BYD e Orion-E firmam parceria que beneficiará aproximadamente 4 milhões de produtores rurais

A parceria tem como foco o Projeto 3 Marias desenvolvido pela Orion-E, voltado para a produção e entrega de energia limpa e renovável por meio do arrendamento de terras do pequeno

rural para a instalação de usinas fotovoltaicas, produzindo energia solar na modalidade de microgeração distribuída.

No projeto, a BYD construirá as usinas por meio de seus parceiros integradores credenciados em todo Brasil e a Orion-E Sustainable Energy será responsável pela distribuição desta energia por meio da locação destas usinas ao cliente final. A BYD será a responsável pelo Full EPC (Engineering, Procurement and Construction), ou seja, a entrega das usinas no modelo “turn-key”, instaladas e funcionando.

ESG

O projeto serve como instrumento de inclusão social, com potencial de alcançar parte dos quase 4 milhões de produtores rurais inscritos na agricultura familiar espalhados por todo o território brasileiro. A parceria eleva a renda destas famílias em até 40%, com contratos por um período de até 30 anos. Dimensionando assim o “S” do ESG ao projeto.

Como impacto ambiental positivo d

o projeto, está a mitigação e compensação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) proveniente dos quase 30 GW de usinas que utilizam combustíveis não renováveis. E, também, o acordo de que todas as usinas construídas, ao completarem sua vida útil, tenham os seus componentes reciclados por meio da empresa de reciclagem Beta-O, que pertence ao Grupo Orion-E. Trata-se do “E” do ESG.

Como prática de governança, que completa o “G” da sigla, foi criado o MegaWatt Validado, selo que garante o padrão das operações do segmento em território nacional, trazendo mais segurança para todo o mercado e seus stakeholders.

Inclusão em projetos de larga escala

Para além dos benefícios sociais e ambientais, o mercado de energia solar fotovoltaica contará com o primeiro projeto de larga escala pensado exclusivamente na democratização da energia limpa e renovável, comprovando que a energia solar atende a todos e não somente a uma classe específica.

“A energia renovável, incluindo a solar, chegou tardiamente ao Brasil, mas de forma correta. Se olharmos com atenção para as oportunidades que a Lei 14300 traz ao setor, é evidente que 2023 tem todo o potencial de ser o ano da energia renovável, com segurança jurídica e auditoria comprovada para as boas práticas. Os projetos de geração e distribuição da Orion-E seguem acelerados, oferecendo energia acessível mesmo com a novas regras do mercado.” Declara Marco Aurélio — COO Orion-E

“O Projeto 3 Marias da Orion-E é um projeto com propósito e a BYD quer ajudar a construir esse sonho. Temos hoje um custo de instalação mais baixo, avanços tecnológicos cada vez mais expressivos e um chamado global para uma transição sustentável da matriz energética. Aliado a isso, os custos de energia elétrica cada vez mais elevados, a atual regulação e segurança jurídica do setor fotovoltaico brasileiro, e a abertura total do mercado de energia elétrica, certamente deverão potencializar a descentralização e a democratização da geração da própria energia”, pontua Sócrates Rodrigues, Diretor de Projetos da BYD do Brasil.

“Além de módulos fotovoltaicos, a BYD fornecerá uma solução completa, levando a marca de um fabricante presente no Brasil, algo sem precedentes na história do mercado de energia solar. Para se ter ideia, o número de 100MWP é muito expressivo. Como comparação, as mil usinas terão capacidade para abastecer o equivalente a 30 mil casas”, conclui Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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BYD Energy confirma presença na Expo Mercosul Solar com palestra e exposição de produtos em destaque no mercado

A BYD Energy estará presente na Expo Mercosul Solar, que ocorre entre os dias 1 e 2 de abril, no Centro de Eventos Cascavel (PR). Além de uma palestra técnica sobre módulos fotovoltaicos, a empresa irá expor alguns de seus principais produtos comercializados no mercado brasileiro.

A BYD Energy levará alguns importantes produtos. Destaque para módulo HJT tipo N, de 690W a 705W, que é considerado o maior em potência disponível no mercado brasileiro. Sua tecnologia permite absorver mais comprimentos de onda de luz e as diferentes camadas trabalham juntas, o que as tornam as células mais eficientes do mercado atualmente. As células solares HJT têm uma eficiência máxima teórica superior a 26,7%.

O módulo fotovoltaico MLK-36 (540 W a 550 W) também estará exposto. O modelo é produzido nacionalmente com tecnologias avançadas de micro-gaps, ou seja, com espaçamentos milimétricos, que são múltiplos barramentos que conectam 144 células mono PERC half-cell de 22,6% de eficiência. É ideal, por exemplo, para situações em que é necessário atingir maior potência num espaço físico limitado.

Já a bateria HVM, que também estará exposta na Expo Mercosul Solar, permite funcionalidade fora da rede, com máxima eficiência graças a uma tensão real de alta, garantindo máxima segurança, ciclo de vida e potência. O modelo tem fiação interna e permite máxima flexibilidade e facilidade de uso.

Para completar sua participação no evento de Cascavel (PR), a BYD Energy apresentará o BYD D1 EV. Trata-se de um automóvel 100% elétrico pertencente à categoria MPV (Multi Purpose Vehicle), com soluções inovadoras, que se tornou um novo referencial de mobilidade e transporte, principalmente ao segmento corporativo, aplicativos de transporte, locadoras de veículos e órgãos públicos.

“Sabemos da importância da Expo Mercosul Solar para o mercado. Por isso, é essencial estar ao lado do nosso público. Vamos apresentar parte dos produtos que fazem da BYD uma marca referência no desenvolvimento e na produção de fontes de energias renováveis”, destaca Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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BRDE financia usina solar para o Aeroporto de Maringá, que será um dos mais sustentáveis do País

O Aeroporto Regional de Maringá – Sílvio Name Júnior, no Noroeste do Paraná, vai receber uma usina fotovoltaica que prevê reduzir em 95% os custos com energia elétrica do terminal, que gira em torno de R$ 1 milhão por ano. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está destinando R$ 6,4 milhões para financiar o projeto, com recursos captados através da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta sexta-feira (24) a ordem de serviço que autoriza o início da instalação da usina solar, que terá capacidade de geração de 0,7 MWh e será a primeira instalada em um aeroporto regional do Brasil. Ela será construída em uma área que pertence ao aeroporto e deve iniciar a operação em cerca de seis meses.

O recurso também deve ser utilizado para a ampliação da sala de embarque do aeroporto. Para isso, o BRDE e a empresa que administra o terminal assinaram um memorando de entendimento para financiar a obra com o recurso excedente do projeto de implantação da usina. O valor estimado é de R$ 1,1 milhão.

“Esse é um projeto de sustentabilidade. Será o terceiro aeroporto autossuficiente do Brasil, ou seja, vai gerar energia solar para atender toda a demanda do aeroporto. Isso demonstra a preocupação de Maringá com a sustentabilidade, que é uma cidade verde e inovadora. E esse aeroporto, que é muito importante para o Paraná, ainda vai crescer muito ao longo dos anos devido o seu potencial de transporte de carga.”, disse o governador Ratinho Junior.

De acordo com o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, foi realizado um estudo de viabilidade técnica para a instalação da usina fotovoltaica, que incluiu os modelos de equipamentos, capacidade de geração e histórico de incidência solar na região. O valor captado com a AFD foi de € 1,16 milhão.

“Não se trata apenas de uma linha de crédito, mas de um recurso que vem de um fundo internacional para ajudar a promover o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Paraná”, afirmou.

O projeto faz parte do BRDE Energias Limpas e Renováveis, que já destinou R$ 536,8 milhões a projetos dessa área no Paraná desde 2019. O recurso contempla a instalação e aquisição de equipamentos, além do estudo de viabilidade. Quase 80% das linhas de crédito do BRDE atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A usina fotovoltaica do Aeroporto de Maringá está enquadrada no ODS 7, que trata sobre acesso a diferentes fontes de energias, principalmente às renováveis e não poluentes.

“Este é mais um tijolinho que o BRDE está construindo para que tenhamos diálogo com a sociedade, rapidez na entrega de crédito, oferta de crédito barato e fazer a transformação econômica e social do Paraná. Nos últimos quatro anos o governador assinou mais de R$ 6 bilhões em crédito para o Paraná, 45% de todo o recurso que é investido pelo banco é aqui no Estado. Isso nos traz ânimo para fazer ainda mais e melhor, consolidando o objetivo de sermos o primeiro banco verde do Brasil, sendo uma referência em sustentabilidade”, disse.

O prefeito da cidade, Ulisses Maia, afirmou que o movimento do aeroporto espelha as políticas da cidade nessa área. “Nós estamos construindo duas usinas de produção de energia fotovoltaica para atender todos os prédios da prefeitura, com economia de R$ 30 milhões por ano nas contas de luz. Em três anos pagaremos a usina e no quarto ano já poderemos investir em outras áreas”, complementou o prefeito. “Maringá pode ser a capital verde do Estado. Também teremos uma parceria pública-privada de iluminação pública, que trará mais economia para a prefeitura”. 

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

NOVO MOMENTO DO AEROPORTO – O anúncio acontece em um grande momento do aeroporto e da cidade. Na próxima semana começam os novos voos para São Paulo. A partir de domingo (26) o aeroporto vai retomar os voos diretos para Congonhas, por meio da companhia Gol Linhas Aéreas, e o voo das 10h para Guarulhos, por meio da Latam Airlines. Em 2022, o aeroporto registrou fluxo de 563.195 passageiros, o que representa aumento de 34,2% em comparação com o período anterior.

O diretor-superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, comemorou o investimento sustentável num momento de atração de novos investimentos. “É a primeira usina solar em aeroportos regionais do Brasil. É um dia muito especial, um passo para um futuro sustentável e um marco para a cidade. Esse projeto transformará o aeroporto em exemplo nacional. Como sabemos, o aeroporto é um indutor do desenvolvimento de novos negócios. Já temos a segunda maior pista do Paraná e em breve vamos ter equipamentos de auxílio de navegação (ILS e ILSF), a modernização na torre de controle e o novo terminal de passageiros com capacidade para circulação de 2 milhões de pessoas por ano, em tramitação na Infraero”, afirmou.

Ele também agradeceu as políticas do Estado para induzir o desenvolvimento do aeroporto. “Essa construção só aconteceu porque contamos com o apoio direto do BRDE na usina e do Governo para a renovação do efetivo do Corpo de Bombeiros para cuidar da área da pista, devolvendo pessoal da reserva para a ativa de maneira especializada, além dos convênios na redução de ICMS do querosene da aviação civil, que ajudaram a criar novas conexões das companhias aéreas”, completou.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, disse que Maringá tem potencial para ser um polo no modal aéreo. “Além desses novos voos, que são muito importantes para os empresários e os prefeitos da região, o plano Maringá 2047, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, aponta que, como estamos com a segunda maior pista do Paraná e com planos para ter uma ainda maior, podemos suportar grande aviões de carga no futuro. Temos espaço para investir cada vez mais no aeroporto da cidade”, disse Barros.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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BNDES aprova R$ 90 milhões para construção de 17 usinas solares da Helexia no PR, MS e RO

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 90 milhões para a Helexia implantar 17 usinas fotovoltaicas nos municípios de Loanda (PR), Cidade Gaúcha (PR), Alto Paraná (PR), Paranaíba (MS) e Rolim de Moura (RO). As usinas somam potência instalada de 19 MWAC, na modalidade de geração distribuída. 

O projeto, estruturado como Project Finance, é baseado em módulos fotovoltaicos de alta eficiência. A energia gerada será integralmente injetada na rede de distribuição de energia, para compensar o consumo das subsidiárias da Telefônica Brasil S.A. (Vivo) localizadas no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, conectadas em baixa tensão na rede de distribuição das concessionárias Copel (PR) e Energisa (MS e RO). A previsão é que todas as 17 usinas estejam em operação ainda em 2023 e que, na fase de implantação, sejam gerados 245 empregos, além de 215 empregos após a conclusão do projeto.

“O financiamento está alinhado à estratégia do BNDES de contribuir para a transição energética, com o incremento de 19 MW de minigeração de energia distribuída, próxima ao centro de carga, e de fonte renovável”, declarou Luciana Costa, diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES.

Impactos positivos – O projeto apresenta impacto econômico relevante, uma vez que se trata de operação de infraestrutura com efeitos disseminados geograficamente. Contribui para superar gargalos de escoamento de energia, tendo em vista que as usinas se localizam próximas dos centros de carga e, assim, utilizam a própria rede de distribuição sem necessidade de construção de grandes linhas de transmissão. 

Do ponto de vista ambiental, a fonte de energia solar é limpa, renovável, substitui o uso de combustíveis fósseis e, dessa forma, ajuda a reduzir efeitos das mudanças climáticas. Por serem de pequeno porte e baixa complexidade construtiva, as usinas não exercem pressão sobre áreas sensíveis de proteção ambiental. Estima-se a redução de 77 mil toneladas de CO2 equivalente ao longo dos 25 anos de vida útil.

“Recebemos com grande entusiasmo a confiança dedicada à Helexia. A notícia acompanha o anúncio da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) sobre a importância e o crescimento da fonte solar no Brasil, que acaba de ultrapassar a eólica em termos de capacidade instalada, representando uma dupla comemoração para nós. Essa é a primeira operação de financiamento de projeto da Helexia no Brasil e um marco importante na trajetória ainda recente da empresa, com dois anos de atuação no país. Poder contar com o apoio do BNDES impulsiona nosso objetivo maior, que é auxiliar as corporações a tornarem a sua transição energética uma realidade e assim contribuírem para a sustentabilidade do planeta. Nos orgulha ainda mais saber que nos enquadramos como Project Finance, modalidade mais sofisticada da instituição”, comemora o CEO da Helexia Brasil, Aurélien Maudonnet.

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