Celepar recebe certificação internacional de segurança do Data Center

A conquista da certificação internacional “Tier III” que a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) obteve junto ao Uptime Institute, atestando o padrão de segurança do Data Center Corporativo do Governo do Paraná, recebeu uma placa com o selo constructed facility (simultaneamente sustentável) nesta terça-feira (24), durante a cerimônia de aniversário de 51 anos. O Data Center, inaugurado em 2013 pelo governador Beto Richa, é a mais importante obra da história da companhia, pioneira entre as empresas brasileiras de informática pública.

A certificação, como explicou o presidente Jacson Carvalho Leite, demonstra que o projeto, desde sua concepção, execução e entrada em operação, foi tratado dentro de critérios que permitiram a certificação, “do mais moderno data center público do país”. O selo, segundo Leite, reflete o alto grau segurança do processo de armazenamento e tratamento dos dados do Governo do Estado e dos cidadãos paranaenses, que ocorre por meio de mais de 900 sistemas que rodam nos computadores da companhia.

Modernização

O governador Beto Richa foi representado na cerimônia pelo chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Celepar, Eduardo Sciarra, que destacou o papel fundamental da empresa na modernização da gestão do Estado. Ele lembrou, entre outros exemplos, o término das filas de caminhões no Porto de Paranaguá, a Delegacia Eletrônica e o Boletim de Acidentes de Trânsito Eletrônico Unificado (Bateu), soluções que facilitam a vida do cidadão e que foram desenvolvidas pela companhia.

Ainda na linha de modernização dos serviços públicos, Sciarra citou o Detran Fácil, portal que evita que usuários gastem horas preciosas na espera por atendimento no balcão do órgão, além dos cases de Business Intelligence (BI), hoje em número superior a 500, importante suporte aos gestores na tomada de decisões e controle dos recursos públicos. Como destacou o chefe da Casa Civil, as áreas de saúde e educação, duas das grandes prioridades deste governo, também avançam em razão do trabalho conjunto com a Celepar no desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Sciarra destacou outros dois fatos que, na visão dele, marcam também de forma positiva os 51 anos, como a atuação da Celepar junto aos municípios paranaenses, por meio de um cardápio de sistemas à disposição das prefeituras, e o prestígio da companhia que ultrapassa fronteiras, permitindo que soluções em tecnologia desenvolvidas no Paraná ajudem administradores públicos pelo Brasil afora.

“Hoje, o governo eletrônico é uma realidade graças ao esforço dos colaboradores da empresa e de investimentos substanciais autorizados pelo governador Beto Richa, um entusiasta da tecnologia a favor da sociedade. Tudo isso é motivo de orgulho. Orgulhem-se de tudo que estão fazendo e sigam nesta trajetória vitoriosa da Celepar”, finalizou Eduardo Sciarra.

Tier III

A certificação é um processo de auditoria por um órgão competente internacional que atesta que o projeto e as instalações atendem a padrões de disponibilidade para o ambiente, de forma a garantir, em nível de infraestrutura, os serviços prestados pelo centro de dados. “Uptime” pode ser traduzido em português para algo como “tempo em atividade”. É a quantidade de tempo que um sistema de computador está ligado e desempenhando atividades sem descontinuidade deste estado de operação, ou seja, de forma ininterrupta.

As classificações “Tier”, de I a IV, foram criadas para descrever, de modo consistente, o nível de exigência requerida de infraestrutura local destinada a manter um data center. A classificação III, de acordo com a norma, é uma das mais completas, com apenas 10 empresas nacionais certificadas, das quais duas públicas, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo e agora a Celepar. E o nível IV só foi conquistado por um banco privado no Brasil.

Para a Celepar, como lembrou Jacson Leite, a importância de uma certificação do novo ambiente de data center em critérios de desempenho padrão “Tier” é garantir ao Governo do Estado e à população um elevado nível de disponibilidade da infraestrutura na prestação dos serviços. Desde 1993 o Uptime Institute é um consórcio de empresas que presta consultoria e serviços, incluindo seus sistemas de certificações em camadas padrões “Tier” de data centers.

Data Center

Nesta gestão, a Celepar executou o maior projeto de modernização de toda sua história de 51 anos. A companhia construiu um centro de dados que opera ininterruptamente 24 horas ao dia – uma sala cofre segura – no qual estão armazenados os dados do Governo do Estado e do cidadão paranaense.

O ambiente, inaugurado em 2013 pelo governador Beto Richa, conta com 270 m2, incluindo uma área principal e uma área exclusiva para serviços de certificação digital. Algumas das vantagens: segurança física, controle da umidade e da temperatura, acesso restrito, detecção e combate automático de incêndio, monitoramento eletrônico e redundância de comunicação. Equipamentos de alta tecnologia e geradores próprios de energia determinam a segurança da informação e a alta disponibilidade dos serviços prestados pela Celepar aos órgãos da administração estadual.

Revolução Digital

Na manhã de hoje (24), em reunião presidida pelo diretor geral da Casa Civil, Alexandre Teixeira, realizada no Gabinete de Gestão e Informações (GGI), no Palácio Iguaçu, com a presença da diretoria da Celepar e de diretores gerais da secretariais, ocorreu a palestra Revolução Digital, com o vice-presidente da área de pesquisas do Gartner Group, Álvaro Mello. O evento também integrou as comemorações dos 51 anos da empresa.

Dentre os temas abordados, estavam tendências tecnológicas, orientações para tomadas de decisão em companhias privadas e, principalmente, a preparação para a internet das coisas, bem como a aplicação da mesma em modelo de negócios. “Quando uma empresa financeira oferece seguro com um dispositivo de monitoramento de seu carro, isso já é um cenário de negócio digital. A palestra aponta o que isso significa para diversos setores empresariais, não há o certo ou o errado, e sim, a experimentação,” afirmou Mello.

A principal mensagem, como deixou claro Mello, é que a nova realidade requer experimentação diante das incertezas. Isso, segundo ele, exige mudança de governança e tolerância de erros. A mesma palestra foi ministrada no início da tarde de hoje (24) aos empregados da companhia.

Álvaro Mello agradeceu o convite para realizar a palestras. “Além de parabenizar a companhia, que já possui uma história de sucesso e emprego de inovação, desejo que a experiência tenha continuidade e seja perpetuada”.

Celepar Cidadã

Dentro da programação de aniversário, a empresa realizou ainda um curso de acesso à internet e redes sociais, destinado aos terceirizados. Durante seis dias e com duração de duas horas diária, de 16 a 23 de novembro, um grupo de 20 pessoas parou para ter, em sua quase totalidade, o primeiro contato com o computador e com o universo da internet.

É o caso de Lilian Fernandes que, em nome da turma, participou da solenidade de 51 anos. Ela recebeu o certificado das mãos do presidente Jacson Carvalho Leite. “O curso foi muito bom, os professores também. É um privilégio representar o grupo de terceirizados, agradeço esta oportunidade dada pela empresa”, disse ela.

A capacitação gratuita já atendeu uma população de mais de duas mil pessoas com idade superior a 60 anos em Curitiba e em 30 cidades do interior do Paraná, dentro do programa de inclusão social da pessoa idosa coordenado pela companhia, somente nestes dois últimos anos.

Em parceria com os municípios, são realizados cursos de 12 horas/aula, nos quais os alunos aprendem noções básicas do computador, com ênfase na navegação pelo universo virtual. Cada participante cria seu endereço eletrônico e seu perfil nas redes sociais.

Homenagem aos empregados

Um momento importante da cerimônia foi a homenagem aos empregados da Celepar, simbolizada na entrega de uma placa comemorativa pelo presidente Jacson Leite à empregada mais antiga Shiguemi Tsutiya, que completou 49 anos de serviços prestados. “A Celepar é a minha segunda casa. Só tenho a agradecer tudo o que ela me proporcionou e ainda proporciona, inclusive com o incentivo ao estudo. Vi de perto todo o crescimento dela, me sinto muito bem aqui”, declarou Shiguemi.

Mais de 40 empregados foram homenageados, dentre eles o diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação, Danilo Scalet, que completou 35 anos. “Minha história na companhia é uma experiência de vida importante. Não me esqueço do primeiro dia na empresa, foi também o dia do nascimento da minha filha, um duplo nascimento. São 35 anos que me permitiram amadurecer profissional e pessoalmente. Afinal, esses anos tiveram uma influência muito grande também na minha vida familiar. Passei por múltiplas tarefas aqui dentro e considero a Celepar uma empresa de oportunidades”, ressaltou o diretor.

“Hoje, o governo funciona através dos serviços da Celepar e esse é a maior conquista que posso dizer que tivemos: manter o espaço e a credibilidade através da boa prestação de serviços. É uma conquista da empresa e das pessoas que por aqui passaram e deixaram a história da Celepar muito mais rica”, completou Scalet.

Depoimentos

“Tenho orgulho de estar há 15 anos na Celepar. Trabalhei em diversas áreas e isso me permitiu ter uma visão mais abrangente do funcionamento da empresa, dos processos, do todo. Aqui fiz muitos amigos, construí minha base profissional.15 anos é muito tempo! São muitas histórias, muitas emoções”.

Gilsemara Priandi, 15 anos de Celepar.

“Foram 15 anos de muitas experiências! Algumas boas…. algumas ruins…, mas que com certeza foram muito proveitosas! Pode-se comparar todo esse tempo com um relacionamento duradouro, um relacionamento de confiança e desconfiança! Vi muita gente passar por aqui e deixar seu rastro…. às vezes bom, para ser seguido…. e as vezes ruim… para ser esquecido… ou ao menos deixado num canto qualquer…Celepar e eu fomos e ainda somos parceiros…. com muitos percalços… mas com a esperança de que com a ajuda mútua tudo poderá e irá melhorar! Agradeço a Celepar por ter me acolhido… e que ela continue acolhendo os muitos que ainda virão”.

Laércio Toaldo, 15 anos de Celepar.

“Nos dias de hoje, acho que poucas pessoas completariam 25 anos de casa. É uma emoção muito boa, pois tudo o que tenho vem do meu trabalho, sempre contando com a Celepar”.

Eliana Teresinha dos Santos, 25 anos de Celepar.

“Não vi todo esse tempo passar, a Celepar sempre foi e sempre será a extensão da minha casa. Me sinto extremamente realizada”.

Beatriz Alcântara, 30 anos de Celepar.

“São 30 anos de dedicação, vestindo a camisa desta maravilhosa empresa”.

Denis Orlei Moro Junior, 30 anos de Celepar

“Numa trajetória tão longa, não é possível afirmar que tudo foram flores. Com certeza muitas pedras tiveram que ser retiradas ou contornadas.
Mas durante 35 anos, acreditei nesta empresa como base para meu sustento e dos meus filhos, me dando condições plenas de me realizar como profissional e como ser humano. E agora, olhando para trás, contando mais flores do que pedras, vejo que valeu a pena seguir por este caminho, que é parte mais importante da jornada de nossa vida…”.

Tânia Volkmann, 35 anos de Celepar.

“É uma soma de conhecimento geral, já estive em vários setores e me fixei na COSAD. Me sinto muito bem aqui”.

Josué Machado, 40 anos de Celepar.

Compartilhar

Estudo do Governo mostra setores estratégicos para atração de investimentos

Um estudo feito pelo Governo do Paraná definiu seis setores prioritários para atração de investimentos ao Estado nos próximos anos. A ideia é reforçar segmentos em que o Paraná já tem presença forte e também desenvolver mercados com potencial tecnológico, de geração de valor agregado e emprego.

Os setores estratégicos são Tecnologia da Informação e Eletroeletrônico, Tecnologia da Agroindústria, Saúde e Beleza, Automotivo e Transporte, Areoespacial e Defesa, e Energia.

“Em 2011 nós lançamos o Paraná Competitivo, programa de atração de investimentos baseado em vetores como geração de emprego e tecnologia e preservação do ambiente. Agora estamos dando um passo adiante em nossa política de desenvolvimento econômico, ao formular um plano direcionado a segmentos de alta tecnologia, nos quais temos grandes vantagens comparativas em relação a outros estados, ou mesmo outros países, como expertise, recursos materiais abundantes, infraestrutura e localização estratégica”, explicou o governador Beto Richa.

O Paraná Competitivo, lembrou Richa, cria mais de 180 mil empregos em curto e médio prazo. Agora, neste novo projeto, o Estado pensa mais a médio e longo prazos.

DIAGNÓSTICO – O Estado desenvolveu um plano estratégico, por setor, para atração de investimentos, segundo Adalberto Netto, presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), do Governo Estadual.

“É preciso ter em mente que precisamos gerar empregos de alto valor para as futuras gerações, para não corrermos o risco de perder a mão de obra especializada e qualificada para outros Estados”, afirma.

Um diagnóstico feito pela APD aponta para a necessidade de o Paraná aproveitar a sua alta competitividade para atrair investimentos de maior complexidade econômica. “O Estado precisa completar sua transformação industrial. Hoje o Paraná tem uma produção basicamente de média e baixa complexidade”, diz. Quanto mais sofisticado o produto, como aviões, máquinas, computadores, mais complexa e próspera a sua economia.

“Precisamos aproveitar o que temos de melhor, que é a mão de obra qualificada, a infraestrutura, a logística e o acesso aos grandes mercados consumidores e um bom diálogo com o setor privado para atrair esse tipo de investimento”, diz.

PARANÁ COMPETITIVO – O Paraná é um dos Estados que mais atraem investimentos produtivos no País. Desde 2011, já recebeu R$ 40 bilhões em investimentos de empresas privadas e estatais, com a criação de 99 mil empregos, por meio do programa de incentivos Paraná Competitivo.

O Estado é considerado o terceiro mais competitivo do País – atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro -, de acordo com o ranking da consultoria britânica Economist Intelligence Unit. O levantamento leva em conta oito categorias decisivas para a realização de negócios como ambiente político, econômico, regime tributário e regulatório, política para investimentos estrangeiros, recursos humanos, infraestrutura, inovação e sustentabilidade.

AÇÕES -Além de fazer o diagnóstico da atual situação dessas cadeias produtivas, a APD prepara estudos para guiar ações para o desenvolvimento, que envolvem desde capacitação de mão de obra e criação de novos cursos universitários até rodadas de visitas a possíveis investidores. Além disso, negocia com instituições financeiras internacionais parcerias com a Fomento Paraná para apoio a investimentos.

O Paraná já tem uma base consolidada na maioria dos setores incluídos no plano estratégico, mas a ideia é adensar a produção.

AUTOMÓVEIS E TRANPORTE – No setor automotivo, o Estado já é o terceiro maior polo do País, atrás de São Paulo e Minas Gerais. Atualmente são cerca de mil indústrias ligadas à produção automotiva e de transporte no Estado, que responderam por 11% da produção nacional em 2014, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)

“Nesse segmento, a mão de obra paranaense é três vezes mais competitiva do que a dos outros Estados. É um segmento estratégico”, diz Adalberto Netto.

SAÚDE E BELEZA – A intenção é atrair novas empresas e investidores também para o setor de saúde e beleza. O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de produtos de beleza do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. O faturamento do setor foi de R$ 101 bilhões em 2014, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). O Paraná gera 6% da receita do setor no País.

Segundo Marina Sperafico, assessora técnica da APD, uma das vantagens da indústria da beleza é que ela é menos suscetível aos efeitos da crise econômica e vem apresentando taxas de crescimento elevadas nos últimos anos. Dados da Abihpec mostram que nos últimos 19 anos, o setor registrou crescimento real (já descontada a inflação) de 10%.

AEROESPACIAL E DEFESA – O Paraná assinou um acordo com a fabricante de aeronaves russa Irkut para implantar em Maringá unidades de fabricação de peças e partes de aeronaves e centros de operação para atender o Brasil e a América Latina. A Irkut vai funcionar como uma espécie de “âncora” para atrair novos investimentos no setor. Entre as propostas está a criação de um curso de engenharia aeronáutica e de mecatrônica aplicada na Universidade Estadual de Maringá (UEM) para formar mão de obra especializada para as indústrias do setor. Uma parte da rede de fornecedores do setor automotivo também pode vir a integrar essa cadeia de produção.

TECNOLOGIA DA AGROINDÚSTRIA – Considerado um dos setores mais competitivos do Paraná e com uma participação de 30% na economia paranaense, o agronegócio é considerado prioritário para investimentos, com enfoque principalmente em inovação. O objetivo é desenvolver a área de biotecnologia.

ENERGIA – Maior gerador de energia do País e dono do 43% do potencial energético do Sul do País, o Estado quer atrair novos projetos, principalmente na área de energia renovável e novas tecnologias. Entre os alvos estão biomassa e energia solar.

TI e ELETROELETRÔNICOS – Com mão de obra qualificada disponível, o setor de Tecnologia de Informação (TI) é outro estratégico para investimentos no Estado. As regiões de Curitiba, Londrina e Pato Branco, se consolidaram no desenvolvimento de empresas do setor. O Paraná responde por 10% do faturamento do setor de TI no Brasil e 7,4% do número de empregados. De acordo com Adalberto Netto, o Governo do Paraná prepara uma nova lei para conceder benefícios para desenvolvimento de TI na área de e-commerce. “Duas líderes mundiais do setor estão negociando sua instalação no Estado”, afirma.

Fonte: Governo do Paraná

Compartilhar

Indústria do Paraná tem o pior agosto dos últimos 5 anos

Emprego também caiu (-5,2%), de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep)

Tradicionalmente, o mês de agosto é marcado pelo aumento nas vendas industriais. Neste ano, o crescimento sobre julho foi de 8,4%. No entanto, no comparativo com o mês de agosto de 2014, houve queda de -3,5%. Com o resultado, este foi o pior agosto para a indústria dos últimos 5 anos.

Dos 18 gêneros pesquisados pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), apenas dois tiveram desempenho positivo – Madeira (9,4%) e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (8,2%). “O mês de agosto é historicamente o que apresenta o melhor desempenho de vendas na indústria de transformação do Paraná, com forte incremento em relação a julho. Houve crescimento, no comparativo dos dois meses, em 2011 (7,5%), 2012 (13%) e 2013 (9,2%). A exceção foi 2014, que teve queda de 13%, marcando o declínio da atividade industrial, a partir do segundo semestre de 2014. Com os constantes resultados negativos, o crescimento de agosto deste ano sobre julho não foi o suficiente para o incremento deste ano puxar as vendas para um patamar melhor, em comparação ao mesmo mês do ano passado”, explicou o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt.

O comércio exterior tem sido bastante expressivo para a produção industrial em 2015, com aumento de 23,1% sobre o mesmo período de 2014. “O aumento das vendas para o exterior está sedo nominal e positivamente impactado pela desvalorização do real. Isso pode ser observado pelos resultados da balança comercial do Paraná, com redução nas exportações de manufaturados em -23,3% no mesmo período, quando denominados em dólares, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex)”, explicou Roberto Zurcher, economista da gerência de Economia, Fomento e Desenvolvimento da Fiep.

O emprego, na indústria, também apresentou queda neste ano no pessoal empregado total (- 5,2%) e no pessoal empregado na produção (-3%). A utilização da capacidade instalada está agora cinco pontos percentuais abaixo da registrada em agosto de 2014.

Compartilhar

Fecomércio PR divulga intenção de compras para o Dia dos Pais

Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 61% dos paranaenses pretendem presentear no Dia dos Pais, enquanto 39% devem deixar a data passar em branco. A intenção de compra nesta data caiu 11 pontos em relação ao ano passado, o que corresponde a uma queda de 15,27%. Em 2014, 72% dos entrevistados pretendiam comprar um presente para os pais e em 2013 esse percentual era de 71%.

Entre os entrevistados, 60% devem investir entre R$50,00 e R$100,00, enquanto 27% pretendem comprar presentes na faixa de R$101,00 a R$150,00. Os que intencionam desembolsar entre R$151,00 e R$200,00 somam 9% e 4% devem gastar acima de R$200,00. O ticket médio para o Dia dos Pais no Paraná será de R$104,50.

A crise econômica não afetará o valor do presente para 36% dos entrevistados. Porém, 27% planejam gastar menos do que no ano passado, 23% ainda não sabem e 14% querem presentear o pai com algo mais caro.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, as datas comemorativas são uma oportunidade para fomentar o comércio, ainda que em menor proporção do que em anos anteriores. “No atual cenário brasileiro, com juros em alta constante, inflação e desemprego em ascensão, associado à desconfiança política, o consumidor está contendo cada vez mais o consumo. Verificamos redução na intenção de compras ou no valor do ticket médio nas demais datas comemorativas que já passaram, como o Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namorados. O Dia dos Pais segue a tendência de redução dos gastos e por isso os empresários precisarão ser mais criativos na hora de vender e oferecer boas promoções aos clientes”, avalia.

Sapatos e roupas são a preferência dos filhos, com 68% das respostas. Também foram citados livros e outros materiais de livrarias (11%), aparelhos eletrônicos, como tablets e celulares (7%), dinheiro para que o presenteado escolha algo de sua preferência (7%), artigos de pesca (4%), além de viagens e cestas matinais (2%).

Quanto à forma de pagamento, 48% dos paranaenses preferem não se endividar e vão comprar à vista. No ano passado, os que optaram pelo pagamento à vista chegavam a 68%. O parcelamento no cartão de crédito será a opção de 30%, enquanto no último Dia dos Pais essa modalidade de pagamento foi escolhida por 13%. O cartão de crédito no modo rotativo, em que a compra será paga somente no vencimento, é mencionado por 19% dos consumidores neste ano ante 24% em 2014.

Metodologia
Foram ouvidos 300 consumidores de Curitiba e Região Metropolitana, entre os dias 10 e 24 de julho.

Compartilhar

Confiança do empresário paranaense atinge segundo pior resultado de série histórica

Analisado desde 2012, o índice de confiança do industrial paranaense chegou a 30,9% em julho
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná caiu -4,9% em relação a junho, chegando a 30,9 pontos. O índice foi puxado negativamente sobretudo pelo indicador de condições atuais das empresas – queda de -5,8%. Foi o pior resultado histórico da pesquisa, desenvolvida pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias (Fiep) desde janeiro de 2012. O nível de pessimismo de julho só não superou o do mês de março deste ano, quando chegou a 31,5%.

O mês de julho também teve os desempenhos mais baixos nas pesquisas de 2012 (51,2) e 2013 (46,9) – neste ano, influenciado pelos protestos registrados em todo o Brasil. No comparativo com julho de 2014, a queda deste ano foi de 10 pontos.
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação do Paraná é composto pelos indicadores de Condições Atuais (23,1 pontos em julho) e de Expectativas (35 pontos em julho). A avaliação das condições atuais é embasada na visão dos empresários em relação à economia e à sua própria empresa. E as expectativas são avaliadas a partir da opinião dos entrevistados em relação à operação da economia no futuro próximo – em um horizonte de seis meses – e às expectativas de performance de seu próprio negócio.

ICEC-PR – O Índice de Confiança do Empresário de Construção Civil (ICEC) do Paraná também está na área do pessimismo. Pelo 6º mês consecutivo, os industriais do setor estão pouco confiantes – com queda de -1,3 em relação a junho, chegando a 38,9 pontos. “O ano de 2015 começou com o pior nível de otimismo de todos os semestres desde 2009, quando este estudo do setor da Construção Civil passou a ser desenvolvido pela Fiep. Os números indicam que este ano deverá continuar na área de pessimismo”, avaliou Maurilio Schmitt, coordenador do departamento Econômico da Fiep.

Compartilhar

Exportações paranaenses chegam a R$ 22 bi no primeiro semestre de 2015

As exportações paranaenses, em junho, aumentaram 36% em relação a maio, enquanto as importações tiveram um aumento de 14,8%. Espanha e Rússia deslocaram Itália e Suécia do ranking dos 10 principais países dos quais o Paraná mais importa. A balança comercial do mês foi positiva, chegando a US$ 466 milhões. O saldo acumulado do ano chegou a US$ 770 milhões.
Na comparação de junho de 2015 com junho de 2014, o Paraná exportou mais (16,8%) e importou menos (-5,3%). Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações atingiram US$ 7,3 bilhões – -12,5% abaixo do mesmo período de 2014. No entanto, quando analisada a receita das exportações do período, este montante em dólares (US$7,3 bi) corresponde a R$ 22 bi – considerando o câmbio mensal médio divulgado pelo Bacen – o que representa aumento de 14,8%.

No comparativo do semestre, os grupos de produtos mais exportados mantêm-se os mesmos – Complexo Soja (35,6%), Carnes (16,1%), Material de Transportes (7,8%) e Madeira (6,4%). “É importante destacar que o saldo comercial pode se deteriorar principalmente para os três primeiros grupos de produtos, vinculados ao agronegócio, cujas alterações são sensíveis a preços formados nos mercados internacionais e, por isso, não determinados pelos exportadores”, destacou o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt. “A participação relativa de produtos básicos no total das exportações – sem processamento doméstico, portanto – continua aumentando. No 1º semestre de 2014 a participação era de 50,9% e agora é de 52,4%”, destacou o economista.

As importações mais representativas do Paraná foram Produtos Químicos (26,8%), Mecânica (16,7%), Material de Transportes (16,5%), e Petróleo e Derivados (8,6%). A China mantém-se como o principal parceiro comercial do Paraná, com US$ 3 bi de intercâmbio – US$ 1,8 bi de exportações e US$ 1,1 bi de importações. Na sequência vêm Argentina, Estados Unidos, Alemanha e Paraguai. No ranking dos 10 países dos quais o Brasil mais importa, houve mudanças. A China continua a ocupar o primeiro lugar (17,1%), porém com queda de -16,5%. Na sequência, a Argentina com 10,7% e queda de – 26,2%. Os Estados Unidos passam a ocupar a terceira colocação, com 6,8% e alta de 5,6%. A Alemanha está na quarta colocação, com 7,5% e queda de -34,3%. Espanha passou a ocupar a sétima posição – antes ocupada pela Itália – e a Rússia passou de 13º para 9º país do qual o Paraná mais importou no período. Houve mudanças muito tênues na estrutura da pauta de importações por categoria de uso. Os bens de capital representaram 26,3% do total importado; os bens intermediários, 52,1%; bens de consumo final, 12,8%; e combustíveis e lubrificantes, 8,8%.

Compartilhar

Exportações paranaenses chegam a R$ 22 bi no primeiro semestre de 2015

As exportações paranaenses, em junho, aumentaram 36% em relação a maio, enquanto as importações tiveram um aumento de 14,8%. Espanha e Rússia deslocaram Itália e Suécia do ranking dos 10 principais países dos quais o Paraná mais importa. A balança comercial do mês foi positiva, chegando a US$ 466 milhões. O saldo acumulado do ano chegou a US$ 770 milhões.
Na comparação de junho de 2015 com junho de 2014, o Paraná exportou mais (16,8%) e importou menos (-5,3%). Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações atingiram US$ 7,3 bilhões – -12,5% abaixo do mesmo período de 2014. No entanto, quando analisada a receita das exportações do período, este montante em dólares (US$7,3 bi) corresponde a R$ 22 bi – considerando o câmbio mensal médio divulgado pelo Bacen – o que representa aumento de 14,8%.

No comparativo do semestre, os grupos de produtos mais exportados mantêm-se os mesmos – Complexo Soja (35,6%), Carnes (16,1%), Material de Transportes (7,8%) e Madeira (6,4%). “É importante destacar que o saldo comercial pode se deteriorar principalmente para os três primeiros grupos de produtos, vinculados ao agronegócio, cujas alterações são sensíveis a preços formados nos mercados internacionais e, por isso, não determinados pelos exportadores”, destacou o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt. “A participação relativa de produtos básicos no total das exportações – sem processamento doméstico, portanto – continua aumentando. No 1º semestre de 2014 a participação era de 50,9% e agora é de 52,4%”, destacou o economista.

As importações mais representativas do Paraná foram Produtos Químicos (26,8%), Mecânica (16,7%), Material de Transportes (16,5%), e Petróleo e Derivados (8,6%). A China mantém-se como o principal parceiro comercial do Paraná, com US$ 3 bi de intercâmbio – US$ 1,8 bi de exportações e US$ 1,1 bi de importações. Na sequência vêm Argentina, Estados Unidos, Alemanha e Paraguai. No ranking dos 10 países dos quais o Brasil mais importa, houve mudanças. A China continua a ocupar o primeiro lugar (17,1%), porém com queda de -16,5%. Na sequência, a Argentina com 10,7% e queda de – 26,2%. Os Estados Unidos passam a ocupar a terceira colocação, com 6,8% e alta de 5,6%. A Alemanha está na quarta colocação, com 7,5% e queda de -34,3%. Espanha passou a ocupar a sétima posição – antes ocupada pela Itália – e a Rússia passou de 13º para 9º país do qual o Paraná mais importou no período. Houve mudanças muito tênues na estrutura da pauta de importações por categoria de uso. Os bens de capital representaram 26,3% do total importado; os bens intermediários, 52,1%; bens de consumo final, 12,8%; e combustíveis e lubrificantes, 8,8%.

Compartilhar

Indústria do Paraná vende mais em maio, mas não consegue superar média negativa do ano

O mês de maio é, tradicionalmente, o mais representativo para as vendas industriais paranaenses. Neste ano, porém, o desempenho foi abaixo do mês de março, com crescimento de 3,4% contra 22,8% de março. No acumulado do ano, a retração chega a – 8,1%. É a terceira maior queda desde 1992 – quando o departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) deu início à publicação mensal de indicadores conjunturais – atrás apenas de 2003 (-12,1%), e 1998 (-8,6%).

Material Eletrônico e de Comunicações (-26%), Veículos Automotores (-21,1%) e Móveis e Indústrias Diversas (-13,6) foram os setores com os piores desempenhos nos cinco primeiros meses de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014.

De acordo com o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt, o desempenho da indústria do Paraná tem sido mantido por conta da boa safra – que tem promovido a recuperação das vendas de Alimentos e Bebidas, embora ainda negativas (-5,5%). As exportações industriais também vêm aumentando a cada mês – 13,7% em maio. “Estas exportações estão mais concentradas nos setores de Celulose e Papel (31,6%) e Madeira (33,2%), que dependem de insumos nacionais e que, pela variação cambial, voltaram a assumir vantagem competitiva no mercado internacional”, explicou Schmitt. Ainda de acordo com o economista, o câmbio tem incentivado indústrias de outros setores a exportarem. “Em maio contra abril, Vestuário aumentou as exportações em 282%; Borracha e Plástico 99,2%; Móveis e Indústrias Diversas 92,7% e Refino de Petróleo e Produção de Álcool 50,7%”, disse.

Os setores que tiveram os melhores desempenhos em vendas em relação ao mesmo período de 2014 foram Madeira (12,1%), Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (11,2%), Vestuário (2,8%) e Têxteis (0,7%). Todos os outros 14 itens – dos 18 pesquisados pela Fiep – tiveram decréscimo nas vendas, no período.

No comparativo com abril, maio apresentou quedas expressivas na compra de insumos em alguns setores. Máquinas e Equipamentos (- 14,7%) e Veículos Automotores (-17,9%) são os exemplos de maior impacto – este último, influenciado pela queda de demanda, greve e por acordos denominados de lay-off, que significam a suspensão de contrato de trabalho entre dois e cinco meses. No total, a indústria comprou menos nestes cinco primeiros meses em comparação ao mesmo período de 2014 (-15%). O nível de emprego também teve redução (-4,5%) no período.

Compartilhar

Secretaria da Fazenda do Paraná convida interessados em desenvolver software para Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica

A Secretaria da Fazenda do Paraná (Sefa-PR) vem a público convidar instituições de representação empresarial das áreas de varejo, automação comercial e desenvolvedoras de sistemas a participar do desenvolvimento de software gratuito de emissão de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e), por meio de seus recursos próprios ou em parceria com empresas. Os aplicativos serão disponibilizados para download neste site aos contribuintes paranaenses interessados.

O programa emissor gratuito a ser desenvolvido deverá atender a um conjunto de requisitos mínimos estabelecidos pela Sefa-PR.

Para maiores esclarecimentos, os interessados deverão entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Sefa-PR.

Fonte: Secretaria da Fazenda do Paraná

Compartilhar

24º Encontro de APLs de TIC do Paraná: como vencer em tempos de crise?

A cidade de Foz do Iguaçu sediou o 24º Encontro de Líderes de Arranjos Produtivos Locais de TIC do Paraná. Um dos destaque do evento foi a palestra do consultor e professor da FGV – RJ Arthur Schuler da Igreja. Ele falou sobre como vencer em tempos de crise. Acompanhe a reportagem do programa de tv Valor Agregado.

Compartilhar

Advogado tira dúvidas sobre tributação para empresas de TI

Em evento apoiado pela Assespro-Paraná, o advogado Juliano Lirani esclareceu pontos polêmicos sobre a tributação de empresas prestadoras de serviços, especialmente no setor de tecnologia da informação. Veja as dicas apresentadas no programa de tv Valor Agregado.

Compartilhar

A geração de riqueza e bem-estar social exige parcerias entre universidades e empresas

Por Filipe Cassapo

Para definitivamente mudarmos de rumo em direção a uma sociedade mais justa, e rica em oportunidades para todos, não podemos mais perder tempo na busca constante de novas razões para frear as parcerias entre universidades e empresas
Nos últimos 10 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil não tem conseguido sair da casa dos 0,7 pontos, com crescimento relativo de apenas 5% em uma década. Multiplicam-se os debates sobre a necessidade de aumentarmos a geração de riqueza, por meio da descomoditização da nossa pauta de exportação, mas nenhuma politica, nenhuma iniciativa focada e contínua, tem sido de fato implementada para transformar o discurso em prática. Ao contrário, parecemos estar constantemente à busca de qualquer exemplo contraprodutivo, para justificar a criação de novas regras que engessarão e frearão mais ainda a relação entre a Academia e o Setor Produtivo, reduzindo desta forma a nossa capacidade de transformar conhecimento em produtos, processos e serviços que, por sua vez, gerarão riqueza, renda e bem-estar, na medida da sua absorção pela sociedade.
Todos sabem que, para gerar riqueza e crescimento social, não basta o Brasil representar 2,7% da produção científica mundial, não é suficiente gerar cerca de 53 mil artigos acadêmicos de alto impacto por ano. Essa capacidade de produção científica, não tão distante dos 64 mil artigos produzidos pela Coreia do Sul, não prescinde da necessidade definitiva de consolidar um diálogo produtivo, ético e de ganhos mútuos, entre as universidades e as empresas. A relação entre a Academia e o Setor Privado deve ser pautada pela Inovação, ou seja, pela transformação dos avanços científicos em ganhos econômicos, que necessariamente ocorrem na medida do crescimento competitivo do Setor Produtivo.
Comprometer apenas 1,24% do Produto Interno Bruto Nacional em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), obviamente, não é suficiente para um país como o Brasil, ainda mais se relembramos que a fatia do protagonismo privado está em declínio nos últimos 10 anos, sendo atualmente de 43% do total investido. Nenhum país desenvolvido no mundo encontra-se em uma situação em que investimentos públicos em P&D, que são obviamente voltados à pesquisa universitária, superam investimentos privados, transformando tal pesquisa básica em aplicações voltadas à geração de negócios. Em nenhum país desenvolvido a proporção de pesquisadores inseridos em atividades empresariais é menor de que 50%, mas no Brasil, tal fatia tem regredido de 40,6% em 2000, para o índice muito preocupante de 25,9% em 2010.
O que mais precisamos esperar para reagir com coragem e determinação? Que a nossa balança comercial seja tão deficitária, em função da importação de produtos de alta tecnologia, que não exista então mais nenhuma possibilidade de gerar e distribuir riqueza para todos, entrando em uma crise econômica e social que não possa ser revertida por muitos anos? Não existe mais tempo a perder, com novas razões de distanciar a Academia do Setor Produtivo. Necessitamos nutrir a cultura da parceria entre universidades e empresas, além de, juntos, acelerarmos e desburocratizarmos os instrumentos que permitam o desenvolvimento de projetos concretos entre o pesquisador e o empresário, para o benefício mútuo destas atividades humanas absolutamente necessárias e complementares, e para o benefício definitivo da sociedade paranaense e brasileira.

Por Filipe Cassapo, gerente do Senai Centro Internacional de Inovação

Fonte: Agência Fiep

Compartilhar