Maringá recebe DevOps Day pela primeira vez

Entre os dias 23 e 24 de março, a cidade de Maringá será o epicentro do desenvolvimento de software brasileiro e palco da sétima edição do DevOps Day, com apoio do Sebrae Maringá e da Sofwtare by Maringá, entidade que reúne empresas do setor de TI de Maringá e região.

O evento apresenta um conjunto de práticas para desenvolver aplicações e serviços de maneira automatizada, ágil e segura. Essas práticas chamadas “DevOps” (desenvolvimento e operações de infraestrutura) e são adotadas por grandes empresas e organizações como Google, Amazon, Netflix, startups. O primeiro DevOpsDays Maringá traz profissionais de impacto internacional com objetivo de despertar o interesse de quem não conhece DevOps e discutir os assuntos por meio de palestras.

No dia 22/03, a Software by Maringá será responsável pela realização de uma mesa redonda entre representantes do setor de TI da cidade e os principais palestrantes do DevOps, inclusive o Keynote Rafael Peregrino, convidado internacional e diretor de operações do Linux Professional Institute (LPI) para a América Latina e Caribe.

Programação:

Primeiro dia, 23/03/18:

9:00-20:00 – Recepção e Credenciamento
20:00-20:15 – Abertura
20:15-21:15- Keynote Rafael Peregrino

Segundo dia, 24/03/18:

08:00-09:00 – Recepção e Credenciamento
09:00-09:50 – André Noel – Devops: O Que São? De Que Se Alimentam? Eles Precisam De Salário?
09:50-10:15 – Felipe Rossi – Cloud Publica 100% opensource Felipe Rossi – Cloud Publica 100% opensource
10:15-10:40 – Pedro Henrique Mázala Machado – “Na minha máquina funciona!” – como nunca mais ouvir essa frase
10:40-11:10 – Coffee Break
11:10-12:00 – Fernanda Machado – Testes de Performance with JMeter and Jenkins
12:00-13:30 – Lunch!
13:30-14:20 – Everaldo Canuto – Infraestrutura barata e eficiente
14:20-15:10 – Gustavo Biondo – Provisionando sua infraestrutura com Ansible um case de sucesso
15:10-15:40 – Coffee Break!
15:40-16:40 – Bruno Dantas – DevSecOps: Adotando uma cultura de segurança ágil
16:30-17:20 – Gustavo Lichti – Problemas!? Oba!
17:20 – Encerramento

DevOpsDays Maringá

Dias 23 e 24 de março de 2018

Sebrae Maringá, Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 1116 – Zona 7

Programação: www.devopsdays.org/events/2018-maringa/

Inscrições: www.devopsdays.org/events/2018-maringa

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Maringá destina área para a criação de um Parque Tecnológico

Por meio de um trabalho coordenado pelo Setor de TI de Maringá e região, juntamente com o apoio da Sociedade Civil Organizada, foi dado mais um passo na conquista de um sonho para o setor: um local para instalação de um Parque Tecnológico para as mais de 400 empresas do ecossistema de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) em Maringá e região.

No dia 07 de março, o prefeito de Maringá, UIisses Maia, assinará decreto de destinação de área para instalação de um Parque Tecnológico, em uma área de aproximadamente 120 mil metros quadrados. Além das empresas, instituições de ensino também serão contempladas, aproximando os novos talentos do mercado de trabalho.

O espaço deve contar com espaço para participação de universidades, por meio centros de pesquisas e inovação, ambientes de co-working voltados para o desenvolvimento de startups, espaços de criação como FabLab, áreas comuns de alimentação e estacionamento, creches, locais para reuniões, debates e treinamentos.

Para Franz Wagner Dal Belo, diretor de Inovação Tecnológica da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Maringá, “o setor tecnológico maringaense vem crescendo muito nos últimos anos e nada mais justo que a prefeitura oferecer condições para aumentar ainda mais este crescimento. O objetivo é que o parque se torne uma referência para todo o país, além de elevar ainda mais o aumento de ISS para a cidade por meio da criação de novas empresas. Agora as empresas e instituições de um mesmo setor vão ter uma casa para chamar de sua e poderão explorar essa proximidade para criar projetos ainda mais inovadores”, explica Dal Belo.

Para se ter uma ideia sobre o aumento da arrecadação de ISS, em 2012, o faturamento do setor foi de R$ 83.275.820,38 com arrecadação R$ 1.870.442,41, representando 2,69% da arrecadação de ISS do Município. Em 2017, com faturamento de R$ 802.775.704,00, o ISS do setor de TI representou 10,77 % da arrecadação de ISS do Município. A previsão do setor de TI para 2018 é alcançar a cifra de R$ 1 Bilhão em faturamento na economia de Maringá e 13% do faturamento do ISS.

Para Rafaela Campos, presidente da Software by Maringá, entidade que reúne empresas do setor de TI de Maringá e região, “a iniciativa marca o reconhecimento da força do setor que conta com mais de 4 mil pessoas trabalhando no desenvolvimento de softwares e em todos os demais segmentos ligados à tecnologia da Informação. O objetivo é reunir as empresas de TI em um mesmo espaço físico, onde será possível ampliar ainda mais o segmento de tecnologia da cidade”.

Na ocasião, o prefeito de Maringá, demais autoridades e empresários do setor, estarão presentes no local para lançamento da pedra fundamental.

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SetaDigital apresenta tecnologias para a gestão de lojas de calçados durante a 40 Graus

A SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista, leva para a 40 Graus, feira de calçados e acessórios para lojistas, suas tecnologias de gestão que atuam em processos chaves do setor, tais como compras, estoque e vendas. O evento acontece de cinco a sete de março em Natal, no Rio Grande do Norte.

Há 12 anos estudando e desenvolvendo soluções que apoiam o varejo de calçados, contando inclusive com um loja laboratório – a Sapati – Sapataria Inteligente – para testar suas novidades, a SetaDigital entende que uma das principais dores dos lojistas está relacionada ao acúmulo de estoques em suas lojas devido às dificuldades no planejamento de compras, que interfere diretamente nas vendas. “A consequência deste cenário é um fluxo de caixa apertado, que prejudica o resultado do negócio”, explica o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel,

Pensando em melhorar este gargalo, a companhia propõe aos lojistas uma revisão dos principais processos do negócio com a inserção de tecnologias que apoiem a gestão, entre elas o elas o SetaApp Inventário. O aplicativo realiza a contagem de produtos no estoque por meio da câmera do celular ou de um leitor de código de barras bluetooth. O diferencial da aplicação é que, por ser integrada ao sistema de gestão empresarial da SetaDigital, é possível exportar o inventário para o ERP e acertar o estoque com um clique. Além disso, agiliza e facilita a contagem de estoque.

Para a frente de loja, a solução apresentada para agilizar o processo de venda e diminuir ou extinguir as filas dos caixas é o SetaApp Pré-Venda. O aplicativo dinamiza o processo de vendas para pagamentos em dinheiro ou pode ser finalizado no próprio app no caso de pagamentos com cartão.

Outra ferramenta de gestão apresentada pela Seta é o SetaApp. O aplicativo que permite demonstrar as análises de vendas e compras para a tomada de decisão no momento da compra dos calçados, tendo como diferencial a possibilidade de salvar a consulta off-line dentro do próprio aplicativo. Algumas possibilidades de análises são: vendas e compras por loja ou grupos de lojas; itens vendidos e comprados; ticket médio; total e markup das vendas por vendedor; vendas e compras por ano ou mês, entre outras.

“A partir da nossa loja laboratório entendemos melhor as dificuldades dos lojistas, propondo as ferramentas exatas para ajudá-los a encontrar soluções de forma mais fácil, com foco em produtividade e melhores práticas”, finaliza Kichel.

40 Graus – Feira de Calçados e Acessórios

Quando: De 05 a 07 de março de 2018

Horário: das 10h às 18h

Local: Centro de Convenções de Natal

Endereço: Av. Sen. Dinarte Mariz, 6664-6704 – Ponta Negra, Natal – RN

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Os diferenciais das empresas do Vale do Silício – Por Alexandre Slivnik

No Vale do Silício, apresentar somente uma ideia brilhante não vale nada. O que conta, é demonstrar a ideia já em execução, qual será o seu impacto e como se dará a sua viabilização. Qualquer negócio que você queira criar, deve começar a resolver um problema para alguém. Quanto maior o problema, maior sua empresa poderá ser. O dinheiro é o último item deste processo. Primeiro tenha o projeto, execute, capilarize e só então busque investimentos para globalizar.

Um dos segredos desse lugar brilhante é compartilhar. A medida que fazem isso, recebem como moeda de troca o conhecimento, inclusive com os concorrentes. E, por esse motivo, escutam todo mundo, mas sempre levando em consideração a intuição, que nada mais é do que a junção de momentos e aprendizados que se adquirem ao longo da vida, algo fundamental para a tomada de qualquer decisão.

Em um ambiente colaborativo, quanto mais compartilhamentos e ajuda ao próximo, as chances de crescimento aumentam de forma significativa. Basta olharmos para as chamadas empresas disruptivas. Esse “rompimento com o mercado tradicional” acontece quando são oferecidos melhores serviços por menores preços, assim como já ocorre com o Netflix, Uber, Airbnb eWhatsApp. Por isso que a “rebeldia” (querer fazer diferente), conhecimento e capital são os três pilares fundamentais que possibilitarão novas alternativas de consumo.

O mundo está mudando em uma velocidade nunca antes experimentada. Pesquisas indicam que cerca de 65% das crianças da educação básica hoje trabalharão em profissões que ainda não existem. Pense como isto pode impactar diretamente todas as referências de empregos bem-sucedidos que a população em geral leva consigo.

A empresas tradicionais que se cuidem. Essas, devem se preparar cada vez mais para ofertar e criar uma fantástica experiência. Sem um envelope sedutor, o consumidor não o considerará “prime” e com apenas alguns “cliques”, vai para o concorrente.

A perenidade tão sonhada e desejada só virá se o gestor souber os caminhos da fidelização, item fundamental para sobreviver em um mundo em que cada vez mais a diferença no relacionamento com o seu cliente se torna fator de decisão para a aquisição produto ou serviço.

E quem faz a mágica acontecer? A orquestra tocar em harmonia? As companhias prosperarem? O colaborador. Mantenha a equipe engajada, dê voz e ouvidos afinal as pessoas gostam e precisam ser ouvidas. Assim como os grandes nomes do Vale do Silício, invista em capital humano, não apenas com técnicas de atendimento e sim, no comportamento fazendo com que eles estejam prontos para exceder as expectativas dos seus clientes.

Soma-se a isto uma cultura forte, construída através de um DNA muito bem definido e, principalmente, disseminado entre todos. Encontrar e manter novos talentos tem se tornado um desafio para os gestores. Para superá-lo, algumas empresas estão apostando no intraempreendedorismo, que permite que o colaborador tenha projetos pessoais paralelos para se inspirar. Acredito e recomento fortemente. Particularmente, não acredito em separação de vida pessoal e profissional. Hoje, nossas “vidas” estão conectadas, e essa mescla é uma tendência e, melhor, propicia resultados extraordinários!

Se essa totalização de fatores não acontecer, não adianta investir milhões em marketing e ter muitos clientes no curto prazo. Essa empresa, possivelmente, morrerá em breve. É preciso tirar verba de marketing e investir em fidelização, pois somente assim, a empresa terá resultados sustentáveis e crescimento no médio e longo prazos!

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude.

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Fórum de Cidades Digitais do Oeste do Paraná reúne 40 municípios em Guaíra

tecnologia,

Gestores públicos de 40 municípios participaram nesta quinta-feira (22), em Guaíra, do III Fórum de Cidades Digitais do Oeste Paranaense, promovido pela Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura de Guaíra, para compartilhar informações e modelos que resultem em eficiência de gestão e melhor atendimento à população. Com a tecnologia necessária para fomentar a economia, a tendência dos municípios é cada vez mais apostar na inovação. No Oeste do Estado, um levantamento da RCD confirma a opinião de especialistas do encontro quando quase 80% dos prefeitos têm propostas para investir em tecnologia.

A consulta aos planos de governo, protocolados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que os prefeitos da região incluíram mais de 230 propostas para modernizar algum setor da administração pública, com destaque para Educação, com 15% do total, seguido da Segurança Pública, 12%. “Isso reflete uma demanda social na qual a prefeitura não tem mais como fugir. E aqui estamos para descentralizar esses conhecimentos, trazendo exemplos, modelos, inovações de mercado e tudo que possa colaborar para o aprimoramento de projetos e processos que já existem em determinados municípios ou aqueles que nada têm possam sair daqui com subsídios inspiradores, que possam chegar aos seus municípios sabendo com convicção o que toda a sociedade tem a ganhar com isso”, afirmou o diretor da Rede Cidade Digital, José Marinho.

Para o coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Evandro Razzoto, o fórum contribui para resolução dos problemas das cidades. “Nós apoiamos este evento porque ele leva resultados. Traz a possibilidade dos municípios do Oeste e de outros estados de conhecer um pouco melhor a sua gestão, as possibilidades e as demandas”, disse Razzoto, destacando também o papel do Estado através da atuação estratégica em governança em TIC, implantação de Parques Tecnológicos, além do suporte para levar inovação aos municípios.

Guaíra – Com uma Secretaria de Tecnologia e Informação implantada recentemente em Guaíra, o município de 33 mil habitantes vem se tornando referência após investimentos na área nos últimos anos, principalmente na Saúde. “Hoje nós temos os dados confiáveis e isso ajuda para que possamos tomar decisões corretas. Para nós esse evento valoriza o trabalho que vem sendo feito na cidade”, ressaltou o chefe de gabinete, Gileade Gabriel Osti.

Entre as próximas iniciativas do município, de acordo com coordenador de TI, Benjamin Lemes Fernandes, está a disponibilização, por exemplo, de wi-fi gratuito nos pontos públicos. “Nós temos um projeto também com a Educação para zerar a fila de vagas das creches. Nós vamos informatizar e colocar no nosso geoportal”, adiantou Fernandes. Além da cidade-sede, os modelos de Francisco Beltrão, Iguatemi e Toledo foram apresentados durante o Fórum. Na opinião do vice-prefeito de Iporã, Aristides Antonio de Campos, a troca de experiência proporcionada pelo evento irá facilitar a implantação de projetos na cidade de 15 mil habitantes e localizada na região noroeste do Paraná. “Com essa tecnologia vai ser de fundamental importância porque o crescimento do município vai ser tão grande que as despesas vão cair, além da facilidade para trabalhar com a comunicação entre os setores da Prefeitura. No meu município já está bem adiantado, mas falta aperfeiçoar. Tenho certeza que vai aprimorar mais ainda estando aqui hoje”, comentou o vice-prefeito.

O III Fórum de Cidades do Oeste Paranaense teve o patrocínio ouro da Itaipu Binacional, GOVBR e 1DOC, prata da ITVALE e da MW Microware – Dell EMC; bronze da Infonet, além do apoio institucional da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), Associação Comercial e Empresarial de Guaíra e Hotel Deville.

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TCS abre 50 vagas para programa de trainees em Londrina e São Paulo

A Tata Consultancy Service (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, está com 50 vagas abertas para seu programa de trainees em Londrina (PR) e Barueri (SP). A primeira fase do processo de contratação já teve início e deve durar até abril. Os alunos selecionados passarão por dois meses de treinamento antes de entrar diretamente nos projetos, que irão envolver diversas áreas de atuação da empresa, como: Testing, Manual and Automation, projetos de desenvolvimento (Java, Angulas JS) e Big Data.

Os candidatos precisam estar no último ano da faculdade – ou ter concluído o curso em 2017 – e ter inglês intermediário ou avançado. Os cursos buscados são Análise de Sistemas, Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Processamento de Dados. Também são imprescindíveis características como capacidade analítica, visão sistêmica, proatividade, capacidade de trabalhar em grupo e vontade de aprender.

O processo de seleção dos jovens terá três etapas. A primeira será a inscrição através do site Vagas.com no link: www.vagas.com.br/v1629849, até dia 02 de março, e contará com testes de português, inglês e raciocínio lógico. A segunda fase incluirá dinâmicas de grupo e redação (em inglês e português) na própria TCS. Já a terceira e última será um painel de entrevista com executivos da companhia.

Os selecionados serão contratados em regime CLT, com direito a vale transporte, vales refeição e alimentação, assistências médica e odontológica e seguro de vida.

“Nós estamos sempre em busca de bons profissionais com vontade de aprender e queremos investir no potencial dos jovens que estão entrando no mercado de trabalho, principalmente nesse momento de consolidação de Londrina como novo polo tecnológico do País”, explica Parameswaran R., Head de Recursos Humanos da TCS Brasil.

“Após a expansão das operações da TCS para Londrina com o novo delivery center, queremos ajudar a qualificar a mão de obra local e crescer junto com essa cidade que une qualidade de vida e desenvolvimento. Sendo uma empresa de serviços de TI, nossos negócios estão baseados na excelência de nossos profissionais; desempenho que, por sua vez, depende do investimento nas carreiras e no domínio das áreas de inovação e digital pelos mesmos”, analisa Tushar Parikh, Country Head da TCS Brasil.

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Biopark entrega prédio para UFPR e aulas iniciam nesta semana

Iniciada em janeiro de 2017, a primeira edificação do Biopark receberá os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nesta segunda-feira (19). A área de mais de 4.600 m² é primeira parte da obra que, no total, terá mais de 9 mil m2.

Todos os recursos necessários para o novo prédio, desde terreno, mão-de-obra, até materiais, foram adquiridos e contratados com doações do casal Carmen e Luiz Donaduzzi, farmacêuticos que fundaram a indústria Prati-Donaduzzi. Em 2016 lançaram o Biopark – Parque Científico e Tecnológico de Biociências, projeto idealizado por eles e que visa promover o desenvolvimento da região por meio da inovação, da tecnologia, empregos e novos negócios.

“Essa obra confirma que honramos nosso compromisso com a educação e também com a saúde da população. Acreditamos que nosso papel é contribuir com a formação das pessoas e fazer algo que beneficie a sociedade”, explica o Presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi.

A programação de início das aulas acontece no dia 19 de fevereiro, com culto multirreligioso, às 09h, e boas-vindas ao estudantes às 10h30, no Biopark. A nova sede conta com salas de aula, laboratórios, centro cirúrgico, sala de parto, enfermagem, UTI e outras unidades didáticas. O curso de medicina tem 120 alunos, 26 professores e oito servidores técnicos. “Estamos orgulhosos por ter a UFPR no Biopark, assim como os demais parceiros de alta qualidade que estamos conquistando e que também acreditam nesse projeto”, completa Donaduzzi.

Toda a execução da obra ocorreu dentro do cronograma esperado e mais de 130 colaboradores estiveram envolvidos na construção. Vale ressaltar que nenhum acidente de trabalho foi registrado período.

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Os desafios e tendências do setor de TI para 2018 – Por Tushar Parikh

Desde 2016, o Brasil vive um dos piores momentos econômicos. A crise assolou o país, o desemprego aumentou, algumas empresas fecharam, outras reduziram bastante o lucro, produções e vendas. O setor de tecnologia da informação (TI), entretanto, foi pouco impactado pela crise e continuou crescendo, contratando e recebendo demandas. Exemplo disso é que ainda em 2016, de acordo com relatório da Brasscom, o Brasil passou a ocupar a nona posição no ranking dos maiores produtores de TIC.

Para 2017, as expectativas para o mercado de TI e telecomunicações foram otimistas, com o IDC prevendo 2,5% de crescimento e o Gartner estimando um aumento de 2,9% no setor e gastos de R$ 236,1 bilhões. Segundo a 28ª Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV (2017), o ano deve fechar com crescimento de 8,1% da relação investimento/receita. As apostas para 2018 são ainda mais expressivas e de acordo com o Gartner, os investimentos globais devem atingir os US$ 3,7 trilhões.

Isso porque, hoje, é impossível imaginar o mundo sem tecnologia. ‘Ser digital’ deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade de toda empresa que deseja ter sucesso, com todas as gerações, principalmente os Millennials que são os mais exigentes. Além disso, em períodos como esse as companhias de TI ajudam outras empresas a melhorar seus resultados, reduzir custos, economizar e investir mais.

A crise ainda está presente no Brasil, porém os analistas econômicos estão mais otimistas com o retorno de crescimento do país. Até julho deste ano foi possível observar uma recuperação de 0,4% nos empregos do setor e, de acordo com o IDC, a transformação digital deverá dar o tom do mercado, o que representa uma ótima oportunidade para as empresas de outsourcing e TI crescerem.
O próximo ano será marcado por iniciativas inteligentes, inovadoras e avançadas. Diante disso, cada vez mais as empresas estão em busca de valor agregado por menos custos e as companhias de TI estão seguindo e adotando novos modelos de negócios que serão tendência em 2018 e daqui para frente. São eles:

• Inteligência Artifical – A TCS realizou um estudo que identificou que 84% das empresas consideram o uso da IA “essencial” para a competitividade, com mais 50% vendo a tecnologia como “transformadora”. A pesquisa entrevistou 835 executivos, de 13 setores da indústria, em quatro regiões do mundo. É fato que a IA está se espalhando por quase todas as áreas das empresas. Os que mais adotam a IA hoje são, como já se esperava, os departamentos de TI. No entanto, a expectativa é que o maior impacto da IA até 2020 será em vendas, marketing ou atendimento ao cliente.

• Big Data – Na indústria e no varejo crescem o uso de relatórios analíticos que auxiliam as empresas no desenvolvimento e, oferta de produtos e, serviços especializados e que o consumidor realmente precisa e quer. Por exemplo, antigamente as pessoas iam a alfaiates/costureiras para ter uma camisa ou vestido de acordo com suas medidas.
Com o crescimento da indústria, aconteceu a generalização e surgiram os grandes varejistas, que passaram a ofertar roupas em tamanho P, M, G, entre outros. Os novos consumidores são mais exigentes e voltaram a procurar por produtos personalizados. Por outro lado, eles não têm tempo ou vontade de visitar um alfaiate/costureira. E é neste tipo de cenário que entra o Big Data. As lojas já possuem as informações dos seus clientes e produzem roupas e outros produtos a partir dos dados armazenados. Para se ter uma ideia de quanto as empresas estão olhando para este ponto, a previsão é de que o mercado de Business Analytics Software cresça 4,8% em 2017, chegando a US$ 848M, segundo estudo do IDC.
Coinovação – Toda grande empresa de TI precisa entender que coinovação é essencial para o surgimento de novas ideias para criar um ecossistema. Os modelos fechados de criação de novas soluções estão mudando. Cada vez mais é preciso reunir instituições acadêmicas, startups, organizações multilaterais e clientes para originar verdadeiras sinergias e desenvolver tecnologias holísticas e processos flexíveis.

• Agile – As organizações estão adotando o método Agile para acelerar o desenvolvimento, aumentar a colaboração entre os envolvidos nos projetos e garantir resultados. Quando a velocidade é essencial e a qualidade precisa ser de primeira, a metodologia Agile se mostra como uma das melhores opções. No entanto, a implementação não é simples, são necessárias mudanças na estrutura organizacional, mindset colaborativo, novas métricas, novas habilidades e novas ferramentas. De acordo com pesquisa da TCS, essa metodologia representa 33% dos projetos e a expectativa é que, em breve, ultrapasse os 50%.

Para finalizar, o setor de TI está caminhando para ser o mais compartilhado e colaborativo possível e as empresas têm uma infinidade de possibilidades e modelos. Porém, aqueles que quiserem obter sucesso devem em especial investir em cinco importantes áreas: Mobilidade, Big Data, Mídias Sociais, Nuvem e Inteligência Artificial. São essas áreas que estão forçando os clientes a mudar suas visões de negócios e inovar cada dia mais e mais rápido.

Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios e Segment Head Latam para as áreas de Banking, Financial Services e Insurance.

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Ecossistema de startups em ascensão no noroeste do Paraná

Com mais de quatro mil profissionais e 400 empresas de desenvolvimento de software, Maringá e região vem se consolidando como um grande polo regional em Tecnologia da Informação. Neste cenário, um grande destaque é o ecossistema de startups, que vem crescendo em ritmo acelerado, segundo levantamento realizado pelo Sebrae Paraná em parceria com a Software by Maringá, entidade de reúne mais de 100 mais empresas de TI, startups e profissionais autônomos.

De acordo com Bruno Aldana, consultor do Sebrae Paraná, nunca foram feitos tantos atendimentos a empreendedores envolvidos na criação de startups em Maringá e região quanto no ano passado. O órgão foi procurado para orientar o desenvolvimento de 122 novos projetos. “Estimamos chegar a 250 atendimentos a empreendedores envolvidos com startups até o fim de fevereiro”, destaca.

Hoje o Sebrae contabiliza, no total, 209 projetos atendidos com 507 pessoas envolvidas na criação de startups. Estes números mostram que as iniciativas se proliferam num ambiente favorável, como o que se encontra na cidade e região. Mas quantidade nem sempre é qualidade e outros dados do órgão revelam que a “terra vermelha” é fértil também quando se planta tecnologia. Dos 209 projetos atendidos, 155 estão ativos e em desenvolvimento, mas 44 foram formalizados, ou seja, em plena produção, e oito projetos já recebem investimentos de fundos ou aceleradoras nas áreas de Agrotech, Health Tech, Sustentabilidade, Energia e Comunicação.

O empreendedor no norte do Paraná em números:

· O empreendedor de startup da cidade tem em média 31 anos;
· 84% homens e 16% mulheres;
· 41% já empreenderam em algum momento anterior;
· As 3 principais áreas dessas startups hoje são: Varejo, Saúde e Logística/Transporte;
· 57% dos negócios são para clientes PJ (B2B);
· 94% desses empreendedores envolvidos são graduados ou graduandos;

Para Rafaela Campos, presidente da Software by Maringá, os números mostram o resultado positivo de um trabalho conjunto de todo o ecossistema de TI para fomento das startups. “No ano passado, por meio de uma parceria entre Armazém Digital, Sicoob e Software by Maringá, lançamos a EVOA, primeira aceleradora de startups de Maringá e região, totalmente sem fins lucrativos. O projeto, tem como propósito preparar, apoiar e desenvolver empresas com potencial de crescimento exponencial para que possam receber os primeiros investimentos e assim, decolar globalmente”, explica.

“Queremos apoiar as startups e consolidar Maringá e Região como um dos quatro principais polos de TI do Brasil até 2020, sendo referência como um Ecossistema de Inovação”, declara Rafaela.

A Software by Maringá realiza encontros periódicos de empresários, promove a capacitação das empresas e dos profissionais de TI e trabalha a articulação dos demais atores do ecossistema de TI. Há cinco anos promove TICNOVA, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do sul do país, composto por palestras, minicursos e workshops para promover a integração de pessoas, incentivar a geração de empresas, produtos e serviços inovadores por meio de atualização tecnológica, difusão de tendências, aplicação de conceitos e geração de inovação.

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Internet das coisas pode ajudar a melhorar produtividade agrícola

Máquinas que se comunicam sem interferência humana, trocando dados pela rede, já são realidade no campo. E no futuro os equipamentos agrícolas terão cada vez mais sensores conectados à internet. A inteligência artificial aplicada à agricultura pode melhorar os processos produtivos e apoiar a tomada de decisão pelo agricultor, reduzindo custos e trazendo mais rendimento.

A internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) deve movimentar US$ 8 bilhões no Brasil este ano, segundo a empresa de pesquisa IDC. Para falar sobre o potencial da IoT na agricultura, a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Silvia Massruhá, participa do Fórum Mundial sobre a Internet das Coisas (The World Forum on The Internet of Things 2018 – WF-IoT), realizado de 5 a 8 de fevereiro, em Cingapura, com a palestra “Perspectivas da IoT na agricultura brasileira: da biotecnologia ao big data para a agricultura sustentável e inteligente”.

Estima-se que os objetos interconectados estão presentes em 10% dos lares brasileiros. Desde geladeiras, relógios, televisores e automóveis, há uma série de “coisas” que se conectam enviando e recebendo dados on-line. Carros autônomos, robôs e máquinas inteligentes, que conversam entre si, podem gerenciar o uso de energia e insumos, tornando o processo produtivo mais eficiente.

A aplicação da tecnologia de IoT permite fazer uma melhor gestão do uso da energia elétrica ou ainda controlar o tráfego de veículos nas grandes cidades, entre outros casos. O conceito de “smart cities” inspirou o das fazendas inteligentes. Nelas os processos de gestão e produção estão integrados. Com os sensores instalados em máquinas agrícolas, é possível obter uma série de informações do solo, por exemplo, que podem orientar as ações de correção de acidez, irrigação e plantio.

“O avanço na área de agricultura de precisão, com sensores instalados nos equipamentos e conectados em rede, indica que a agricultura do futuro deverá ser cada vez mais apoiada pelo conhecimento científico”, explica Silvia. A Embrapa Informática Agropecuária coordena o SitIoT, um ambiente baseado no modelo de inovação aberta instalado no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) para que empresas e startups possam testar suas tecnologias, sejam sensores, equipamentos, softwares, dados e modelos.

Um dos desafios da pesquisa agropecuária brasileira é desenvolver soluções de IoT para a agricultura tropical. Para isso, é fundamental estabelecer parceiras com o setor privado, de acordo com Silvia. Além de superar as dificuldades de infraestrutura e conectividade, é preciso adaptar as aplicações para a realidade do continente.

O Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado pelo governo no final de 2017, busca acelerar a implementação da IoT em quatro áreas prioritárias: cidades inteligentes, saúde, agricultura e indústria. A previsão é de que essa implementação gere um impacto de até US$ 21 bilhões na agricultura até 2025.

“A ideia é que o Brasil, além de fomentar esse mercado para ajudar o produtor rural a melhorar a sua produtividade, seja referência em IoT na agricultura tropical. Então é a internet das coisas sendo aplicada para capturar dados de drones, imagens de satélites, sensores e colheitadeiras automáticas, usando todas essas informações para melhorar desde o plantio até o armazenamento e a logística de toda a cadeia produtiva”, afirma a pesquisadora.

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Dez passos para fazer um inventário de estoque

Por Vanderlei Kichel

O inventário de estoque é uma tarefa trabalhosa e driblar os entraves deste processo só é possível por meio de planejamento. As boas práticas irão ajudar a fazer um plano de ação para facilitar a contagem dos produtos e melhorar a gestão do seu estoque a curto, médio e longo prazo.

Primeiramente, a adoção da leitura do código de barras e a organização das atividades que norteiam a contagem irão reduzir consideravelmente o tempo que você utiliza para fazer o balanço de estoque. Além disso, existem atividades que antecedem o dia da contagem que farão toda a diferença no final. Não deixe para decidir tudo em cima da hora porque a probabilidade de algo não sair como esperado é bem grande.

Listamos a seguir as dez principais etapas de um processo de contagem de estoque.

1. Decida quando o inventário de estoque será realizado: defina o dia e a hora em que a contagem será iniciada. Estas duas informações serão o ponto de partida para o resto do planejamento. Leve em consideração a quantidade aproximada de produtos que existe no seu estoque e o tempo médio gasto para contagem dos últimos anos.

2. Defina quem irá participar da contagem: leve em consideração optar por colaboradores comprometidos e preocupados em cuidar dos mínimos detalhes.

3. Crie equipes e nomeie líderes para execução de todo processo: quanto mais cabeças pensarem, melhor será o resultado. Indiferente da quantidade de pessoas que irão participar, é muito importante criar equipes e nomear líderes para o processo da contagem. Os líderes terão o papel de coordenar os times e agir como facilitadores caso alguém tenha dúvidas ou precise de ajuda.

4. Determine como e quais ferramentas irá utilizar: utilize a tecnologia para facilitar o processo, entre elas aplicativo móvel, coletor de dados (sem fio), computador com leitor de código de barras e etc.

5. Hora de organizar os produtos e o local da contagem: o estoque precisa estar impecável para a hora da contagem. Então siga esse checklist: organize o ambiente e deixe os códigos de barras visíveis de forma que favoreça a contagem; para evitar erro no inventário, certifique-se e defina como será realizada a contagem das caixas e, ou, produtos que estão espalhados pelas outras dependências da loja e verifique se os produtos com defeito devem ser contabilizados.

6. Defina por onde começar e terminar: defina uma rota para a loja e outra para o depósito; divida as equipes e qual será a rota de cada uma no balanço de estoque.

7. Demonstre e teste o processo que foi definido: teoria e prática são coisas diferentes. Então ficam as dicas: enquanto estiverem realizando a contagem, se for preciso parar, tenha como regra que seu colaborador deve colocar a mão em cima da caixa que contou por último. Outra prática válida é puxar a caixa para não correr o risco de se perder. E, não se esqueça, é importante identificar de alguma forma os lugares onde a contagem já foi realizada. Sugerimos que faça um treinamento simples e prático. Todos precisam entender o que fazer e como fazer para que o objetivo final seja atingido.

8. Está tudo planejado, agora é só executar: acompanhe durante alguns minutos cada equipe para se certificar de que tudo está indo como esperado. Se algo não está dando certo, pare, reúna algumas pessoas e encontrem uma solução.

9. Auditoria da contagem: ao finalizar a contagem do inventário de estoque, confira se todos os locais da loja e depósito estão identificados como contabilizados. Se algo passou batido, veja a equipe responsável e peça que verifiquem. Se tudo foi contado, hora de fazer a contabilização final.

10. Momento de fazer o acerto do inventário: após finalizar a contagem e auditar o ambiente, é hora de fazer os ajustes necessários no estoque. No fechamento, se ocorrerem divergências é importante fazer uma nova contagem para confirmar se a quantidade contada na primeira vez está correta. Depois disso, faça os acertos de acordo com a política interna da sua loja.

Vanderlei Kichel é CEO da SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista.

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Seis passos para implementar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação

A ESET, líder em detecção proativa de ameaças, aborda os pontos de partida para o desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), dando ênfase nos aspectos que devem ser considerados antes da implementação da ISO 27001, e que se mostrem úteis durante as fases de planejamento e operação do SGSI dentro de uma organização.

“Por ser um processo contínuo de manutenção e revisão, a gestão da segurança da informação constitui um conjunto de engrenagens compostas por diferentes fatores e elementos. De início, isso significa projetar, implementar e manter uma série de processos que permitam o gerenciamento eficiente de informações, garantindo assim integridade, confidencialidade e disponibilidade. É possível também criar um modelo próprio de gerenciamento, desde que sejam considerados todos os fatores essenciais do ciclo para que o sistema seja eficiente”, diz Camilo Gutierrez, diretor do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

Embora não haja um passo a passo sobre como implementar um gerenciamento padrão, existem fatores essenciais para uma melhor projeção dos esforços e conquista de resultados aceitáveis. Os aspectos a considerar são:

1. Apoio e patrocínio

O principal elemento que deve ser levado em conta antes da implementação é o respaldo da alta administração em relação às atividades de segurança da informação, especialmente ao iniciar a operação de um SGSI.

O suporte e o empenho desta área refletem um esforço conjunto, diferentemente de um projeto isolado e gerenciado por um único colaborador. Igualmente, a formação de estruturas complexas dentro das organizações é útil, o que permite a cooperação dos representantes de diferentes áreas em funções relevantes.

2. Estrutura para tomada de decisões

Uma boa prática é desenvolver a estrutura adequada para a tomada de decisões em torno do sistema de gestão.Com a criação de um fórum ou comitê de segurança, é possível efetivar o que foi determinado como governança da segurança da informação, ou seja, todas as responsabilidades e ações exercidas pela alta administração em termos de segurança.

3. Análise de brechas

A análise de brechas ou GAP Analysis é um estudo preliminar que permite conhecer a maneira como uma organização lida em termos de segurança da informação. Quando comparadas às melhores práticas reconhecidas na indústria, são usados critérios estabelecidos como padrões. A análise estabelece a diferença entre a performance atual e a desejada. Embora esse diagnóstico seja aplicável a qualquer norma certificável, geralmente é realizado para novos esquemas de certificação, que são os que geram mais dúvidas nas organizações, por serem novidade.

4. Análise de impacto no negócio

A análise de impacto do negócio (BIA, em inglês) é um elemento usado para prever as consequências em caso de incidente ou desastre dentro de uma organização. O objetivo principal é fornecer uma base para identificar os processos críticos para a operação de uma organização e a priorização desse conjunto de processos, seguindo o critério de quanto maior o impacto, maior será a prioridade.

5. Recursos, tempo, dinheiro e pessoal

Com base nos resultados da análise, é possível estimar os elementos necessários para a implementação da ISO / IEC 27001. No caso do primeiro ciclo de operação, recomenda-se um período com menor carga de trabalho para implementação, permitindo planejamento adequado ou, se necessário, a contratação de novos funcionários focados nesta tarefa.

É recomendável que o tempo dedicado ao sistema de gerenciamento não exceda um período superior a um ano antes do primeiro ciclo estar completo, devido a diferentes razões, como mudanças contínuas nos riscos, alteração das prioridades da administração em relação a proteção de ativos, aparição de novas ameaças, entre outros.

6. Revisão dos padrões de segurança

É necessário conhecer a ISO / IEC 27000, que permite entender os princípios sobre os quais a implementação de um ISMS se baseia.

A ISO / IEC 27000 contém o glossário de todos os termos utilizados na série 27000, um resumo geral desta família de padrões, bem como uma introdução ao SGSI. Cada implementação é diferente devido às condições, necessidades e recursos de cada organização. No entanto, esses elementos podem ser aplicados de forma geral, uma vez que os padrões definem o que deve ser feito, mas não a maneira de fazê-lo.

“Por meio das melhores práticas da indústria e do consenso de especialistas no assunto, estes elementos podem ser essenciais para o sucesso da iniciativa de operar e manter um SGSI dentro da empresa, com o objetivo de proteger informações e outros ativos”, conclui Gutiérrez.

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