação é de Londrina, cidade do norte do Paraná. O Great Place to Work, instituto internacional que realiza uma rigorosa avaliação dos melhores ambientes de trabalho, entregou a premiação para a Advise Brasil na noite de ontem em um coquetel realizado em São Paulo. Foram mais de 300 empresas inscritas para concorrer à 12ª edição do ranking das 110 melhores nacionais no ramo da Tecnologia da Informação. A Advise ficou com a 75ª posição.

A metodologia da pesquisa envolve diretamente os colaboradores das organizações inscritas. Através de um questionário, os próprios funcionários avaliam a qualidade do ambiente de trabalho, o reconhecimento de talentos, os benefícios e as iniciativas que valorizam as pessoas.

O presidente da empresa, José Carlos Costa Vargas, credita a conquista aos investimentos constantes em ações que promovem o bem-estar dos seus atuais 150 colaboradores. “Está em nosso DNA essa busca incessante por criar estratégias que impactem positivamente a vida dos nossos funcionários. Desenvolvemos programas como licença maternidade de 10 meses, com parte da licença cumprida em regime de home office; disponibilizamos frutas durante o expediente; intervalos no decorrer da jornada de trabalho; ginástica laboral; lanche da honestidade e comemorações pontuais que são fundamentais para valorizar os profissionais e deixar mais leve nossa rotina de trabalho”, exemplifica Vargas.

Outras iniciativas estão sendo implementadas aos poucos como a criação de um novo espaço de trabalho no estilo coworking para facilitar a troca de ideias. “Sabemos que muitas pessoas da nossa equipe têm ideias inovadoras que só precisam de estímulo e concentração de esforços para serem colocadas em prática. Esse novo espaço de trabalho vai oportunizar essa troca de ideais e estimular a criatividade dos nossos colaboradores”, adianta Vargas.

Esta é a segunda vez que a empresa conquista uma posição no ranking das melhores empresas do Brasil no ramo de Tecnologia da Informação.

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Great Place to Work: conheça o time de empresas de TI do Paraná entre as melhores para trabalhar no Brasil

O Instituto Great Place to Work divulgou, durante o IT EXPO FORUM 2017, a lista com as melhores empresas de TI para trabalhar no Brasil. O Paraná alcança posição de destaque ao figurar com cerca de 10% das empresas premiadas. A 12ª edição do ranking de TI conta com 15 grandes, 75 médias e 20 pequenas empresas do setor. Dell EMC liderou entre as grandes, SAP Labas América Latina, entre as médias e Sydle entre as pequenas.

Os destaques são as maringaenses Tecnospeed, segunda colocada entre as pequenas empresas, e DB1, melhor paranaense entre as médias com a 11ªa colocação. Também de Maringá, aparecem SG Sistemas em 34º e Elotech em 51º lugar entre as médias. Ainda nessa categoria, aparecem GolSat, de Londrina, em 14º, Viasoft, de Pato Branco, em 47º, a curitibana Cinq Technologies, em 53º, Datacoper, de Cascavel, em 55º e a londrinense Advise em 75º lugar. Entre as pequenas, a SetaDigital, de Cascavel ocupa a 13ª colocação.

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Por que mais de 85% dos projetos de software atrasam?

À medida que os projetos de software se tornam cada vez mais estratégicos para empresas de todos os segmentos e um importante elemento competitivo, possíveis atrasos no prazo de entrega estipulado em contrato podem representar prejuízos aos contratantes. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, aplicada pela Universidade de Oxford, grandes projetos de TI ultrapassam em média 45% do orçamento inicial e atrasam em 7% em relação ao cronograma originalmente apresentado pelo fornecedor.

Para ajudar as empresas a tomarem a decisão certa na hora de contratar os serviços de uma fábrica de software, a DB1 acaba de lançar um material de valor: “MAIS DE 85% DOS PROJETOS DE SOFTWARE ATRASAM. Assim como reformas, parecem não acabar nunca” em que discute as razões que levam aos atrasos e como evitá-las. O download pode ser feito em http://conteudo.db1it.com.br/porque-projetos-de-software-atrasam

De acordo com David Santos, diretor da unidade de IT Services da DB1, “a falta de artefatos mínimos, gestão eficiente do projeto, tempo e recursos causa um bloqueio enorme na produtividade da equipe, retrabalhos e consequentemente prazos estourados. A equipe vai por um caminho e o cliente por outro. Para se encontrarem depois, demora, custa mais caro e isso atrasa e encarece o projeto”, explica o executivo.

O material faz um paralelo interessante com a construção civil e o desenvolvimento de software e lista os principais motivos que levam um projeto a estourar o orçamento e prazo de entrega, o que é necessário avaliar antes de contratar uma empresa de desenvolvimento de software, além de sugestões de metodologias e práticas que visam a eficiência nos projetos.

A DB1 Global Software faz parte de um seleto grupo de empresas que possuem certificação CMMI-3, que atesta a aderência ao padrão internacional de qualidade de software, é a única empresa de tecnologia do Brasil com certificação MPSBR nível A, e possui de 94% de índice de satisfação de clientes, sendo que oito a cada dez clientes dão nota máxima a empresa.

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Como os CIOs devem se preparar para a transformação digital – Por Fernando Velázquez

A rápida adoção da tecnologia digital está mudando o mundo como o conhecemos. As empresas que nasceram com um DNA digital estão dominando o mercado. Há dez anos, a lista de corporações mais valiosas era dominada por empresas petrolíferas e conglomerados multinacionais. Hoje, empresas como Google, Facebook e Amazon lideram as manchetes.

Chegou a hora das empresas se reorientarem para uma estratégia de transformação digital. A tecnologia alterou o papel das empresas e a maneira com a qual elas fazem negócios, ou seja, os CIOs devem ser capazes de ajudar suas empresas a compreenderem como as inovações que a transformação digital trará para os negócios podem criar oportunidades de crescimento. Para tanto, os CIOs primeiro precisam se reinventar.

A nova realidade digital

Reinventar a Tecnologia da Informação (TI) para suportar a transformação digital requer grandes mudanças, o que levará alguns anos para ser concluído. Felizmente, os CIOs podem instruir suas empresas a adotarem uma abordagem que forneça resultados rápidos, ao mesmo tempo em que redefinem a TI para o longo prazo. Esta abordagem requer uma nova, rápida e ágil TI para trabalhar ao lado da TI antiga. As transformações bem-sucedidas evitarão rupturas entre funções de TI de alta velocidade e antigas e serão conduzidas pelo CEO e pelos líderes empresariais que as tratarão como as prioridades principais e não apenas como “outro projeto de TI”.

Mudança adiante

A transformação digital mudará as exigências de TI de três principais maneiras: a tecnologia cada vez mais sofisticada precisará melhorar as operações e as interações das empresas com consumidores e clientes. Os exemplos incluem o sistema de recomendação da Netflix e o sistema proprietário de buscas e caching do Booking.com. Anteriormente, a eficiência era o indicador de desempenho mais importante da TI. Agora, tudo importa: tempo para o lançamento no mercado, confiabilidade, segurança e, especialmente, escalabilidade. A incapacidade de ampliar rapidamente dificulta o atendimento às novas demandas da empresa.

A gerência insistirá em um engajamento e supervisão de negócios muito maiores dos departamentos de TI. Afinal, o valor da digitalização da TI será muito maior do que antes: até 40% da receita, 20% dos custos e, às vezes, a própria sobrevivência do negócio.

Preparação para a mudança

Durante as mudanças tecnológicas anteriores, como de mainframes para minicomputadores e, em seguida, para clientes/servidores, as organizações especializadas em TI precisaram decidir entre a tecnologia e os negócios para fornecer e suportar soluções. Hoje, os ‘millennials’ são muito mais tecnológicos, já que cresceram entre computadores. A combinação de usuários experientes em tecnologia com ofertas de tudo como serviço (XaaS) agora permite que as empresas adquiram e forneçam soluções habilitadas para a tecnologia sem o envolvimento da equipe técnica de TI. Os gerentes de negócios também possuem maiores expectativas como resultado de suas próprias experiências com tecnologias pessoais. Eles buscam o mesmo tipo de experiência no trabalho, esperam conseguir ajuda imediata ao realizar um chat em tempo real com um especialista em suporte ao cliente e compartilham suas experiências – boas e más – na mídia social. Por isso, as empresas digitais estão prontas para colocar o cliente em primeiro lugar a qualquer hora e em qualquer lugar, com base nas expectativas do cliente.

O que está errado com a TI tradicional?

As operações de TI antigas geralmente não possuem a agilidade, a flexibilidade e a velocidade necessárias para oferecer soluções de alta qualidade a fim de suportar a transformação digital. Uma pesquisa recente da KPMG, que entrevistou mais de 600 líderes de TI, descobriu que problemas nos sistemas são o principal motivo para a falta de inovação em TI, com 66% dos entrevistados citando ambiente ou estrutura, processos e padrões como as principais causas. A transformação digital requer novas habilidades, mas a experiência do usuário, design, segurança, mobilidade, nuvem e outras habilidades estão em falta. Além disso, certos novos papéis, como corretores de soluções, gerentes de produtos e gerentes de serviços, exigem habilidades que podem não existir nas atuais organizações de TI.

A transformação digital demanda novas capacidades de TI, como uma infraestrutura escalável e baseada na nuvem. A TI tradicional é usada principalmente para manter sistemas de registro: aplicações estáveis, confiáveis e orientadas a transações que operam no núcleo do negócio. No novo mundo digital, o foco está em sistemas voltados para clientes e funcionários, nos quais a experiência do usuário é de grande importância e os novos lançamentos tendem a ser medidos em semanas, até dias. Esses sistemas são resultado de uma estreita colaboração entre TI e usuários e fruto de ciclos iterativos e rápidos de desenvolvimento.

Criando novos ambientes de TI

Os CIOs precisam criar ou atualizar funções de P&D para fornecerem um ambiente onde a TI, os usuários empresariais e os clientes externos possam explorar e refinar novas soluções digitais. De acordo com a pesquisa da KPMG, 34% das organizações possuem uma função de P&D dentro do departamento de TI ou TI e negócios.

Um dos desafios dos CIOs é que os projetos para resolver problemas de back-office antigos recebem prioridade sobre os avanços na estratégia digital. Isso dificulta a “disseminação” do valor comercial da TI. Como resultado, alguns CIOs escolhem um braço direito para gerenciar os problemas operacionais.

O futuro com a transformação digital

O efeito positivo da transformação digital para as operadoras deve ser a capacidade de produzir mais fluxos de receita. As empresas podem esperar um crescimento mais lucrativo e sustentado nos principais mercados verticais, como cidades inteligentes, energia e finanças. O sucesso das empresas orientadas ao consumidor exigirá um investimento contínuo em Inteligência Artificial (AI), interfaces homem-máquina, Big Data e outras tecnologias de ponta a fim de acompanhar o ritmo da demanda dos clientes por dispositivos mais inteligentes.

A visão da Huawei é criar um modelo de desenvolvimento conjunto no qual a nossa empresa, os nossos clientes e os nossos parceiros cresçam juntos durante a jornada de transformação digital.

Fernando Velázquez, CIO LATAM da Hauwei

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